RIO
Em uma ação de fiscalização realizada, sábado, dia 25, pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) e do Procon Estadual, um caminhão com documentação irregular e que estava prestes a descarregar 20 mil litros de combustível foi apreendido. A ação aconteceu em um posto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Na operação, os agentes da Receita Estadual identificaram que a nota referente aos 10 mil litros de etanol transportado tinha como destino o município de Campos dos Goytacazes, no norte do estado, enquanto a documentação dos 10 mil litros de gasolina informava que o combustível deveria ser entregue a um posto no Espírito Santo. Após constatada a irregularidade, os Auditores Fiscais apreenderam o veículo.
A carga ficará guardada com a distribuidora do combustível até o término do processo de investigação. Já a transportadora será autuada pela Sefaz-RJ.
OPERAÇÃO FISCALIZOU 10 POSTOS
Ao todo, os agentes da ANP e Procon fiscalizaram 10 postos de combustíveis na região do Recreio. Além do caminhão apreendido pela Sefaz-RJ, cinco bicos de combustíveis foram lacrados na ação, após terem sido reprovados no teste do galão de 20 litros, que afere a quantidade de combustível entregue ao consumidor e informada no visor da bomba. Em um dos postos, os fiscais flagraram transferência de combustível sendo realizada de um tanque para outro, ocorrendo vazamento de material, colocando em risco a segurança dos trabalhadores e consumidores.
Os agentes constataram também irregularidades na exibição dos preços dos combustíveis em cinco postos, contrariando o decreto da transparência, que estabelece a forma em que o valor do combustível e a incidência dos impostos são exibidos ao consumidor.
FONTE PEQUENA
Alguns deles possuíam, por exemplo, painel com os preços dos combustíveis em fontes grandes, porém a informação que aquele valor era válido apenas em determinados dias ou horários estava em fonte pequena, o que pode induzir o consumidor em erro. Os fiscais determinaram que as placas fossem retiradas.
Os agentes flagraram ainda produtos vencidos sendo comercializados em dois postos. Um dos estabelecimentos colou por cima do produto vencido, uma etiqueta com nova data de fabricação e validade. Dentro os itens com data expirada, havia fluido de freio vencido desde 2011. Agentes da ANP coletam material que são levados para análise em laboratório.
SUL FLUMINENSE
A Petrobras realizou nesta quinta-feira, dia 20, o reajuste de 3% no valor do litro da gasolina para as distribuidoras, o equivalente a R$ 0,0512. Dessa vez, o óleo diesel não foi alterado. O reajuste ocorre devido ao petróleo tipo Brent obter recuperação em torno de 10% a partir do dia 10.
Esse foi o primeiro aumento da gasolina, após série de quatro reduções consecutivas no que será o primeiro aumento do combustível neste ano. Para o consumidor, vale lembrar que o repasse dos ajustes de preço nas refinarias para os postos de combustível não depende somente do repasse da estatal para distribuidoras, mas de fatores como valor de impostos, lucro e margem de distribuição e revenda, além da mistura de biocombustíveis. No dia 6, a estatal havia baixado a gasolina em 4,3% para as refinarias.
No Sul Fluminense há motoristas apreensivos, receio de que a gasolina suba nos postos. Segundo a Síntese Semanal do Comportamento dos Preços dos Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 9 e 15 desse mês a gasolina comum teve o preço médio nacional de revenda em R$ 4,550. Em Barra Mansa, por exemplo, o preço médio no período varia de R$ 4,949 a R$ 5,399. “Com a fase de redução não senti queda alguma nos preços, agora, com esse reajuste de 3% não vou estranhar se no fim de semana já ter preço diferenciado no posto. Sou contra reajuste sazonal ou que acompanhe as variantes de câmbio, economia internacional. O Brasil deveria ter valor fixo e padronizado, independente de cada estado”, opina Marcelo Henrique Cabral, representante comercial de vendas.
O gerente de um posto em Resende, Sandro Almeida, acredita que o reajuste será pequeno, caso chegue ao consumidor. Por experiência, aposta que boa parte das redes evite fazer repasse no momento. “Os valores tiveram leve queda na última semana e com essa pressão do governo federal para baixar a gasolina acho que agora, pelo menos, não deva ocorrer mudança. Essas variações da Petrobras visa corrigir valores de mercado, mas se o coronavirus e o dólar não for contido aí sim, aposto que suba durante o carnaval”, comenta.
