VOLTA REDONDA
Comemorado no segundo domingo de maio, o Dia das Mães, é a segunda data de maior movimentação no comércio varejo, perdendo apenas para o Natal. Para este ano, não seria diferente. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), a expectativa é que o movimento no comércio da cidade aumente 20% em comparação a outros meses do ano. Já, a estimativa do faturamento é em torno de 5% em relação a igual período do ano passado.
Ainda segundo a CDL-VR, a busca por presentes deve ser mais intensa na última semana que antecede à data, comemorada no segundo domingo de maio. O presidente da CDL-VR, Leonardo Almeida, declarou que todos estão otimistas com um aumento nas vendas não só no varejo como também no setor de alimentos, bares e restaurantes, uma vez, que as famílias também aproveitam se reunirem para celebrar a data.
Ainda, de acordo com o presidente da CDL-VR, já é possível ver um aumento no fluxo de clientes nas lojas, seja para pesquisar preços ou para antecipar as compras. É o caso da enfermeira Paula de Assis Moreira, de 45 anos, flagrada em uma loja de roupas no bairro Aterrado. Disse que, trabalha fora da cidade e como está de folga por duas semanas, decidiu adiantar a procura pelo presente da mãe e da sogra. “É melhor comprar antecipado para não enfrentar filas nos caixas e ter tempo para pesquisar preços”, informou a enfermeira.
HORÁRIO ESTENDIDO
Já o Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo (Sicomércio), de Volta Redonda, ressalta que as lojas podem abrir até mais tarde, conforme previsto na Convenção Coletiva, com horário diferenciado. Disse o presidente do Sicomércio-VR, Levi Freitas, que o acordo já prevê esse horário estendido na semana que antecede à data, visando possibilitar que consumidores que trabalham em outro setor também possam realizar suas compras com mais calma.
Vestuário, perfumaria, eletroeletrônicos e flores devem ser os presentes mais procurados para o Dia das Mães. A gerente de uma loja de perfumes na Avenida Amaral Peixoto, no Centro, disse que a procura pelos presentes já começou, mas que a expectativa é que com a aproximação da data, as vendas aumentem ainda mais. A vendedora de uma loja de acessórios no bairro Retiro, Thais Rodrigues, disse que o Dia das Mães é uma data de grande movimento na loja. Destacou que na maioria das vezes a pessoa não compra apenas um presente. “Tem gente que chega a comprar até três, pois às vezes para a mulher, mãe e sogra. Sendo assim, as vendas acabam aumentando, nem que seja uma lembrancinha apenas que a pessoa compra”, disse, lembrando que as bolsas e carteiras são os produtos mais procurados em seu estabelecimento
Comércio de Volta Redonda espera aumento de 20% em vagas temporárias com as vendas em dezembro
VOLTA REDONDA
Com o movimento maior em novembro e dezembro por conta das festas de fim de ano, incluindo o Natal, o número de vagas temporárias, em Volta Redonda deve aumentar 20%, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviço e Turismo (Sicomércio-VR). Além da procura por presentes, artigos natalinos para decoração e confraternizações contribuem para um fluxo maior de consumidores nas ruas.
Segundo o presidente do Sicomércio-VR, Levi Freitas, o comércio já vem se preparando, contratando para treinar, mas a maior parte da mão de obra para dezembro é contratada em novembro. “Acreditamos que este ano, com a economia melhorando, com certeza, vamos ter um final de ano bem positivo para o comércio”, disse Levi Freitas.
Ainda de acordo com o presidente, a maioria das vagas é para atendimento, garçons e outros serviços. “Como muita gente viaja, oficinas também têm aumento na procura por revisão de veículos, por exemplo. E também tem o verão que soma a esse movimento maior no final do ano”, complementou.
AJUDA NA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
Um dos serviços mais requisitados na Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR) nesta reta final do ano é a Central de Empregos, porque muitas empresas associadas estão em busca de novos profissionais para ampliar o time com o movimento maior, que deve ser até 15% superior a igual período do ano passado, levando-se em conta o crescimento da economia.
O processo conta seleção de currículos, entrevista com uma psicóloga e encaminhamento dos melhores candidatos para as empresas. Para isso, a equipe faz uma entrevista com os contratantes com o objetivo de entender bem a cultura da empresa e selecionar os profissionais de acordo com o perfil alinhado com a cultura, missão, visão e valores.
O presidente da CDL-VR, Leonardo Almeida, informou que, nesse
fim de ano, a Central já está preparada para atender aos associados, além de já orientar para iniciar o quanto antes todo o processo seletivo, uma vez que, com a demanda maior por esses profissionais, aumentam também as chances de quem deixar para última hora de ter mais dificuldade de encontrar trabalhadores melhores qualificados.
