Terreno com obra inacabada na Albo Chiesse é alvo de críticas

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BARRA MANSA

Ao invés de apartamentos e áreas de lazer, no local onde seria construído um empreendimento milionário, na Rua Albo Chiesse, em Barra Mansa, existe apenas entulho e muito mato. A área, que está cercada por telhas, era para ser um condomínio, mas desde que as obras foram paralisadas em 2015 o terreno aparenta estar totalmente abandonado. Em conversa com alguns moradores, foi informado que, apesar de existir um vigia para monitorar a área, várias pessoas invadem o terreno para atos impróprios e, aparentemente, a área tem possíveis focos de dengue. E o ponto mais questionado pelos residentes, é o que será feito no local.

No terreno, o pouco que foi construído do condomínio está destruído e tampado pelo mato, moradores que vivem no entorno, afirmaram já terem visto pessoas invadirem a área para badernar e que já teriam ocorrido diversos casos de furtos dos materiais das obras, que foram deixados para trás. O A VOZ DA CIDADE encontrou em contato com a SPE Cores da Barra, empresa responsável, para obter informações sobre quais os planos para o terreno, e, se é feita a vigia e a limpeza da área, para evitar a proliferação de Aedes Aegypti, no entanto, não obteve respostas.

De acordo com o técnico químico, Adriano Meneghin, de 53 anos, morador do Monte Cristo, o bairro não vai para frente enquanto estiver nessa situação. “Isso atrapalha o bairro a crescer. A Albo Chiesse foi asfaltada, ficou bonita, mas tem aquele matagal que estraga o ambiente”, disse, completando o risco de proliferação de dengue. “Lá tem muito entulho, muita coisa de obra deixada para trás e isso é uma mão na roda para se tornar foco de Aedes Aegypti”, lamentou.

Outro morador que deu um depoimento, mas preferiu não ser identificado, afirmou que na rua onde ele mora, Rua Rad Paulo Miranda, uma mulher teria morrido há três messes com Chikungunya. “Pessoas já invadiram para usar drogas e teve gente que até acampou lá dentro. Com o vigia, a situação não fica tão crítica, mas o local é um foco de dengue”, finalizou.

Em contato com a prefeitura, foi informado que é de responsabilidade da empresa todo e qualquer tipo de reparo no local, afirmou ainda que realizaria uma notificação para que seja realizada a manutenção com um prazo para ser atendido, e que no caso do não cumprimento, seria dada uma multa. O jornal também questionou se é realizada alguma vigilância dos agentes de saúde no local, mas não obteve resposta.

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