VALOR MÉDIO NA REGIÃO
Segundo dados da ANP, o valor da gasolina tipo C (comum) em Resende varia de R$ 4,750 a R$ 5,099. Em Volta Redonda, o litro da gasolina varia de R$ 4,949 a R$ 5,399. Em Barra do Piraí, o litro da gasolina comum é vendido entre R$ 5,029 e R$ 5,039. E na região da Costa Verde, a ANP indica que os postos do município de e Angra dos Reis praticam valores que oscilam entre R$ 5,248 e R$ 5,889. Os dados tomam como referência a análise de tomada de preço dos fiscais do órgão no período entre os dias 9 e 15 desse mês.
SUL FLUMINENSE
A Petrobras confirmou que a partir desta sexta-feira, dia 31, o valor médio da gasolina e do diesel tem redução de 3% nas refinarias. A medida é uma consequência da baixa do valor da cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Foi a terceira redução no mês de janeiro, pois houve a redução de 1,5% para a gasolina e 4,1% no diesel, semana passada e no dia 14, corte de 3%.
A baixa para as refinarias não garante que o valor praticado pelos postos caia como é o anseio dos consumidores. Segundo a Petrobras, o valor da gasolina na refinaria equivale a 25% do preço final nos postos – 16% são da empresa distribuidora e rede de postos e outros 59% de impostos como Cide, PIS e Cofins. O repasse dos valores praticados nas refinarias ao consumidor depende das distribuidoras e revendas. O consumidor tem sentimento misto, feliz pelas reduções às refinarias e ansioso, aguardando que possa ocorrer alguma alteração do valor nas bombas nos postos.
Em Resende, o aposentado Pedro dos Santos, 72, abastece diariamente o carro flex. A alternância entre gasolina e etanol é constante, devido à variação da gasolina. “Tem postos cobrando R$ 5,10 pelo litro da gasolina na cidade e por isso uso o etanol. Essas quedas para as refinarias nunca chegam pra gente, tinha que ser algo justo. Se baixa pra quem distribui, fornece, teria que ocorrer uma sequencia de redução até o posto favorecendo quem abastece. Hoje, meu gasto fica na média de R$ 250 mensais com combustível”, frisa.
Atuando no ramo de representação comercial, a vendedora Samara Camargo, 32, roda toda a região Sul Fluminense e espera uma queda no valor do combustível para ampliar sua margem de lucro. “O que gasto abastecendo poderia baixar e assim eu aproveitar melhor as minhas gratificações. O interessante é que rodo a região e o valor muda em cada cidade, em Angra é o local mais caro. Gosto quando tenho clientes ativos no interior de São Paulo, porque lá pago menos e encho o tanque”, comenta.
De acordo com a gerente de uma rede de postos, Mariana Peixoto, os preços estão estagnados e não devem sofrer redução ao consumidor. “Mantivemos os preços durante a crise entre EUA e Irã, que tinha risco de afetar o mercado. Entendo que esta estagnado, baixar não acredito por causa da cadeia produtiva. Não basta reduzir na refinaria, tem outros custos envolvidos até o produto chegar pra gente”, conta.
PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
Segundo dados mais atualizados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o preço do litro da gasolina comum verificada nas principais cidades da região Sul Fluminense, no período entre os dias 19 e 25 deste mês, são distintos: Em Angra dos Reis o valor mínimo de R$ 5,199 e o máximo de R$ 5,889; R$ 5,029 e R$ 5,399 em Barra do Piraí; R$ 4,949 e R$ 5,299 em Barra Mansa; variação de R$ 4,779 e R$ 5,10 em Resende; R$ 5,199 e R$ 5,399 em Três Rios; R$ 5,099 e R$5,299 em Valença; R$ 4,949 e R$ 5,299 em Volta Redonda.
O A VOZ DA CIDADE analisou ainda os valores do diesel e etanol na região. Em relação ao combustível prioritário daqueles que detém veículos com motor flex, o litro do etanol varia de R$ 3,88 (Resende) a R$ 4,699 (Barra do Piraí), o litro. O valor do litro do etanol em Angra dos Reis varia de R$ 4,397 a R$ 4,549; em Barra do Piraí de R$4,259 a R$ 4,699; Barra Mansa de R$ 3,99 a R$ 4,599; Resende de R$ 3,88 a R$ 4,499; Três Rios de R$ 4,299 a R$ 4,599; Valença de R$ 4,349 a R$ 4,589; Volta Redonda de R$ 3,999 a R$ 4,639.