COMO FUNCIONA O PROCESSO NA CENTRAL DE EMPREGOS
O associado solicita a seleção de pessoal e informa os critérios e perfil para a vaga disponível através de acesso restrito e exclusivo no site ou agenda reunião presencial com a psicóloga na sede CDL-VR;
O processo seletivo será feito por meio de análise de currículos, entrevista por competência, dinâmica de grupos e teste psicológico, quando necessário;
Após a seleção, serão encaminhados até três candidatos que mais se aproximem da vaga para entrevista na empresa do associado. Caso seja efetivado o candidato, o associado terá como taxa de serviço, 15% do valor proposto para a vaga oferecida;
No caso de não ser efetivado nenhum dos candidatos, uma nova seleção será feita e encaminhados novos candidatos. No caso de não ser aproveitado nenhum candidato nas duas seleções, a taxa de serviço será cobrada. Se for necessário novo processo seletivo para a mesma vaga poderá ser feito, com os critérios de cobrança pelo serviço especializado, já definidos.
VOLTA REDONDA
Apesar da crise financeira que assolou o país durante o ano de 2020 e que ainda não acabou, por causa do novo coronavívrus (Covid-19), o comércio de Volta Redonda comemora as boas vendas de Natal e Ano Novo. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-VR), pelas conversas com os comerciantes o movimento foi bom no comércio. Há ainda uma boa expectativa para os próximos meses.
De acordo com a CDL-VR, estima-se que as vendas no final de 2020 superaram uns 5% em relação ao ano anterior. O que mudou foi o comportamento do consumidor, que planejou melhor as idas ao comércio para evitar filas, aglomerações, antecipando as compras, que foram mais diluídas durante o mês.
Ainda segundo a CDL-VR, com o pagamento do auxílio emergencial, muitas pessoas também tiveram mais poder de compra, principalmente, aquelas que não tinham renda ou autônomos, MEI, entre outros trabalhadores que tiveram direito. “Vimos um fluxo grande de consumidores ao longo do mês, comprando, mas sem aquele corre-corre de última hora, por conta da Covid-19. As pessoas fizeram as compras com cautela e os cuidados nas lojas para evitar o contágio foram mantidos”, destacou o presidente da CDL-VR Gilson de Castro, lembrando que além de eletroeletrônicos, brinquedos e vestuário foram os presentes mais vendidos.
Gilson de Castro ressaltou também que os restaurantes, mesmo com funcionamento reduzido, registraram um movimento bom para as comemorações apesar das confraternizações terem sido menores. “Foram divididas em grupos para as comemorações. Por isso, o movimento não caiu tanto. Em relação aos supermercados, também venderam bem tanto para as comemorações em casa, quanto para quem foi viajar, principalmente para praias.
VOLTA REDONDA
Funcionando em horário ampliado desde o início do mês, o comércio de Volta Redonda deverá ser aquecido nos dois dias que antecedem o Natal. Segundo os lojistas, são os chamados clientes de última hora. Vale lembrar que para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), o comércio local deve fechar com faturamento em alta de 5% em relação ao mesmo período do ano passado pelo menos 30% a mais em comparação a outros meses do ano, principalmente, porque as lojas ficaram fechadas quase três meses, entre março e julho, somando os dias de proibição por decretos municipais.
Com a ampliação no horário de funcionamento do comércio, as pessoas que trabalham estão tendo mais tempo para fazer as compras, mas mesmo assim a maioria acaba deixando para a última hora. É o caso da aposentada Eunice Aparecida Pereira, de 63 anos. Segundo ela, como toma conta de dois netos menores para a filha trabalhar, fica difícil sair de casa para ir às compras. Além disso, de acordo com ela, tem a pandemia. “Eu quase não saio de casa e quando saio não gosto de aglomeração. Só agora consegui dar uma saidinha e comprar uma roupinha pra mim e meus netos. Com pouco dinheiro e com pandemia, o melhor é ficar em casa ou deixar para a última hora para não gastar muito”, declarou a aposentada.
MUDANÇA NO COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR), Jerônimo dos Santos, este ano, o que se tem visto é uma mudança no comportamento dos consumidores também por conta da pandemia. Lembrou que, diferentemente de outros dezembros, quando a maioria deixava as compras para a última hora, este ano, as pessoas buscaram antecipar as compras para evitar filas, mas mesmo assim, as compras de última hora não deixam de acontecer. Prova disso é o movimento apresentado ontem nas lojas dos bairros Aterrado, Amaral Peixoto, no Centro, Retiro e Vila Santa Cecília.
Vale ressaltar que, desde o inicio do mês, o comércio de Volta Redonda está funcionando em horário ampliado para atender os consumidores, com mais flexibilidade. As lojas estão funcionando até às 22 horas. “Essas horas a mais durante a pandemia são ainda mais importantes, porque ajudam a distribuir a quantidade de pessoas nas ruas, evitando aglomeração. Quem trabalha de manhã pode ir à tarde ou à noite. Quem não trabalha no fim de semana, pode aproveitar a folga para comprar. Além disso, com a internet, o consumidor ainda pode comprar pelo whatsapp das lojas, redes sociais”, finalizou Jerônimo.
VOLTA REDONDA
Consumidores têm antecipado compras e lojistas também investiram em sistema de delivery para atender quem prefere comprar sem sair de casa.
