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Atos de vandalismo em Barra Mansa aumentam em 2019

Por Carol Macedo
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BARRA MANSA

Em Barra Mansa, de janeiro a novembro de 2019, já foram registrados 27 atos contra o patrimônio público, sendo 12 de vandalismo, dez furtos, quatro invasões e um roubo. O crescimento vem sendo exponencial, tendo um aumento médio de 30% desde 2017, ano que foi registrado um total de 16 casos de prédios públicos e instalações vandalizadas. Já em 2018 foram 20 casos.  Os atos de vandalismos mais frequentes são pichações, furtos, e depredação das lixeiras da cidade.

O caso mais recente de vandalismo em Barra Mansa aconteceu no final de outubro, no bairro Getúlio Vargas, na instalação de bombeamento de água do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Na ocasião, a comunidade chegou a ficar sem água. Outro caso, que teve grande repercussão, aconteceu em abril deste ano, quando um homem teria atirado uma pedra no painel eletrônico do terminal rodoviário, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, na Beira Rio.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Joel Valcir, o responsável por quebrar o painel do terminal rodoviário foi identificado. “As punições são severas, tem multa mais a reparação dos danos e a pessoa ainda responde criminalmente”, disse, contando também sobre o caso de pichação em baixo da Ponte dos Arcos, no calçadão Dama do Samba. “Nós conseguimos detectar os responsáveis pelas câmeras da cidade, e eles confessaram o ato. Na ocasião foi feita a prisão e apreensão, pois um deles era menor de idade”, contou, relatando que os infratores também teriam pichado o deck do Calçadão. “Para descobrir os responsáveis desses atos, além das câmeras de segurança do município, nós contamos com as câmeras do comércio”, relatou.


O comandante ainda explicou que as leis que punem esses casos de pichação, é a 9.605/98, em seu artigo 65, e a 12.408/11, com pena de três meses a um ano e multa. “Já se ocorrer em coisa tombada ou em virtude do seu valor artístico a pena é de seis meses a um ano de detenção e multa”, relatou. Para furtos a reclusão é de um a quatro anos e multa, de acordo com o Decreto 2848/40, artigo 155.

“O Vandalismo é um ataque a população”

De acordo com Joel Valcir, toda vez que um patrimônio público é depredado, furtado, ou vandalizado, a população sofre. “Se o ataque for à área da educação, como por exemplo, a uma escola, os alunos ficarão sem aula, como já teve casos de invadirem escolas e quebrarem várias coisas”, disse, exemplificando também na área da saúde. “Quando um posto de saúde é vandalizado, as pessoas ficam sem ser atendidas. Quando é na área da segurança, temos problemas também, as viaturas não rodam”, lamentou.

O comandante pediu às pessoas que presenciarem qualquer ato de vandalismo, que entrem em contato com a Guarda Municipal através dos telefones 153, 3028-9339; ou 3028-9339. “A denúncia pode ser anônima e o denunciante ainda pode solicitar o número de protocolo para o seu atendimento que será fornecido na hora, o número da abertura do Relato Interno de Ocorrências”, disse, orientando para o denunciante pedir sempre para falar com inspetor responsável pelo plantão.

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