BARRA MANSA
A Secretaria de Saúde de Barra Mansa contabilizou o número de pessoas vacinadas contra a febre amarela. Em dois dias da ação de enfretamento ostensivo à doença (15 e 16/01) foram totalizadas 18.040 doses de vacinas aplicadas. Para atender a demanda do município, a Secretaria Estadual de Saúde enviou nesta terça-feira ao município 30 mil doses da vacina. Outras 50 mil doses são esperadas nesta quarta-feira. A meta é imunizar em dose única 120 mil pessoas.
A procura pela vacinação tem sido crescente. Na opinião da coordenadora do Setor de Imunização da Secretaria de Saúde, Marlene Fialho, a busca pela vacina é extremamente positiva. “Queremos atingir 100% da nossa meta e deixar Barra Mansa livre de riscos de febre amarela. Para isto, é importante que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima de sua residência”, detalhou Marlene.
Além dos distritos, a vacinação está sendo realizada em todas as unidades de saúde do município, entre 8 e 17 horas. Na UBS do bairro São Vicente as doses foram disponibilizadas a partir desta quarta-feira (17). Nas Sirenes da Boa Sorte, Vila Nova e 9 de Abril, o serviço acontece até às 20 horas. Para atender quem trabalha durante o dia a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) fez na segunda-feira a vacinação de 17 horas até a meia noite. Com o aumento da procura, a vacinação foi transferida para o térreo do Centro Administrativo Municipal Prefeito Luiz Amaral, no mesmo horário. Moradores de outros municípios que estão em Barra Mansa por férias ou outros motivos também estão sendo imunizados.
BLOQUEIO VACINAL
Durante toda a semana seguem as ações da barreira epidemiológica criada no distrito de Nossa Senhora do Amparo, local que faz divisa coma cidade de Valença, onde foram registrados óbitos pela doença. Numa operação conjunta das Secretarias de Saúde, Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e a Guarda Municipal, motoristas que trafegam pela RJ 153 – Rodovia Gecy Vieira Gonçalves, estrada que liga Amparo a Valença, estão sendo abordados, informados acerca dos riscos da febre amarela e encaminhados à Unidade de Saúde local.
DOSES APLICADAS NAS UBS
VALE DO PARAÍBA – 200
VILA ORLANDÉLIA – 400
GETÚLIO VARGAS – 224
PITEIRAS – 400
MONTE CRISTO – 200
ROSELÂNDIA – 450
JARDIM PRIMAVERA – 237
SÃO PEDRO – 325
SANTA LÚCIA – 220
SANTA CLARA – 350
SÃO LUIZ – 130
BOA SORTE – 550
CLINICA DA FAMÍLIA E UBS LOTEAMENTO SOFIA (VISTA ALEGRE) – 298
VISTA ALEGRE – 290
LOTEAMENTO BELO HORIZONTE – 403
JARDIM CARUSO (BOA VISTA) – 528
PARAÍSO DE CIMA – 215
PARAÍSO DE BAIXO – 215
VILA ELMIRA – 310
SANTA RITA DE FÁTIMA – 323
BOA VISTA II – 177
MANGUEIRA – 253
SÃO JUDAS TADEU – 57
CENTRO – 853
VILA DELGADO – 260
VILA PRINCIPAL – 121
9 DE ABRIL – 907
SÃO FRANCISCO DE ASSIS – 181
SIDERLÂNDIA – 166
VILA CORINGA I – 451
VILA CORINGA II – 210
SAUDADE – 240
VILA MARIA I – 261
VILA MARIA II – 230
SANTA RITA DE CÁSSIA – 127
NOSSA SENHORA DO AMPARO – 537
VILA NOVA- 780
FLORIANO – 400
VILA INDEPENDÊNCIA – 150
VILA URSULINO – 263
BOCAININHA – 288
COLÔNIA – 258
UBS COLÔNIA – 56
RIALTO – 197
PRÉ-SAÚDE (UBM) – 768
KM 4 – 145
COTIARA – 132
UPA – 750
TERREO DA PMBM – 1988
ÁREA RURAL – 215
TENDA ITINERANTE DE AMPARO – 429
Confirmação de mortes por febre amarela no Estado aumenta a procura pela vacinação
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou na noite da última segunda-feira, mais dois casos de febre amarela em humanos no Estado do Rio de Janeiro em 2018. Dois moradores de Valença, no Sul Fluminense morreram após contraírem a doença. O resultado foi confirmado após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Assim, já são quatro casos da doença no estado em 2018, até o momento: três em Valença, sendo duas mortes, e mais um óbito em Teresópolis.
Os casos da doença registrados até o momento no estado do Rio são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata. Não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.
Prevenção para quem não pode tomar a vacina
A dose de vacina contra a febre amarela não de ser aplicada em gestantes, mulheres que estão amamentando bebês menores de seis meses de idade, pacientes com HIV e outras doenças imunológicas, pessoas com alergia a ovo e com imunossupressão secundária (baixa imunidade) e em tratamento de quimioterapia e radioterapia.
Para a Proteção a bebês com menos de nove meses e pessoas que não podem tomar a vacina, a Fiocruz e o Ministério da Saúde recomendam o uso de repelentes, telas de mosquito, blusas de manga comprida e calças, além da manutenção de portas e janelas fechadas. Nos casos de viagem para área de risco, deve ser analisada a possibilidade de adiamento.
Vale lembrar que o repelente é contraindicado para crianças menores de seis meses, que devem ser mantidas todo o tempo em ambientes protegidos por telas e mosquiteiros.