Dentro das expectativas do cenário econômico desenhado pela crise gerada com a pandemia Do novo coronavírus (Covid-19), o comércio de Volta Redonda tem se mostrado otimista com o resultado das vendas de Natal nesses primeiros 15 dias de dezembro.
Para a direção da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), o faturamento em 2020 deve fechar com alta de 5% em relação a igual período do ano passado pelo menos 30% a mais em comparação a outros meses do ano, principalmente, porque as lojas ficaram fechadas quase três meses, entre março e julho, somando os dias de proibição por decretos municipais.
MUDANÇA NO COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES
De acordo com a direção da CDL-VR, neste ano, o que se tem visto é uma mudança no comportamento dos consumidores também por conta da pandemia. Diferentemente de outros dezembros, quando a maioria deixava as compras para a última hora, este ano, segundo a CDL-VR, as pessoas estão buscando antecipar os presentes para evitar filas e aglomerações, o que vem sendo recomendado desde o início.
Segundo o presidente da CDL-VR, Gilson de Castro, esse dezembro tem sido bem atípico por conta da pandemia, como já era esperado, mas as vendas têm sido acima da expectativa também devido aos benefícios do Governo Federal. “Muitas pessoas que não tinham renda passaram a ter esse auxílio emergencial e separaram uma parte para comprar um presente, algo para casa, para os filhos. Além disso, mesmo que as confraternizações sejam menores, as pessoas compram algo, mandam entregar, sempre fazem questão de presentear”, destacou Gilson de Castro, ressaltando que tem visto também uma conscientização maior dos consumidores, que pesquisam o que desejam comprar antes de saírem de casa, olham os produtos pelas redes sociais das lojas, já saem sabendo o que vão levar. “Os que preferem não sair buscam comprar onde há delivery, uma vez que muitas lojas adotaram esse sistema durante a pandemia”, completou o presidente da CDL-VR.
HORÁRIO AMPLIADO DO COMÉRCIO
Desde o inicio do mês, o comércio está funcionando em horário ampliado para atender os consumidores, com mais flexibilidade, tanto durante a semana quanto aos finais de semana, segundo o Sindicato do Comércio Varejista (Sicomércio-VR), evitando assim, que haja uma concentração maior de consumidores num mesmo período. E com o novo Decreto Municipal, assinado pela prefeitura nesta semana, o comércio pode ficar aberto até às 22 horas.
O presidente do Sicomércio-VR, Jerônimo dos Santos, lembrou que essas horas a mais tanto durante a semana quanto aos finais de semana durante a pandemia são ainda mais importantes, porque ajudam a distribuir a quantidade de pessoas nas ruas, evitando aglomeração. “Quem trabalha de manhã pode ir à tarde ou à noite. Quem não trabalha fim de semana, pode aproveitar a folga para comprar. Além disso, com a internet, o consumidor ainda pode comprar pelo whatsapp das lojas, redes sociais”, declarou Jerônimo dos Santos.
LISTA DE COMPRAS
A proprietária de uma loja no Aterrado, Mônica Laviola, declarou que também tem percebido que muitos clientes já chegam com uma lista com a intenção de comprar o máximo possível dos presentes para evitar ficar transitando. “A gente também atente muitos filhos que chegam com a lista dos pais mais idosos que preferem não sair de casa para realizar compras. Isso ajuda a ter menos pessoas nas ruas, mas não reduz o consumo, porque as pessoas querem manter a tradição de presentear, mas com segurança”, contou, ressaltando que seu estabelecimento tem mantido todas as medidas de prevenção. “Temos álcool 70%, não permitimos a entrada sem máscara, nossos funcionários não ficam sem também, respeitamos o limite de pessoas dentro da loja”, completou.
Em outra loja de calçados e outros utensílios, no Centro, as medidas também são seguidas e o movimento tem sido dentro do esperado para um dezembro diferente e atípico, segundo a gerente Thainara Manolo. Ela contou que para atender os clientes que preferem realizar a compra remotamente, a loja oferece o sistema de delivery com um diferencia, a pessoa compra e já manda entregar para quem quer presentear. “O presente ainda vai com a mensagem que ela quiser enviar, porque colocamos junto para ficar bem pessoal. Nossas clientes estão gostando bastante, porque é um diferencial”, explicou, lembrando que quando é para a própria cliente, o produto pode ser experimentado e escolhido, além de pago com o cartão próprio, ou da cliente, ou seja, o estabelecimento tem várias opções de pagamento.
A dona de casa Luiza da Cruz Lima, de 35 anos, aproveitou para comprar os presentes da família e levou junto a lista da mãe, que tem 63 anos. “Dia de semana, as lojas estão bem mais tranquilas, podemos comprar com mais calma. Em todas que entrei, as medidas estavam sendo cumpridas. Como a minha mãe é idosa, temos evitado que ela saia de casa. Trouxe a lista, compro, higienizo tudo antes de colocar na árvore dela”, contou. Disse ainda que a mãe dela escolhe pelas fotos que envia antes. “Dá mais trabalho, mas é mais seguro. E assim, é menos uma pessoa na rua. Se todo mundo fizesse dessa forma, aglomerava menos. O comércio precisa ficar aberto e a gente tem que fazer a nossa parte para isso”, completou a dona de casa.
