Parecendo mineiro, sem alarde e oba-oba, o Fluminense deixou seus conterrâneos para trás. É o único do Rio mantendo visibilidade internacional em 2018. Enfrentará o Nacional do Uruguai nas quartas de final da Copa Sul-americana e, sem exagero, já enxerga o título continental no observatório das Laranjeiras. O tricolor sorri e tem dinheiro no caixa.
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A definição do Grêmio, Palmeiras, Boca Juniors e River Plate como semifinalistas, poderá repetir uma rara decisão na história da Copa Libertadores da América. Nas semifinais, inicialmente previstas para 23 e 30 de outubro, jogarão River Plate x Grêmio e Boca Juniors x Palmeiras.
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Logo, a final tanto poderá reunir Boca x River como Palmeiras x Grêmio. Faz tempo que não acontece uma decisão entre dois times de um mesmo país. Em 2002, o Olímpia derrotou os gaúchos na semifinal e impediu uma final entre os brasileiros Grêmio e São Caetano.
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Só três anos depois uma final voltou a ser feita pelos clubes do mesmo país. Naquele ano de 2005, o São Paulo derrotou Atlético-PR na final obtendo a inédita conquista e o tricampeonato continental.
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Além do fato histórico, o incomum deste ano está no peso dos clubes que disputarão os jogos semifinais. O Palmeiras, embalado pela ótima campanha no campeonato brasileiro, chega à penúltima fase da Libertadores depois de 17 anos. Grêmio e River Plate, um deles poderá ser coroado com a taça de tetracampeão.
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Os argentinos, aliás, chegam à semifinal pela décima oitava vez, o que é uma experiência e tanto. O Grêmio, atual campeão da Libertadores, possui seu atacante Everton entre os goleadores do torneio. O Boca, este ano o mais fraquinho dos quatro, possui méritos incontestáveis.
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Maior campeão da história da Libertadores, o Boca é imbatível na hora da catimba e sabe como ninguém enfrentar times brasileiros. Por essa razão o Palmeiras precisa saber qual o remédio para bloquear uma enfermidade crônica: em 17 confrontos do tipo mata-mata com brasileiros, o Boca venceu 14. O Cruzeiro não descobriu e voltou pra casa. E quase enfarta o Mano Menezes.
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Neste final de semana na praia de Sarigerme, em Mugla, Turquia, está sendo disputado o Campeonato Mundial de Beach de Wrestling 2018. Três lutadores representam o Brasil no torneio: Kamila Barbosa até 50kg e Camila Fama até 60kg no wrestling feminino e João Victor Silva até 70kg no wrestling masculino. Mais de 150 atletas de 16 diferentes países medem forças nas areias da praia turca. A partir do ano que vem, o beach wrestling terá um cronograma de competições no calendário anual da United World Wrestling.
Hoje à noite o Estádio Nilton Santos deverá estar lotado, quando Botafogo e Bahia se enfrentarem pela Copa Sul-Americana, na partida decisiva das oitavas de final. No primeiro jogo, em Salvador, o Bahia venceu por 2 a 1. Mas não é uma vantagem tão significativa porque o gol do Botafogo, fora de casa, foi muito importante.
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É uma pena que Erik não possa jogar, uma vez que anteriormente ele já havia sido inscrito na sul-americana pelo Atlético Mineiro. Desde que chegou ao Botafogo, Erik soma um gol, três assistências e uma decisiva contribuição para aumentar o poder ofensivo. Antes o ataque tinha a média de 0.90 gol/jogo e agora está com a média de 1,42 gol/jogo.
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Botafogo e Fluminense são os únicos clubes que continuam a representar o futebol do Rio de Janeiro em eventos continentais este ano. Amanhã será a vez do tricolor confirmar sua autoridade internacional, passando para as quartas de final da Copa Sul-americana.