Em relação ao diesel, os valores são os seguintes, lembrando que os dados são do período entre os dias 19 e 25 de janeiro: Angra dos Reis – R$ 4,059; Barra do Piraí – R$ 3,699 e R$ 4,089; Barra Mansa – R$ 3,649 a R$ 3,899; Resende – R$ 3,479 a R$ 3,769; Três Rios – R$ 3,649 a R$ 3,8; Valença – R$ 3,839 a R$ 3,997 e em Volta Redonda – R$ 3,699 a R$ 3,959.
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
Segundo a ANP, o Estado do Rio de Janeiro aumentou sua participação na produção nacional de petróleo e gás. Em 2019, a produção brasileira de petróleo e gás natural foi de 3,559 milhões de barris equivalentes por dia (MMboe/d), totalizando 1,299 bilhão de barris de óleo equivalente, um aumento de 8,1% em relação a 2018.
O Rio de Janeiro, onde estão localizados os campos de Lula e Búzios, vem crescendo sua participação na produção nacional. Em 2019, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, representando 71% do volume total produzido no país, 5,3% maior que em 2018, registrando uma produção de 2,528 MMboe/d. Em seguida vem o Estado de São Paulo, com uma participação de 11,5% na produção total: 409,77 mil boe/d. E o Espírito Santo, terceiro maior estado produtor, com uma produção de 333,68 mil boe/d, representando 9,4% da produção de petróleo e gás natural no país.
SUL FLUMINENSE
A Petrobras confirmou nesta segunda-feira, dia 13, que promoverá a redução em 3% no valor da gasolina e do óleo diesel fornecido para as refinarias. O procedimento que integra a cadeia de abastecimento dos combustíveis até o consumidor final e, pode, futuramente, gerar impacto de baixa no litro dos produtos, é resultado da decisão da estatal em não repassar de imediato os reajustes em suas refinarias pela consequência do clima de tensão no Oriente Médio. Os valores do Brent, que servem de referência internacional do petróleo, fecharam em baixa nesta segunda-feira, seguindo a queda da última semana.
O preço dos combustíveis sofre com a variação do câmbio e o preço do barril de petróleo, além da incidência de impostos como ICMS, CIDE e PIS/Pasep, Cofins e a porcentagem do valor de distribuição de revenda.
DESCONFIANÇA E PREÇOS
Nas cidades da região, os consumidores estão receosos. “Duvido. Tudo sobe no Brasil, nada baixa de preço. Se acontecer, pra mim será inédito”, comenta o auxiliar de serviços gerais, Izaltino da Costa, com gasto mensal médio de R$ 150 em gasolina. Já o vendedor Samuel Pereira, também encara com receio uma possível queda de preços. “Acho difícil, mas se acontecer será bem-vinda. Gasto R$ 200 todo mês com gasolina”, conta.
PESQUISA ANP
Segundo dados da Agência Nacional de Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o levantamento de preços realizados nas cidades da região entre os dias 5 e 11 desse mês, indicam que o litro do óleo diesel é comercializado com valor médio de R$ 3,777 em Barra Mansa. Na cidade de Resende o preço médio é de R$ 3,685/l e em Volta Redonda de R$ 3,805.
Em relação à gasolina, o litro é vendido em Barra Mansa com o valor médio de R$ 5,137. Em Resende, a gasolina é vendida em média por R$ 4,972/l e, em Volta Redonda, a R$5,147/l.
BRASÍLIA
Contando com parte dos recursos do leilão do excedente da cessão onerosa, que ocorrerá no início de novembro, o governo liberou R$ 7,27 bilhões que estavam contingenciados (retidos) no Orçamento Geral da União de 2019. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, anunciou o valor.
Para liberar os recursos, a equipe econômica considerou R$ 52,5 bilhões dos R$ 106,6 bilhões que deverão entrar nos cofres públicos com o leilão. Além disso, foi considerada a arrecadação de R$ 8,9 bilhões do leilão da 16ª rodada de concessões da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ocorrido na última quinta-feira (11). Essas receitas extras compensaram a frustração de R$ 1,8 bilhão na arrecadação da Receita Federal registrada em setembro.