Dia das Mães: Comércio deve movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão, valor é 35,8% menor que o estimado em 2019
SUL FLUMINENSE
A pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19) deve afetar a segunda data mais importante do comércio depois do Natal, o Dia das Mães, celebrado neste domingo, dia 10. Segundo o levantamento do Instituto Fecomércio RJ (IFec) haverá reduções tanto no gasto médio com presentes baixando dos R$ 155,9 em 2019 para R$ 143,6 neste ano, como no número de consumidores fluminenses que devem presentear na data: 10,2 milhões (2019) e 7,1 milhões (2020), respectivamente. Apesar disso, o estudo aponta que o volume de compras no comércio deve movimentar R$ 1 bilhão na economia do estado do Rio de Janeiro.
Entre as lembranças preferidas estão perfumes e cosméticos (29%), roupas (27,2%), calçados, bolsas e acessórios (24,4%), flores (17,5%), joias e bijuterias (13,4%), smartphones (5,5%), televisão (3,7%), livros e também os e-books (3,7%) e computadores (1,4%). O estudo do IFec também aponta que 25,8% das pessoas vão comprar mais de um presente.
A projeção fluminense de queda acompanha o contexto nacional, pois segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a crise provocada pelo novo coronavírus vai acarretar uma queda histórica do volume de vendas no varejo, no Dia das Mães de 2020. Em comparação com o ano passado, a entidade estima um encolhimento de 59,2% no faturamento real do setor na data, considerada o Natal do primeiro semestre pelo comércio e a segunda mais importante no calendário varejista brasileiro.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a projeção de queda para o Dia das Mães por conta da pandemia ficou acima das perdas estimadas para a Páscoa (-31,6%). “O Dia das Mães deste ano ocorrerá em meio ao fechamento de segmentos importantes para a venda de produtos voltados para a data, como vestuário, lojas de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos. Já a Páscoa tem como característica a venda de produtos típicos em segmentos considerados essenciais, como supermercados, que permaneceram abertos desde o início do surto de Covid-19”. observa.
O ramo de vestuário e calçados é o que apresenta a maior expectativa de retração durante o Dia das Mães (-74,6%), seguido pelas lojas especializadas na venda de móveis e eletrodomésticos (-66,8%) e pelo segmento de artigos de informática e comunicação (-62,5%).
Segundo Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa, o comércio deverá registrar retração em todos os Estados durante a data. “São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, unidades da Federação que respondem por mais da metade das vendas voltadas para o Dia das Mães, tendem a registrar perdas de 58,7%, 47,4% e 46,6%, respectivamente”, destaca. Em termos relativos, no entanto, três estados do Nordeste deverão registrar as maiores perdas: Ceará (-74,2%), Pernambuco (73,5%) e Bahia (66,2%).
ALTERNATIVAS PARA AS VENDAS
Em Barra Mansa, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BM) incentiva os empresários a adotarem alternativas de vendas on-line, entregas por delivery ou atendimento personalizado para reduzir os impactos na economia e garantir sucesso nas vendas do Dia das Mães. “Certamente, o número de vendas será menor que o do ano passado, devido ao momento delicado que estamos passando. Mas estamos vendo os lojistas reconfigurando o negócio, seja em vendas por delivery, colocando o WhatsApp à disposição, levando produtos à casa do cliente. Creio que o diferencial deste Dia das Mães será esta nova forma de vender, on-line e personalizada. Uma venda ativa, onde o empresário vai em busca do cliente, e não mais uma venda passiva, em que o cliente vem à loja”, destacou Leonardo dos Santos, presidente da CDL-BM.
Com o comércio da cidade funcionando em horário reduzido, Leonardo reforça ainda a importância de os estabelecimentos propiciarem um ambiente seguro para os consumidores fazerem suas compras, intensificando as medidas de higienização, disponibilizando álcool em gel na entrada e recomendando o uso de máscaras de proteção para funcionários e clientes.
SUL FLUMINENSE
A rede varejista retoma gradativamente as atividades após período de isolamento social com lojas fechadas. Com a expectativa de amenizar o prejuízo no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) os lojistas seguem normas rígidas de higiene e também adotam recomendações contra aglomerações com restrição ao uso de cabines de provadores e permissão aos clientes para testar produtos, por exemplo.
A nova rotina de vendas faz parte dos decretos impostos pelas prefeituras em comum acordo com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro a fim de prevenir o avanço da Covid-19 e flexibilizar atividades no comércio.
Em Barra Mansa, as normas constam no Decreto Municipal nº 9.851, de 28 de abril, assinado pelo prefeito Rodrigo Drable, criando restrições temporárias ao funcionamento de empreendimentos de natureza diversas no âmbito do enfrentamento do coronavírus. Para ingresso nas lojas, os clientes devem imunizar as mãos com álcool gel 70%, o acesso aos banheiros é restrito aos funcionários, não há permissão para uso de bebedouros e o acesso ao interior das lojas é permitido a um cliente para cada 10 metros quadrados de área de vendas. Além disso, está proibido o uso de provadores e provas de roupas. Em virtude do Dia das Mães, consumidores e lojistas tem de se adaptar às novas normas.