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Como venceu o primeiro jogo no Equador por dois a zero, sua missão será menos espinhosa. Se na opressora altitude de Quito o Deportivo Cuenca foi derrotado, dificilmente será um adversário poderoso no Maracanã. O problema do Fluminense está nos próximos jogos.
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Avançando para as quartas de final da Sul-Americana, as datas previstas pela Conmebol para a realização dos jogos são os dias 23, 24 e 25 de outubro. Ocorre que, no dia 24, o fundador do Pink Floyd, Roger Waters, realizará um show no Maracanã. Como a adaptação do estádio é feita antes, é possível que também o jogo contra o Altético Mineiro, dia 21, não seja por lá.
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Fica o palpite para escolher o Raulino de Oliveira. Um bom marketing levará uma legião ao estádio em Volta Redonda que tem ótimo gramado e custo operacional muito menor. Até lucro financeiro dará. Além disso, servirá para mostrar que os torcedores cariocas são tão bons como os paulistas na hora de apoiar seus clubes fora do Rio.
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Viajaram ontem para a Argentina, os jovens brasileiros entre 15 a 18 anos que participarão dos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude de 2018. Em Buenos Aires, a delegação brasileira terá 79 atletas competindo em 24 modalidades. No total do evento estarão em ação aproximadamente quatro mil atletas de 205 países para a disputa de 36 modalidades e 280 provas. Além das competições esportivas, o evento terá uma programação educativa e cultural oferecida pelo Comitê Olímpico Internacional.
Numa partida cheia de cartões amarelos – foram seis: Neymar e Miranda; Leandro Paredes, Giovani Lo Celso, Renzo Saravia e Rodrigo Battaglia, distribuídos não necessariamente na ordem citada, o Brasil venceu a Argentina por um a zero e conquistou a taça Super Clássico, na última data Fifa de outubro.
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Brasil e Argentina são notoriamente adversários permanentes na luta pela supremacia do futebol sul-americano. A pegada mais forte no duelo de ontem, em Jidah, na Arábia Saudita, só se explica pelo exibicionismo excessivo de Neymar e o desejo dos novos jogadores mostrarem que foi boa a escolha deles na sucessão das gerações portenhas.
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De fato, Messi, Mascherano, Agüero, Higuaín e Di Maria, craques famosos e consagrados, foram substituídos por novos talentos chamados pelo novato Lionel Scaloni, técnico interino que pode ser fixado no cargo com a missão, entre outras, de fazer esquecer o grande fiasco do seu antecessor Jorge Sampaolini.
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De certa forma, Tite fez coisa parecida. Nem tanto por ter escalado novos jogadores, caso do Arthur e do Richarlyson. Marcelo não jogou porque está machucado. Douglas ficou de castigo por ter cuspido em um adversário. A novidade do técnico brasileiro esteve mais presente na formação tática da equipe, o que parece não deu muito certo.
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Tite escalou dois atacantes – Roberto Firmino e Gabriel Jesus. Foi horrível. Firmino não era devidamente municiado o que é fatal para um centroavante. Gabriel Jesus, por sua vez, confuso no que efetivamente deveria fazer e, por isso, não fazendo nada de importante, acabou substituído.
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A entrada de Richarlyson com a mesma função resultou na continuação do problema. Com exceção de um único lance isolado, protagonizado pelo ex-atacante do Fluminense que recebeu quase na entrada da pequena área, mas chutou para fora, os brasileiros dominavam o meio campo adversário sem uma conclusão satisfatória.
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Tite é inteligente e certamente percebeu que o quatro-quatro-dois precisa ser remodelado. Tanto que o gol da vitória brasileira, em cobrança de escanteio, foi feito por um zagueiro. Tite também precisa colocar a mão no ombro do Neymar e lhe falar baixinho: “– você é ótimo, mas está driblando além da conta.”
