RIO DE JANEIRO
Na prática, se o usuário, de boa fé, quer abrir uma empresa, o Estado proporciona os meios de fazer isso de forma ágil e on-line. Mas, por outro lado, o mesmo Estado precisa garantir, para a sociedade, que este usuário é de fato quem diz ser, evitando fraudes. “Para aumentar a segurança da transação, o Biovalid solicita que você, inicialmente, tire uma foto na hora, a partir das instruções do aplicativo instalado no celular. Mas não para por aí’, explica Loyola. “O aplicativo também passa instruções simples como piscar o olho e virar a cabeça, mantendo o foco em sua face no celular, de forma a verificar que é você mesmo que está, naquele momento, solicitando a validação de identidade. Uma espécie de autenticação on-line, que traz segurança para todos os envolvidos”, resume.
De acordo com o Serpro, outra característica importante do Biovalid é sua adequação aos princípios da Lei Geral de Proteção de Dados. Cada solicitação de validação é acompanhada de um pedido de autorização para o uso de dados na operação de verificação. E todas as transações de autenticação ficam armazenadas. “É possível consultar o banco de dados do Biovalid para verificar quem solicitou algum serviço, garantindo, com essa rastreabilidade, um grau ainda maior de segurança a usuários”, explica.
Para poder oferecer o serviço a seus usuários, a entidade ou empresa deve aderir ao serviço desenvolvido pelo Serpro, taxado a partir de faixas de utilização em determinado período (número “x” de consultas por mês, por exemplo). Já para que o empreendedor, cidadão, usuário, em geral, de entidade que utilize validador desenvolvido pelo Serpro, bastará baixar o aplicativo Biovalid em seu dispositivo.