Segundo os lojistas, a solução é o cliente confiar em informações prévias de suas medidas e da pessoa que pretende presentear. “De fato não podemos permitir a prova de roupas, abrir os provadores. É regra para a loja funcionar. Mas é permitido que o cliente toque, manuseie a roupa e pelo seu autoconhecimento leva o que está próximo de suas medidas. No caso dos presentes, a dica é semelhante, levar a peça com padrões próximos ao físico da pessoa presenteada”, comenta a gerente Marcela Camargo que terá sua loja de vestuário feminino aberta em horários alternados até o sábado, dia 9. “O mais importante é que em ambos os casos, auto compra ou presente, permitimos ao consumidor o direito à possível troca na loja no prazo de 30 dias. É preciso apresentar a nota fiscal e a peça estar com etiqueta intacta”, afirma.
Em nota, a Prefeitura de Barra Mansa reiterou, através da gerencia do Programa de Defesa do Consumidor (Procon) e das coordenadorias de Fiscalização de Posturas e Vigilância Sanitária, que todo o setor de vendas de vestuário deve respeitar as normas do decreto municipal sem permitir a prova de roupas. O governo municipal frisou que há fiscalização e autuação para lojas infratoras. “As equipes seguem realizando o monitoramento dos estabelecimentos comerciais do município, a fim de inibir qualquer ação que vá contra o decreto n° 9.851 de 2020. Em relação aos estabelecimentos comerciais que vendem produtos cosméticos e vestuário, fica terminantemente proibido experimentar produtos, como também o uso de provadores. As lojas que forem flagradas desrespeitando o decreto serão automaticamente autuadas, correndo o risco de serem fechadas”, afirma.
MAQUIAGEM SEM PROVA DE TESTE
No Dia das Mães os produtos de maquiagem e beleza também são muito explorados. No comércio de Resende e Itatiaia, por exemplo, experimentar na pele os itens de maquiagem como batom e pó fácil é coibido, assim como borrifar perfumes. Em Resende, a norma está no Decreto Municipal nº 13.206, as lojas que vendem produtos de cosméticos não poderão dispor da mercadoria como mostruário para uso direto pelos clientes. A medida abrange a venda de perfumes, batons, bases, pó, sombras e cremes hidratantes, entre outros. Outra ação prevista no decreto é proibir a organização pelos segmentos em funcionamento de atividades promocionais, evitando formar aglomeração nas lojas. “Seguimos as normas nas vendas para o Dia das Mães ofertando os kits promocionais de perfumes, hidratantes. O cliente de fato não pode manusear diretamente na sua pele, porém, no caso dos perfumes, por exemplo, o vendedor pode borrifar em uma fita olfativa e mostrar ao cliente. A pessoa pegar a embalagem, esta vetado. A aceitação tem sido normal, afinal, o cliente quer comprar e o cheiro é fundamental”, comenta a vendedora Natalie Pereira.
Em Itatiaia, a restrição consta no Decreto Municipal nº 3.433, proibindo a prova de vestimentas em geral, acessórios, bijuterias, calçados, entre outros. O lojista em funcionamento deve manter fechados e impossibilitados de uso os provadores, onde houver. Também está proibida a disponibilização de cosméticos nos mostruários dispostos aos clientes para prova de produtos. “A venda de roupas e calçados segue o padrão de tamanho pedido pelo cliente, com direito à troca se for o caso. São regras que seguimos para ter nossa loja aberta e essa semana de vendas é fundamental para o comércio”, comenta a gerente Samanta de Souza.
PRESENTES MAIS PROCURADOS
Para o Dia das Mães uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas tomando como base todas as capitais do país, indicou que os presentes mais procurados serão as roupas, calçados e acessórios (43%), perfumes (34%), cosméticos (26%) e chocolates (18%). E ao menos 14% dos entrevistados deixarão para a última hora, indo às compras no final de semana do Dia das Mães, celebrado neste domingo, dia 10.
SUL FLUMINENSE
O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o varejo em vendas, depois do Natal e para tentar amenizar o impacto negativo nas finanças, provocado pela pandemia do coronavírus e adaptar o negócio às mudanças e aos novos hábitos de consumo o Sebrae Rio promoverá nos dias 30 de abril e 1º de maio a Imersão Digital – Dia das Mães.
Os pequenos empresários de varejo são o público-alvo, pois precisam estar preparados para impulsionar as vendas, independentemente do seu ramo de atuação. Desta forma, o Sebrae Rio realizará a atividade com inscrições abertas pelo link https://loja.rj.sebrae.com.br/loja/. “Vemos este momento como fundamental para gerar ou manter a receita mínima do negócio, além de manter a marca aquecida com o cliente, e reduzir parte do estoque que ficou parado nesta crise”, afirma Mariangela Rosseto, coordenadora do Comércio e Serviços do Sebrae Rio.