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Brasil e Rússia decidem amanhã, quinta-feira, a medalha de ouro do Futebol de Salão dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018. Para chegar à decisão, os brasileiros tiveram que superar os atletas argentinos por 3 a 2, na semifinal, na segunda-feira e aprender a superar fortes pressões. Na véspera da partida, foram reunidos dentro de uma sala da Vila Olímpica, com os olhos fechados e ouvindo uma gravação da torcida argentina cantando em alto volume. Foi uma terapia da área de Preparação Mental do Comitê Olímpico do Brasil sob orientação da psicóloga Alessandra Dutra. Deu certo!
Até o fechamento desta coluna, as últimas eleições no Vasco da Gama tinham sido anuladas pela Justiça. A juíza tabelar Glória Heloiza Lima da Silva, marcou novas eleições para o final deste ano e janeiro de 2019 mantendo, interinamente, Alexandre Campello como presidente.
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O Flamengo também pisa na brasa incandescente. Chamuscado em duas seguidas desclassificações – Copa Libertadores e Copa do Brasil tentará evitar queimaduras mais dolorosas como as de terceiro grau. A receita prescreve vencer o Campeonato Nacional. E a nova panaceia se chama Dorival Junior.
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Se no gramado do futebol o Flamengo está mal de títulos e o Vasco está mal de defesa e paz, no tatame o judô brasileiro está pior. No campeonato mundial, encerrado quinta passada, o Brasil teve sua pior participação em mundiais de Judô desde 2009. A seleção nacional conquistou apenas a medalha – de bronze, de Érika Miranda na categoria até 52kg.
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O pífio desempenho preocupa porque faltam apenas um ano e dez meses para os Jogos Olímpicos de Tóquio. E bota preocupação nisso quando sabemos que o judô é esporte fundamental para o desempenho olímpico do Brasil, sendo das poucas modalidades que distribuem muitas medalhas e que tem no Brasil uma potência.
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Com duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Botafogo está distante desse baixo astral. E alegre, porque Jefferson treinou com luvas na sexta-feira, tentará vencer o São Paulo neste domingo, no Nilton Santos. Com um time que terá a volta de Renatinho, de Marcos Vinícius e possivelmente de Gatito Fernandes.
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O Fluminense também está feliz. Com louvor, venceu o Deportivo Cuenca na altitude de Quito e avança na Copa Sul-Americana. Com brilhantismo, derrotou a Chapecoense em Santa Catarina e se afastou da perigosa zona do rebaixamento. Se vencer o Grêmio hoje à tarde ficará em estado de graça.
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Ontem a seleção brasileira venceu a seleção dos Estados Unidos por três sets a zero e se classificou em primeiro lugar no seu grupo para as semifinais do Campeonato Mundial de Vôlei. A vitória brasileira quebrou a invencibilidade norte-americana no torneio. A equipe brasileira volta à quadra neste sábado, dia 29, enfrentando a seleção da Sérvia pela semifinal. Em decisão idêntica duelam Polônia x Estados Unidos.
Tite tem razão quando afirma ser necessário dar oportunidade, saindo da mesmice de continuar apostando sempre nas mesmas alternativas. Especialmente se referidas alternativas já foram testadas e o fulgor que aparentavam era, apenas, brilho de fina camada de verniz sobre conteúdo fosco.
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De fato, não tivesse a civilização humana o bom senso de mudar, ainda estaríamos encantados com a invenção da roda quadrada. Ai está, porque merece aplausos a decisão do treinador Tite e da sua comissão técnica, ao anunciar, ontem, a lista dos jogadores convocados para os próximos amistosos da seleção brasileira em outubro.
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Tite trocou nove jogadores na lista dos vinte e três convocados. Pela primeira vez, quatro deles vestirão orgulhosamente o uniforme brasileiro: o goleiro Phelipe, da equipe sub-20 do Grêmio; o zagueiro Pablo, do Bordeaux; o volante Walace, do Hannover 96; o atacante Malcom, do Barcelona.