Os três fatores – cessão onerosa, leilão da ANP e frustração de receitas – reforçarão o caixa da União em R$ 59,906 bilhões em receitas líquidas. A liberação final para os órgãos do Poder Executivo ficou próxima dos R$ 7 bilhões porque o governo fará uma reserva de R$ 52,47 bilhões para ser paga à Petrobras e ser repartida com os estados e os municípios.
Apenas para o Poder Executivo, o governo liberará R$ 4,966 bilhões. Também serão liberados R$ 145,9 milhões para os Poderes Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública da União e R$ 2,156 bilhões para as emendas impositivas de parlamentares, totalizando R$ 7,268 bilhões.
SUL FLUMINENSE
O consumidor está otimista para que, em breve, os valores do litro da gasolina e do diesel possam sofrer redução nas bombas dos postos de combustíveis. A esperança tem como base o anúncio da queda do preço do litro da gasolina, em R$ 0,1399 por litro, e do diesel, em R$ 0,1383, no valor médio comercializado pela Petrobrás para as distribuidoras no país. A medida, em vigor desde o dia 1º, representa a redução de 6% para o diesel e de 7,2% para a gasolina.
A estatal, porém, ressalta as reduções abrangem somente a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras, que são combustíveis do tipo A, ou seja, a gasolina antes da sua combinação com o etanol e o óleo diesel sem a adição do biodiesel. Por outro lado, o consumidor entende que o valor adquirindo produto mais em conta pela estatal, a tendência é que as refinarias reduza os valores comercializados para as distribuidoras que são as responsáveis pelo abastecimento dos postos em suas diversas bandeiras comerciais.
O gerente Marcos Benedito, de um posto em Floriano, acredita que os valores possam de fato cair alguns centavos futuramente se toda a cadeia produtiva absorver essa redução. “É um vaivém danado essa política de preços e o que mais ouvimos aqui é a pergunta de quando vai baixar e se, de fato, vai baixar alguma coisa no valor da gasolina, diesel, enfim. Esses valores são para refinaria e no escalonamento até o consumidor pode ser que as novas remessas de combustível sofram essa margem de redução. Nas bombas, o que pode acontecer pela experiência que tenho, é baixar no máximo R$ 0,10 em média”, comenta.
A avaliação projetada leva em consideração que o preço final ao consumidor variar de acordo com o local de venda do combustível. O tabelamento é composto pelo valor entregue pelas refinarias somadas a incidência de impostos, seja municipal ou estadual. O valor final tem acrescido ainda o custo operacional, mão de obra e a margem de lucro das distribuidoras. “Essa margem de lucro que me deixa preocupada porque todo empresário visa o lucro e que se dane o consumidor. Mas, estou otimista porque é tão incomum ocorrer redução no valor para as refinarias. E tem que ser coerente, porque quando há aumento para refinaria eles sobem na bomba, tem que baixar também quando há redução”, opina a arquiteta Vanessa Ribeiro, de Itatiaia.
Em Resende, o engenheiro de eletrônica Armando Maciel, espera que o diesel usado em seu SUV. “O diesel está caro e soube da queda nas refinarias, agora é aguardar pra ver se cai nas bombas. Eu rodo uns 350 km por semana e gasto bastante. Lembro que quando houve reajuste nas refinarias todo mundo elevou os preços alegando repasse. Agora, eu confio que deve ocorrer alguma queda sim. Tem que ter bom senso, apesar de saber que no Brasil o consumidor fica em último plano”, comenta.
ANP DIVULGA PREÇOS
De acordo com o último levantamento de preços praticados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio do litro da gasolina praticado nas principais cidades do Sul Fluminense e Costa Verde indicam valores oscilantes. A cidade com combustível mais em conta é Três Rios, e o mais caro, Angra dos Reis.
Em Três Rios o litro da gasolina está na média de R$ 4,985, conforme análise entre os dias 25 de maio e 1º de junho. No mesmo período, em Angra dos Reis, o litro da gasolina tinha preço médio de R$ 5,318. Em relação ao diesel comum, o litro em Três Rios na última semana era comercializado a R$ 3,491 e em Angra dos Reis, por R$ 3,893, conforme dados da ANP.