Inteiramente gratuito e on-line, durante dois dias os empresários poderão obter informações sobre como atuar nesta data, como realizar campanhas e como utilizar as mídias digitais em favor do seu negócio e, ainda, receber dicas e soluções para implementar na sua empresa.
Entre os palestrantes, Gustavo Coelho, especialista em Google Ads, explicará como fazer uma campanha para impulsionar vendas; a consultora de varejo Marilu Freitas abordará a importância da redes de relacionamento; Lucas Souza, da Agência BeL Partner, falará como utilizar uma loja virtual e os Marketplaces; Edmour Saiani, especialista em varejo, como preparar sua equipe neste cenário, entre outros.
PROGRAMAÇÃO IMERSÃO DIGITAL – DIA DAS MÃES
30/4 (quinta)
Talk 1 – 9h às 12h: Como anunciar no Google para o Dia das Mães
Gustavo Coelho (especialista em Google Ads)
-Aprenda a fazer sua campanha para impulsionar as suas vendas no Dia das Mães.
Mediação: Raquel Abrantes (Coordenadora de Mercado do Sebrae Rio)
Talk 2 – 14h às 15h: O Uso de WhatsApp Business e Canais como ferramentas de vendas para o Dia das Mães
Glauco Nunes (Analista do Sebrae Rio)
Talk 3 – 15h às 16h: Delivery para o varejo
Louise Nogueira (Analista do Sebrae Rio)
-Dicas e orientações para obter bons resultados no delivery para o micro e pequeno varejista.
Talk 4 – 16h às 17h: Rede de relacionamento e dicas promocionais para o Dia das Mães
Marilu Freitas (Consultora de Varejo do Sebrae Rio) e Ana Carolina Damasio (Analista do Sebrae Rio)
– Entenda o que é relevante para o seu cliente e de que forma seu negócio pode ser a ponte que vai levar o afeto do consumidor até as mães.
Talk 5 – 17h às 18h: E-commerce e Marketplace para vendas no Dia das Mães
Lucas Souza (Sócio-fundador da Agência BeL Partner , especialista em mercado digital e grande varejo)
– Entenda como utilizar uma loja virtual e os Marketplaces para vender mais no Dia das Mães
1º/5 (sexta)
Talk 1 – 9h às 10h: Varejo digital e humanizado
Edmour Saiani (especialista em varejo e fundador da Ponto de Referência).
– Entenda como preparar a sua equipe, o que pode ser trabalhado no seu no negócio e os seus sentimentos de compras neste cenário.
Mediação: Mariangela Rossetto (Coordenadora de Comércio e Serviços do Sebrae Rio)
Talk 2 – 10h30 às 13h30: Como anunciar Facebook e Instagram no Dia das Mães
Gustavo Coelho (Especialista em Google Ads).
-Aprenda a fazer sua campanha ao vivo para impulsionar as suas vendas no Dia das Mães.
Talk 3 – 14h às 15h: Produzindo conteúdo para o seu público nas redes sociais
Priscila Azevedo (Jornalista e especialista em Marketing Digital) e Glauco Nunes (Analista do Sebrae Rio)
– Saiba como criar conteúdos de forma simples e que proporcionem maior engajamento dos seus clientes.
SUL FLUMINENSE
A comemoração da Páscoa promete ser diferente este ano, devido ao isolamento social por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). Um loja especializada em produtos de confeitaria e embalagens, com estabelecimentos em Barra Mansa e Volta Redonda, lança em parceria com suas clientes, uma campanha com o objetivo de estimular os consumidores a comprarem ovos de chocolate e produtos de chocolate artesanal para a Páscoa. A ideia é apoiar os pequenos empreendedores a se manterem financeiramente, fazendo a economia girar no Sul Fluminense.
A campanha é divulgada nas redes sociais da loja, de comunicadores e influenciadores digitais da região que estão abraçando a causa. Com a proibição da realização de festas nas cidades, por motivo do coronavírus, muitos empreendedores tiveram suas encomendas canceladas. Eles enxergam na Páscoa uma oportunidade de impulsionar as suas vendas e sair do vermelho. “Uma grande parcela dos empreendedores artesanais são mulheres, chefes de famílias que trabalham em casa. Para elas, a produção de ovos de chocolate e bolos na Páscoa é uma forma de ganhar uma renda extra. Porém, este ano, para muitas, será uma forma de sobrevivência, de poder garantir um alimento na mesa”, afirma a empresária Ana Alves, da Cristal Artes e Festas.
Segundo Ana, muitas empreendedoras estão preocupadas, temerosas que devido ao isolamento social e a incerteza econômica as pessoas deixem de comprar. “Por este motivo estamos apoiando essa campanha para mostrar as vantagens de comprar com o produtor local”, esclarece, acrescentando que a maioria das produtoras faz entrega em domicílio.