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Em um país que tentam colocar de cabeça para baixo, Tite e sua comissão técnica também deixam claro que valores éticos e morais são indispensáveis. O exemplo veio com a exclusão de Diego Costa da relação. Na semana passada, durante uma partida na Europa, o jovem e talentoso jogador tolamente agrediu um adversário e ainda deu uma cusparada no rosto do rival.
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Como auxiliar eletrônico das arbitragens, o VAR ainda dará muito que falar, até se tornar uma ferramenta efetivamente precisa e impecável na elucidação dos lances polêmicos. O caso da expulsão de Dedé, na partida entre Cruzeiro e Boca Juniors pela Copa Libertadores, confirma a pouco animadora realidade.
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O volta-redondense Dedé não teve intenção agressiva ao se chocar com o goleiro adversário; foi uma casualidade tanto que nenhum jogador do time argentino se manifestou em defesa do companheiro.
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Dedé não tem apetite desumano pela canela alheia e muito menos aprecia massa encefálica. Bem diferente do árbitro Eber Aquino, que possui a média de quase sete cartões nesta edição da Libertadores. Precisamente, 41 em seis jogos apitados. Se Mário Vianna fosse vivo certamente já lhe teria dado o clássico apelido de soprador de apito.
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Ontem, a seleção brasileira venceu a Austrália na abertura da segunda fase do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino, por três sets a zero, com as parciais de 25/21, 25/22 e 25/15. Disputada em Bolonha, na Itália, foi a quinta vitória dos brasileiros em seis duelos. Neste sábado a seleção enfrenta a Eslovênia. A partida será às 15h30, horário de Brasília, com transmissão ao vivo do canal SporTV 2. A seleção brasileira é tricampeã mundial: em 2002, 2006 e 2010.
Ao ser entrevistado pela Rede Globo, logo após o término da partida entre o Bahia e o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, Felipe Melo dedicou o gol feito por ele – salvando o Palmeiras de uma derrota – para Jair Bolsonaro: – “Esse gol vai para nosso futuro presidente, o Bolsonaro. É muito importante seguir nessa sequência de não perder”.
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A declaração virou assunto nacional, recebendo aplausos dos correligionários e a insatisfação dos adversários do presidenciável, o que é natural. Artificioso foi e é o fato de parte da mídia ter passado a hostilizar o atleta, insinuando a possibilidade do volante vir a ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela manifestação.
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Curioso que assim tenha sido, uma vez que não existe nenhum artigo no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que impeça um atleta de manifestar sua opinião política. Mas, alimentada por um revanchismo tolo e uma frágil linha de argumentação, a Procuradoria do STJD diz temer que a atitude de Felipe Melo vire rotina entre os jogadores.
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Pendurados no estribo da fama que o assunto provoca, pseudos magistrados, cujas imaginadas togas mais se parecem com o lenço do Chapeuzinho Vermelho, apontam até o artigo do enquadramento: o jogador do Palmeiras pode ser incluído no artigo 258 do CBJD que prevê punições de até seis partidas nos casos de condutas disciplinares ou antiéticas não esclarecidas no código.
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Os que pensam punir Felipe Melo sugerem que estamos diante de dois brasis dentro de um único Brasil, cada um deles com interpretações próprias sobre legalidade, licitude, honradez e outros bichos. O certo e o errado se transmutam, dependendo do lado em que a pessoa está.
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Em um Brasil, o cidadão público como jogador de futebol não tem direito à opinião própria. Ele é igualzinho àquele trio dos macaquinhos em que um não vê, outro não fala e o terceiro não ouve. No outro Brasil, porém, cidadãos públicos como cantores e artistas em geral, têm direito e até são remunerados por suas opiniões próprias divulgadas na mídia.
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Tem razão meu amigo Galvão Bueno quando pergunta: Arnaldo, isso pode, Arnaldo? E o bom, experiente e equilibrado Arnaldo responde: – a regra é clara e igual para todos.