Ainda referente aos valores da gasolina comum, nas demais cidades da região, Volta Redonda tinha o valor médio do litro comercializado na semana passada, em R$ 5,124; Valença – R$ 5,191; Resende – R$5,064; Barra Mansa – R$ 5,069 e Barra do Piraí – R$ 5,174. Quanto ao preço do diesel comum, além dos preços já mencionados em Angra e Três Rios, as demais cidades abordadas pela pesquisa da ANP na região indica valor médio do litro em R$ 3,7 nos postos de Barra Mansa; Barra do Piraí – R$ 3,771; Resende – R$ 3,494; Valença – R$ 3,726 e, Volta Redonda – R$ 3,764.
A ANP promove a pesquisa de preços semanal para acompanhar os valores praticados pelas distribuidoras e postos revendedores de combustíveis. Confira no site a tabela de valores da gasolina e diesel na região.
SUL FLUMINENSE
A Petrobras aumentou o valor da gasolina pela segunda vez em seis dias e desde esta terça-feira, dia 30, entrou em vigor para as refinarias o reajuste médio de R$ 0,07 no litro do combustível. O percentual atinge o acumulado de 5,7% e eleva para a média de R$ 2,0450 por litro, o preço da gasolina nas refinarias.
A estatal passou a atualizar diariamente em seu site (www.petrobras.com.br) o valor dos combustíveis em cada um dos 37 pontos de venda que atua no país. Um destes pontos é Volta Redonda, onde os preços citados nesta terça-feira indicava o litro da gasolina tipo “A” por R$ 2,085. Já o litro do diesel a R$ 2,2656. Segundo a Petrobras, os preços informados consideram os preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados nas modalidades de venda padrão.
A política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços).
A gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo “A” ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo “A” misturados a biocombustíveis.
VALORES AOS CONSUMIDORES DA REGIÃO
Segundo a Petrobrás, o repasse dos valores aos consumidores finais nos postos, depende de diversos fatores, como impostos, margens de distribuição e revenda, além de misturas obrigatórias de biocombustíveis, dentre outras questões. A expectativa é que a alta chegue às bombas gradativamente, até o fim da próxima semana quando novos estoques serão comercializados. “A cada nova remessa o preço médio é reajustado pela distribuidora e temos que repassar ao cliente”, informou Marcelo Diniz, gerente de um posto na região das Agulhas Negras.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores praticados na venda do litro da gasolina comum nas cidades do Sul Fluminense indicava até o dia 24, o valor médio a partir de R$ 4,858. Os dados analisados sobre o preço médio ao consumidor foram coletados entre os dias 21 e 24, em sete cidades da região: Angra dos Reis (R$ 5,268/l), Barra do Piraí (R$ 5,151/l), Barra Mansa (R$ 5,046/l), Resende (R$ 4,858/l), Três Rios (R$ 4,979/l), Valença R$ 5,118/l) e Volta Redonda (R$ 5,065/l).
SUL FLUMINENSE
Os consumidores do Sul Fluminense ainda encontram dificuldades quando o assunto é a compra do botijão de gás liquefeito petróleo, o GLP 13 kg (gás residencial). Os valores oscilam entre revendas e distribuidoras, o que exige do cliente uma pesquisa prévia de preço, atrelada à consulta prévia da qualidade do produto. Em fevereiro, alegando a necessidade de adequar as perdas da transação comercial do produto devido ao valor do real estar desvalorizado diante do dólar, a Petrobras anunciou o aumento no preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg. O produto, que estava sendo comercializado a R$ 25,07 na refinaria, subiu para R$ 25,33.
Na análise dos preços a partir de janeiro de 2019, segundo os levantamentos de pesquisa de preços elaborada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é possível acompanhar as oscilações de valores em quatro cidades do Sul Fluminense: Angra dos Reis, Barra Mansa, Resende e Volta Redonda.
Em janeiro, o valor médio do botijão de GLP era vendido em Angra por R$ 71,38, subiu para R$ 72,88 em fevereiro e fechou março a R$ 72,78. Em Barra Mansa, no mês de janeiro o gás de cozinha era vendido a R$ 72,05, baixou para R$ 71,81 no segundo mês do ano e fechou março custando R$ 70,69. Na cidade de Resende o gás de cozinha era vendido em janeiro ao valor médio de R$ 76,9, subiu para R$ 77,29 em fevereiro e terminou março com valor médio de R$ 74,75. Já os dados de Volta Redonda demonstram que em janeiro o botijão custava, em média, R$ 72,03, baixou em fevereiro para R$ 71,59 e fechou março em R$ 71,49.