Para atender a demanda das empreendedoras artesanais, fornecendo matéria prima para produção de seus bolos e chocolates, a própria loja teve que se reestruturar e se adequar a nova realidade imposta pela pandemia. Implantou um sistema de entrega por delivery e também está atendendo por meio da loja virtual. “Páscoa é sinônimo de afeto. Chocolate adoça e conforta sempre. Em tempos tão difíceis, pode ser enviado como um de carinho para aqueles que amamos para mostrar que mesmo a distância, mesmo na ausência de abraços estamos juntos”, disse.
VENDA REDUZIDA COM O COMÉRCIO FECHADO
Com praticamente todo o comércio fechado, muitos empreendedores enfrentam dificuldades para manter o volume de vendas. Os comerciários são consumidores em potencial na oferta de produtos de chocolate pelos empreendedores na oferta de loja em loja, citando a Páscoa. Em Barra Mansa, a pandemia fez a empreendedora Betânia Mangelli, mudar a estratégia de entregas e criar kits promocionais para fomentar as vendas. “Com a pandemia as vendas baixaram em torno de 45% em comparação com o ano passado. As lojas estão fechadas e menos pessoas circulam nas ruas. As pessoas tem incerteza ao salário e ao próprio trabalho, emprego. A alternativa que encontrei foi criar kits mais em conta, principalmente os infantis. São opções baratas, a pessoa não deixa de dar alguma lembrancinha e ainda economiza de alguma forma”, comenta Betânia, que tem produtos a partir de R$ 12.
A empreendedora também produz ovos de chocolate ao leite, crocante e branco, com recheios variados como brigadeiro e nozes. Há ainda opção de ovos trufados e ovos de colher, com preços a partir de R$ 45 pesando 400 gramas. “A pandemia me fez restringir a área de entrega. Como estratégia priorizo o centro de Barra Mansa ou peço que retirem as encomendas em minha casa”, comenta.
ORIENTAÇÃO AO PEQUENO VAREJISTA
Segundo a Confederação Nacional das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CNDL) a Páscoa é uma das principais datas da cristandade e também representa um momento importante para o varejo brasileiro. Tão importante que os resultados das vendas de chocolate, peixe e vinhos, produtos intrinsecamente ligados à festividade, são usados por economistas para aferir a saúde da economia no país.
Entretanto, em virtude da pandemia da Covid-19, a Páscoa de 2020 não poderá servir como base de comparação para nada. Com as pessoas confinadas em suas casas devido às mediadas de combate ao coronavírus, muitas delas sem salário, é certo que haverá um impacto nas vendas, principalmente de chocolate. “O chocolate é um produto caracterizado pelo consumo em momentos de indulgência e sabemos que, por não ser um item de primeira necessidade, acompanha o desempenho da economia”, disse em janeiro o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonsêca. Agora, a Abicab divulgou em seu site que “a recomendação de isolamento social freou uma série de iniciativas, eventos e lançamentos programados para o período que provocou um giro de 180 graus no mercado”.
Para o pequeno varejista driblar o momento de crise a dica é explorar a criatividade. O consultor de varejo Marco Quintarelli disse que a expectativa antes da pandemia era de um crescimento dentre 6 e 10%, porém não havia um quadro de aumento considerável no câmbio, nem as definições de quarentena, que provocou o fechamento de muitas lojas de varejo, além da redução da movimentação de indivíduos e logística de abastecimento. “Ainda é uma incógnita como o mercado irá responder a esta situação”, disse, comentando o que os varejistas podem fazer para minimizar esse impacto. “Primeiro, seguir com os protocolos de segurança na higiene pessoal e segurança alimentar contra a propagação do coronavírus. Isso é fundamental! Além disso, garantir o abastecimento de gêneros e evitar o aumento de preços da cadeia de abastecimento. Também é importante manter as suas estratégias originais de ações de marketing.
O consultor comentou como o varejista pode se preparar para ampliar suas vendas nesse cenário, afirmando que um bom caminho são as promoções de preço e de ‘leve e ganhe’, onde o consumidor se beneficia comprando um volume maior de unidades. “Isso com abordagem e degustação de ovos de chocolate, azeites, bacalhau (bolinho, desfiado). Também vale priorizar a exposição de itens sazonais, trabalhar espaços-chave como ilhas e pontas de caixa. Tudo isso auxilia num interesse maior ao consumidor”, argumenta. Sobre inovação pelos empreendedores e lojistas, Quintarelli ressaltou que a Páscoa tem um simbolismo único, mas pode ser aproveitado de muitas formas. “O momento agora é de união familiar. A partir daí vale a criatividade do varejista. Ele pode focar em produtos para quem vai confraternizar em casa. São diversos canais que podem ser utilizados para aumento do ticket médio com os produtos sazonais ou de oportunidade”, finaliza.
SUL FLUMINENSE
O isolamento domiciliar exige comércio fechado e clientes em casa. Em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) muitas empresas estão se reinventando para driblar o período de portas fechadas e a saída tem sido explorar as redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp para expor produtos e serviços e promover a venda com a promessa de entrega em domicílio. A metodologia que o consumidor estava habituado no seu município com estabelecimentos de alimentação principalmente, agora é adotada por outros segmentos, como roupas, decoração, por exemplo.