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Ontem/terça/18, o Brasil enfrentou e venceu a China pela última rodada da primeira fase do Campeonato Mundial de vôlei masculino, na Itália/Bulgária. Vitória por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/22 e 25/17. Com o resultado e a vitória da França sobre o Canadá, os brasileiros terminaram a primeira fase em primeiro lugar, empatados com os holandeses em número de pontos ganhos, mas superiores no saldo entre sets ganhos e perdidos.
A seleção brasileira de futebol encerrou ontem sua rápida excursão pelos Estados Unidos, aproveitando a janela da data Fifa para os selecionados nacionais. Como o jogo foi à noite, quando esta Coluna já foi enviada para o jornal, não dá para comentar tudo que aconteceu, exceto sob um aspecto.
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Ontem atuou como titular o zagueiro Dedé, nascido e criado em Volta Redonda, exportado para brilhar entre os craques brasileiros. Fato que é uma alegria para nossa região, há mais de meio século sempre representada por um filho ilustre na composição da seleção mais vitoriosa do futebol mundial.
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Na seleção brasileira dos anos 50 do século passado, brilhava Jair Rosa Pinto/Barra Mansa/Quatis/21 de março de 1921. Com sua agilidade e o chute potente, por questão de segundos quase o Jajá de Barra Mansa, como era conhecido, se tornou o herói brasileiro na Copa de 1950.
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Nas seleções seguintes, Antônio Evanil da Silva – Coronel/Barra Mansa/Quatis/27 de janeiro de 1935 e Paulo Ângelo Valentim – Paulinho Valentim/Barra do Piraí/20 de novembro de 1932, eram os protagonistas. Na decisão do Campeonato Sul-americano de seleções, em 1959, em Buenos Aires, na partida contra a seleção do Uruguai, durante uma briga generalizada, no melhor estilo Maguila e Mike Tyson os dois salvaram Didi, Bellini e outros companheiros da fúria celeste.
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Cláudio Adalberto Adão – Cláudio Adão/Volta Redonda/2 de julho de 1955, atuou em dezenas de clubes e na seleção brasileira olímpica. Ele faz parte de uma geração de craques como ele, infelizmente afogada no mergulho da seleção brasileira no mar do ostracismo após o tricampeonato mundial de 1970.
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Wanderley Alves de Oliveira – Deley/Volta Redonda/28 de agosto de 1959, foi outro craque tragado neste cenário da seleção nacional que durou 24 anos até o tetracampeonato de 1994. Ainda assim, com seus passes perfeitos, nos oito jogos em que atuou teve o saldo de 6 vitórias, um empate e uma derrota, incluída uma vitória sobre o Uruguai em 1984.
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Embora não tenha nascido por aqui, Osmar Donizete Cândido – Donizete Pantera/Prados/MG/24 de outubro de 1968 é cria do Volta Redonda. Atuou pela Seleção Brasileira entre 1995 e 1998. Estava para ser chamado para a Copa do Mundo na França. Zagallo preferiu levar um volante no lugar do atacante Romário. O destino, quem sabe, tirou-lhe a chance de entrar no lugar de Ronaldo na decisão contra a França.
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Felipe Melo de Carvalho – Felipe Melo/Volta Redonda/26 de junho de 1983/titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010, hoje joga no Palmeiras. Ramires Santos do Nascimento/Barra do Piraí/24 de março de 1987, seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, joga atualmente na China e negocia o retorno a Portugal.
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Tomara que Dedé tenha brilhado na partida da seleção brasileira. Será uma alegria para todos nós, mas uma tristeza nostálgica para os vascaínos. Afinal, 5 desses craques jogaram no Vasco. Infelizmente, hoje em dia, um clube onde o time principal não é favorito nem em coletivo do treinamento.