GANGORRA DE PREÇOS
Os dados chamam a atenção para a variação entre valores mínimos e máximos encontrados em algumas cidades. Em Volta Redonda a variação registrada pela ANP é de R$ 3 entre o botijão 13 kg mais caro (R$ 73) e o mais barato (R$ 70). Em Barra Mansa, essa diferença chega a R$ 10 (R$ 63 / R$ 73), já em Resende a oscilação chega a R$ 30 (R$ 55 / R$ 85).
No município situado nas Agulhas Negras, a ANP verificou em março o preço praticado em 24 pontos de revenda. O botijão 13 kg mais em conta era comercializado a R$ 55 em bairros da região da Cidade Alegria e Itapuca, por exemplo. Num comparativo com o mês de fevereiro em Resende, os valores eram de R$ 70 e R$ 80, respectivamente. “É uma missão mensal pesquisar preços, comentar com vizinhos onde eles estão comprando, se esta mais em conta; tentar saber se a qualidade é boa, se não mancha as panelas, se dura bastante, enfim. O gasto mensal é de um a dois botijões, a família é grande”, comenta a dona de casa Maria Isolda Rodrigues, moradora da Vila Julieta, em Resende.
SUL FLUMINENSE
Os consumidores do Sul Fluminense estão receosos com o possível aumento do litro da gasolina nos postos com repasse após entrar em vigor nesta quarta-feira, dia 13, o reajuste determinado pela Petrobras para as refinarias que integram a cadeia de fornecimento. O litro da gasolina para distribuidoras saltou de R$ 1,7542 para R$ 1,770 – reajuste de 0,90%, o segundo consecutivo praticado neste mês. O temor dos proprietários de veículos é pertinente, afinal, esse é o preço mais alto da gasolina registrado desde novembro de 2018. A gasolina acumula alta de 17,4% em 2019.
O reajuste para as refinarias gera reflexo na cadeia de distribuição até o consumidor final. “O valor do litro da gasolina é elaborado sobre impostos como o PIS/Cofins e a Cide, valor de distribuição e revenda, além do etanol anidro e ICMS. Acredito que a exemplo de outros reajustes realizados o valor final suba em torno de R$ 0,50. Vamos tentar adiar o tempo que for viável e depois seguir o mercado”, comenta Samuel Benedito, gerente de um posto em Resende.
A Petrobras adota desde julho de 2017 a nova política de reajustes com mudanças frequentes acompanhando o reflexo dos preços do barril do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar. “O consumidor precisa compreender que segundo os cálculos feitos pela própria Petrobras, os valores praticados nas refinarias equivalem a 29% do preço pago por eles nos postos”, comenta a economista Eliane Barbosa.
Além dos 29% do valor do litro da gasolina referente ao praticado nas refinarias, o combustível tem acrescido ainda no seu valor final mais 48% de tributos: 31% correspondem ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido pelos estados, e 17% são relativos à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e ao PIS/Cofins, de competência da União. “O PIS/Cofins e a Cide são valores fixados por litro, com valores médios de R$ 0,7925 e R$ 0,10, respectivamente. Já o ICMS varia de acordo com o que é praticado nos postos”, comenta a economista. Para atingir os 100%, restam 13% do etanol anidro, que, segundo a lei, deve compor 27% da gasolina comum. Os últimos 10%, por sua vez, são relativos aos custos e ao lucro de distribuidores e postos.
PREÇO DA GASOLINA NO SUL FLUMINENSE
O consumidor deve acompanhar as pesquisas de preços elaboradas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A análise mais recente divulgada pela agência ocorreu entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março. “Temos que ficar atentos, quem aguenta pagar esse preço de gasolina? Eu penso que a gasolina deveria ter preço fixo e justo em todo o país, independente de imposto estadual. Pagar quase R$ 5 o litro é um absurdo”, comenta o motorista de aplicativo, Arnaldo Maia, de Barra Mansa que roda com combustíveis alternativos para amenizar os gastos mensais. “Só de combustível gasto em média R$ 400 e a gasolina pesa demais”, frisa.