Em Resende, a Loja do Paraíba, no Jardim Aliança, vende produtos de artesanato, decoração e mobília para a casa. Em virtude da pandemia, os proprietários optaram em intensificar o sistema delivery a partir da exposição dos produtos nas redes sociais. Segundo o sócio-proprietário Emanuel Edikleber, o trabalho em família visa amenizar o prejuízo com a falta de clientes circulando no comércio. “Então, hoje a única porta que esta aberta é a virtual, antes mesmo do decreto municipal que impossibilita as lojas físicas de abrir suas portas já fazíamos publicações. Mas, hoje estamos investindo mais nas redes sociais. Estamos apostando em todas as ferramentas, colocando um preço mais acessível em alguns produtos, fazendo entregas sem nenhum custo na região próxima à loja, dando uma comodidade melhor aos nossos clientes”, explica.
Com as portas fechadas o faturamento caiu em torno de 70%, sem as vendas em atacado. “Não é um volume que supere a loja em funcionamento normal, porque o cliente se encanta com o que vê. Muitas das vezes sai pra comprar um item e acaba levando dois ou três. Acredito que as vendas caíram em torno de uns 70 % porque meus clientes que compram em atacado pararam de comprar porque de certa forma afeta eles também. Permanecemos atendendo pela internet, o que ajuda um pouco, mas não supre as necessidades básicas de funcionamento”, frisa.
ATENDIMENTO FIDELIZADO
Quem também aposta na entrega em domicílio é a empresária Patrícia Marques, proprietária da Criativa Modas, em Resende. A empresa mantém seis funcionários em sistema de férias e neste período de pandemia a internet é a ferramenta para atendimento. “Está tudo fechado desde o dia 21 de março, coloquei todas as funcionárias de férias até dia 15 de abril. Se demorar pra abrir as lojas, pode haver demissão. Nosso prejuízo com a pandemia é alto pelas vendas não realizadas, valor de aluguel de imóvel em negociação”, reclama.
A empresária que decidiu mostrar os looks da loja pelo Instagram. “Divulgo na internet e as clientes fazem seus pedidos, mandam suas fotos, informando tamanho de manequim, estilo. Trabalhamos com moda feminina do tamanho 36 ao 56 e também a moda plus size. Cobramos uma taxa para entregar em domicílio e orientamos que, caso a roupa não sirva, a cliente precisará aguardar a loja reabrir após o prazo do decreto municipal para fazer a troca”, observa Patrícia.
Apesar do esforço, a empresária alega que as vendas on-line não igualam as vendas nas lojas físicas. “O que vendemos pela internet não representa um décimo do que preciso para cobrir custos. Conto com a loja reabrindo nesse mês de abril, temos estoque voltado para o Dia das Mães, em maio. Espero que até o fim do mês tudo possa tudo voltar ao normal no comércio de Resende. Existe uma projeção que 90% dos comerciantes terão que demitir funcionários, caso as lojas não possam abrir”, comenta.
Para orientar os moradores, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Itatiaia e Resende divulgou um guia de estabelecimentos que realizam entrega em domicílio. Para consultar, basta acessar https://bit.ly/2yCoz0V.
ESTRATÉGIAS NAS REDES SOCIAIS
Vender e obter lucro são fundamentais, mas como os canais digitais podem auxiliar os empresários? A principal dica é focar numa rede social ou site apenas para concentrar a divulgação de produtos e pedidos. E segundo especialistas, o retorno ao cliente deve ser ágil, direto e eficiente. “O consumidor que acessa algum site, rede social em busca de uma compra quer imediatismo, informação e, claro, preço. Produtos em oferta e valores diferenciados são primordiais, assim como a agilidade para a entrega. Seja roupa, mobília ou até um lanche. Quem pede busca imediatismo, algo novo que o delivery pode oferecer”, comenta o orientador de negócios digitais Evanilson Nascimento. “Um erro grotesco é a empresa divulgar o seu WhatssApp e daí o cliente manda mensagem e não obtém retorno ou ele vem horas depois. É preciso atenção, carinho e praticidade. O que sua empresa tenta nesse momento de crise outras também estão tentando fazer, seja de forma similar ou até mais eficiente. Isso representa uma venda bem sucedida no fim da relação com o cliente e talvez até uma recomendação para outros fregueses”, adverte.
Outra dica do especialista é que as empresas evitem utilizar respostas prontas, tipo sistema de voz gravada ou mensagem automática. “Quando o cliente percebe que é um robô que o atende, perde o interesse. É preciso ser humano, mostrar interesse e que aquele cliente é único e valioso, mesmo que compre poucos itens ou opte pelas mercadorias mais baratas. Evite a frieza no contato e tente ampliar sua lista de consumidores fiéis, direcione quando possível mercadorias exclusivas para quem compra pela internet, crie grupos no WhatssApp ou Facebook. Seja criativo e ofereça atenção, produto em qualidade e preço digno que terá sucesso perante a concorrência”, finaliza.