Quando D. Pedro I às margens do Rio do Ipiranga, em São Paulo, ergueu a espada e proclamou o grito pela independência do Brasil do Reino de Portugal, nem podia imaginar o que isso representaria no futebol, além de fixar no brasileiro o sentimento de patriotismo por sua terra mãe.
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Mas foi o que aconteceu. Além de 7 de setembro ter se tornado a data mais forte do nosso nacionalismo, virou nome de rua, praça, avenida, prédio, escola, hospital, viaduto e também se tornou nome de clube futebol. Entre os mais famosos está o Sete de Setembro de Belo Horizonte, criado em 1913.
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O Tigre da Floresta, Rubros ou Sete, foi protagonista no futebol de Minas Gerais durante muito anos até perder a autonomia do Estadio Independência, que era seu, e fazer a fusão com o América Mineiro.
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Pelo Brasil afora, centenas de outros clubes, perto de mil deles, se chamam Sete de Setembro e disputam variadas divisões nos estados e cidades onde estão registrados. Sem dúvida, 7 de setembro cristaliza o sentimento de união, esforço e coragem e outros adjetivos capazes de alimentarem a nossa esperança de uma pátria-nação.
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Não faz muito tempo, o dia 7 de Setembro viu nascer um rei. Curiosamente, um rei com sobrenome de 7 sílabas, parido quando o Brasil já havia jogado a monarquia para escanteio. Ao contrário das habituais reverências, um rei onde seu súditos se levantavam para comemorar. E o resultado da sua aparição resultou em 7 a 1.
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No dia 7 de setembro de 1956, na cidade de Santo André, aos 34 minutos do segunto tempo da partida Santos 7 x 1 Corinthians de Santo André, entrava em campo um menino de 15 anos chamado Edson A-r-a-n-t-e-s do Nascimento. Começava a ser escrita a história do rei do futebol.
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História repleta de fortes significados, entre eles a predestinação do goleiro adversário chamado Zaluar. Desculpem o trocadilho, mas os sábios deuses do futebol organizaram habilmente aquele momento marcante. Escolheram para acolher o primeiro dos 1.281 gols do novo rei Pelé, um goleiro que tivesse em seu nome o brilho magnífico de uma noite de Za-Luar.
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Os Jogos Escolares da Juventude, maior competição esportiva estudantil do país, em 2018 terá 3 etapas regionais e uma nacional. A partir de quarta-feira, dia 12, a cidade de Natal receberá cerca de 1.300 atletas de oito estados da região Nordeste disputando vagas no basquete, futsal, handebol e vôlei. Depois, a etapa regional será em Manaus e Joinville. Em novembro, os Jogos voltam a Natal para a etapa nacional, com disputas em 14 modalidades e cerca de 6 mil atletas participantes.
Cristiano Ronaldo poderá se tornar recordista isolado na premiação anual de melhor jogador do ano promovida pela Fifa. Cristiano e Messi possuem o mesmo número de cinco conquistas. Contudo, depois de seguidamente selecionado por 11 anos, este ano o argentino Messi não foi lembrado.
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É uma pena, mas parece que o ciclo Messi terminou, antecipado pelas fracas exibições da seleção do seu país. Na votação final que a Fifa fará dia 24 de setembro, além de Cristiano Ronaldo, somente concorrerão o croata Luk Modric e o egípcio Mohamed Salah.
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Para o prêmio de melhor goleiro do ano foram escolhidos Hugo Lloris, da seleção da França; Thibaut Courtois, da Bélgica e Kasper Schmeichel da Dinamarca. Para a categoria de melhor treinador do mundo, o brasileiro Tite não foi incluído na lista dos 11 pré-selecionados.
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Nenhum brasileiro concorrerá, também, ao prêmio do gol mais bonito de 2018. Curiosamente, quem representará o futebol nacional será o uruguaio Giorgian de Arrascaeta com o gol que ele marcou jogando pelo Cruzeiro de Belo Horizonte.