Os preços nos postos de todo o país são monitorados pela ANP por meio de pesquisas semanais. Os resultados podem ser consultados no site www.anp.gov.br. Na análise de preços mais recente realizada em Barra Mansa, a ANP vistoriou 13 postos de combustíveis sendo cinco com bandeira branca e outros de bandeiras Ipiranga, Petrobrás, AleSat e Raízen. Os estabelecimentos verificados ficam nos bairros Ano Bom (2), Saudade, Bocaininha, Barbará, Vila Nova (2), Jardim Boa Vista, Vila Ursulino, Boa Vista I e Centro (3). O preço médio encontrado é de R$ 4,821/litro, sendo o mínimo de R$ 4,599 e o máximo de R$ 4,899.
Na cidade de Resende foram 11 postos verificados pela ANP, contabilizando um de bandeira branca e outros de bandeiras Petrobrás, AleSat, Raízen e Ipiranga. Os postos ficam nos bairros Paraíso (2), Fazenda da Barra, Jardim Jalisco (2), Manejo (2), Campos Elíseos, Cidade Alegria e Centro (2). O valor médio da gasolina é de R$ 4,775/l. O mais caro é R$ 4,94/l e o mais em conta R$ 4,55/l.
E, em Volta Redonda, foram oito postos pesquisados sendo um de bandeira Branca e outros de bandeiras Ipiranga e Raízen. Os estabelecimentos estão situados nos bairros São Lucas, Aterrado, Ponte Alta, Retiro, Niterói, Vila Mury e Vila Santa Cecília. O litro da gasolina custa em média R$ 4,829, sendo o mais barato por R$ 4,599/l e o mais caro R$ 4,999/l.
SUL FLUMINENSE
O consumidor está receoso com o possível aumento de gastos do orçamento familiar. Entrou em vigor nesta terça-feira, dia 5, o novo reajuste de preço do Gás Liquefeito de Petróleo de uso residencial (GLP-P13), conhecido popularmente como gás de cozinha 13 kg. A Petrobrás realizou o reajuste trimestral elevando o preço médio do produto para R$ 25,33, o que representa alta de 1% perante o último reajuste realizado em novembro de 2018.
A justificativa da estatal para o reajuste é a desvalorização do real frente ao dólar. O reajuste seria uma forma de amenizar os impactos derivados da transferência da “volatilidade externa para os preços domésticos”. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o reajuste oscilará entre 0,5% e 1,4% para suas empresas associadas. A partir das distribuidoras os botijões chegam até as revendas e por consequência aos consumidores, sendo utilizados principalmente na cozinha, seja em residências ou estabelecimentos comerciais. As alterações geram ao consumidor o receio que ocorra aumento nas revendas.
Segundo o revendedor Paulo Roberto Campos, a mudança de preço pode acontecer gradativamente. “É uma medida esperada, pois os reajustes ocorrem a cada três meses, ao menos subiu 1% praticamente perante o valor já reajustado em 2018. Atualmente, mantemos o preço do botijão de 13 quilos em R$ 78, retirando no depósito e R$ 85 na entrega. Mas, esse valor pode subir sim, depende dos gastos a suprir”, comenta.
Por sua vez, o consumidor mostra indignação. A dona de casa Tereza Pereira, criticou o reajuste com base nas variações do câmbio internacional. “Esse papo de dólar isso, dólar aquilo, sempre gera aumento. O gás é caro e pagando quase R$ 80 por botijão é um absurdo. Utilizo dois botijões ao mês e do jeito que está indo, vai ter que utilizar fogão a lenha”, comenta.
PREÇO MENSAL
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) orienta os consumidores através de pesquisas sazonais. O levantamento mensal realizado pelo órgão demonstra baixa tímida de preços praticados do GLP em sete municípios da região: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Três Rios, Valença e Volta Redonda.
Em Barra Mansa, o botijão fechou janeiro comercializado ao valor médio de R$ 72,05, ficando -0,06% perante dezembro (R$ 72,09). Em Volta Redonda, o botijão era vendido em janeiro por R$ 72,03 (queda de -0,11% perante dezembro) e em Resende o valor médio foi de R$ 76,9 (-1,67%).