Sepultada mulher que morreu na Praça Sávio Gama

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VOLTA REDONDA 

Foi sepultado no final da tarde de ontem, no Cemitério Municipal Bom Jardim Isidório Ribeiro, no bairro Retiro, o corpo da idosa Carmem Augusta, de 62 anos. Ela, que segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE tinha família no bairro Três Poços, foi encontrada morta no início da manhã de ontem, em um banco da Praça Sávio Gama, em frente ao Palácio 17 de Julho, sede da prefeitura, no Aterrado.

A mulher, que tinha família, mas passava o maior tempo com um grupo de moradores de rua na praça, morreu sentada em um banco próximo a uma banca de jornal. A informação é de que ela era alcoólatra e teria passado mal, vindo a falecer na localidade. Além de um perito, policiais militares estiveram no local, como os Bombeiros que removeram o corpo para o Instituto Médico Legal (IML), em Três Poços, e depois liberado para o velório e sepultamento.

Há meses, seja manhã, tarde e noite, a Praça Sávio Gama vêm sendo ocupada por moradores de rua. São homens, mulheres, jovens ou adultos  cheirando cola, usando outros tipos de drogas e ingerindo bebidas alcoólicas. Essa situação já gerou muitas reclamações de pessoas que frequentam ou passam pela localidade diariamente. As queixas são de que, tudo isso é feito na frente de crianças, enfim, de todas as pessoas que passam pela praça.

Os reclamantes garantem que, depois que o grupo de moradores de rua, na maioria homens, passou a ocupar os bancos da praça o sossego de todos acabou. De acordo com os reclamantes, isso pelo fato de estarem sob o efeito de drogas e acabam agredindo quem passa pela localidade seja de dia ou à noite.

A informação é de que essas pessoas têm ignorado as ações da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac) permanecendo nas ruas. Vale lembrar que, a Smac vem fazendo um trabalho contínuo, por meio do Departamento de Proteção Básica (DPB), com a população de rua, com serviços como o Abrigo Municipal Seu Nadim e outras ações como o “Projeto Superação”, que atende a população de rua resistente a qualquer tratamento, com assistência médica, psicológica e social. No caso da praça, muitas têm família, como é o caso da idosa que faleceu no local. Além disso, a maioria das pessoas é de fora do município e não há respaldo legal para tirá-las da rua, contra a vontade delas. Já em relação ao consumo de drogas, a Polícia Militar já foi informada sobre a questão.

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