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Ontem a Fifa anunciou a tabela do Mundial de Clubes, que este ano será nos Emirados Árabes entre os dias 12 e 22 de dezembro. O vencedor da Libertadores enfrentará o vencedor da partida entre o campeão da Champions da África e Nova Zelândia ou o Al-Ain, campeão dos Emirados Árabes.
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Com o bônus de ser o atual campeão do torneio mundial, o Real Madrid só irá estrear na fase semifinal para enfrentar o vencedor do embate entre o Chivas Guadalajara, vencedor da Concacaf, e o vencedor da Champions da Ásia. O campeão mundial será conhecido dia 22 de dezembro.
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Lucas Figueiredo/CBF
A brasileira Marta, a norueguesa Ada Hegerberg e alemã Dzsenifer Maroszan, ambas do Lyon, da França, são as três finalistas que concorrem ao prêmio de melhor jogadora do mundo em 2018. A vencedora será anunciada pela Fifa no final de setembro em Londres. Entre homens e mulheres, Marta é a recordista do prêmio. 14 vezes indicada, foi eleita a melhor jogadora do mundo em cinco oportunidades: 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.Revelada pelo Vasco em 2000, a jogadora atualmente está no Orlando Pride, dos Estados Unidos, tendo assinalado 15 gols em 34 jogos.
A seleção brasileira começará a se reunir no final da semana para dois jogos amistosos nos Estados Unidos. No domingo chegam ao Hotel Westin Newport New jersey, os membros da comissão técnica. Segunda e terça-feira, vindos do Brasil, Europa e Ásia, os jogadores convocados.
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Os amistosos da seleção brasileiraserão disputados com a seleção norte-americana, dia 7 de setembro, sexta-feira, no MetLife Stadium, e, dia 11, em Washington, contra a seleção de El Salvador. Os dois jogos serão à noite com horários de fazer inveja à suiços: 20:05h e 20:30h.
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O campeonato brasileiro está no começo do returno, liderado pelo São Paulo, 15 pontos a frente do Cruzeiro que é o sétimo colocado. Posição que não aconselha apostar todas as fichas na raposa mineira como campeão nacional de 2018. Pelo menos até se saber o que acontecerá nas próximas cinco rodadas.
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Dificilmente, porém, seu treinador deixará de receber o troféu “Galo de Briga 2018”. Mano Menezes já acumula desafetos como Marcelo Oliveira, treinador do Fluminense; Renato Gaucho, treinador do Grêmio e Alberto Valentim quando este treinava o Botafogo. E com quem deverá brigar novamente, agora que ele está no Vasco.
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Por falar nisso, o atacante Richarlison, do Everton da Inglaterra, fará parte do grupo que enfrentará os Estados Unidos e El Salvador. Richarlison substituirá o atacante Pedro, do Fluminense, que sofreu uma lesão no joelho direito na partida do Campeonato Brasileiro, contra o Cruzeiro, no último sábado.
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O Comitê Olímpico Brasil e a ONU Mulheres se reuniram durante dois dias na sede do COB, para discutir as diretrizes para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual. As diretrizes irão vigorar ainda este ano.
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Elas abrangem todas as atividades desenvolvidas pela entidade esportiva, seus funcionários, eventos e missões organizadas pelo COB, como os Jogos Escolares da Juventude, que recebem anualmente quase 6 mil atletas de todo Brasil em sua etapa nacional.
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O torcedor do futuro forma uma torcida. É a joia mais cara no patrimônio de um clube. A soma das joias conquistadas o faz mais poderoso e respeitado, eternizando a paixão de seguidores do clube. O Voltaço sabe disse e está feliz com a chegada do Caetano, seu novo torcedor vindo diretamente de Brasília, trazido pelo tio Victor Mesquita. Caetano Mesquita Nora aterrissou no planeta Terra dia 7 de julho, conduzido pelos biólogos volta-redondenses Vinicius e Fernanda, autores desta magnifica fórmula plena de muito amor e carinho.