RESENDE
O total de cirurgias realizadas na Nova Santa Casa de Resende subiu quase 50% em 12 meses e passou de uma média de 160 procedimentos por mês para cerca de 230, segundo dados da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) que mantém com a unidade de saúde a parceria público-privada.
A instituição oferece algumas cirurgias eletivas, antes realizadas pelo Hospital Municipal Henrique Sérgio Grégori. Atualmente, a Santa Casa de Resende opera hoje com 70% de lotação e tem avançado na reforma de suas instalações para receber essa movimentação e proporcionar o melhor uso do espaço. “Temos um forte plano de expansão e essa parceria público-privada entre a VWCO e a Santa Casa de Resende tem sido fundamental para complementar a saúde pública de Resende com qualidade”, afirma Diogo Balieiro Diniz, prefeito de Resende.
Priorizar a saúde, para a Volkswagen Caminhões e Ônibus, faz parte da estratégia de responsabilidade social. “Temos um forte compromisso com a região de Resende. Continuamos investindo no desenvolvimento da região, e as doações para a Santa Casa de Resende são uma parte importante do nosso comprometimento em promover qualidade de vida à população”, diz Marco Saltini, diretor de Relações Governamentais e Institucionais da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
INVESTIMENTO
Os investimentos foram direcionados majoritariamente ao atendimento que exige intervenção cirúrgica, de que a população tinha maior carência. No ambulatório, houve a modernização dos equipamentos, conjugado com as reformas efetuadas com recursos próprios, o que reduziu o tempo de permanência dos pacientes e aumentou o giro dos leitos. “A doação da VWCO possibilitou a modernização de nossos equipamentos, e assim a Santa Casa pode prestar serviços de maior valor agregado”, afirma Luiz Eduardo Saldanha, diretor da Santa Casa de Resende.
Tal providência é importante para equilibrar as finanças da instituição, visto que os custos de pessoal são elevados e há uma obrigação de se manter o corpo clínico proporcional à quantidade de leitos. “Hoje, graças à gestão compartilhada com a prefeitura, boa parte dos gastos com pessoal é paga pela administração municipal. Mas somente o caminho da atualização tecnológica e a ampliação da capacidade de atendimentos poderá devolver sustentabilidade à Santa Casa”, explica Diogo Balieiro.
O reflexo de todas essas mudanças foi o crescimento de 30,05% no número de atendimentos e de 51% no faturamento, indicando maior impacto nas cirurgias do que nos tratamentos. O aumento do número de cirurgias diminui a ociosidade do centro cirúrgico, agora melhor equipado e mais eficiente para a instituição.