Sindicatos comemoram fechamento de acordo com empresas

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VOLTA REDONDA
Representantes dos Sindicatos dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e dos Trabalhadores da Construção Civil, Mármore e Granito do município comemoram o fechamento dos Acordos Coletivos de Trabalho das categorias. Um foi com a Sankyo e o outro com empresa de Mármore e Granito.
Segundo declarou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, apesar dos contratempos e na tentativa de preservar a maioria das cláusulas do acordo anterior, o Sindicato finalizou as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. Lembrou que foram várias reuniões na busca de garantir os direitos, contrários aos interesses da empresa, que era o de retirar vários benefícios.
Ainda de acordo com o sindicalista, a Sankyi chegou a um consenso e, finalmente, fechou o acordo. “Logo após a assinatura, será efetuado o pagamento dos trabalhadores”, informou.
Já o presidente do Sindicato da Construção Civil, Sebastião Paulo, falou sobre o fechamento da Convenção da Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2018 do setor de Mármore e Granito, com reajustes que variam de 4% a 5.2% para toda a categoria. Para todos os trabalhadores os reajustes foram de 2%, retroativos a 1º maio, e mais 2% de reajuste a partir de 1º de novembro, conforme tabela salarial, sendo que para a função de ajudante somando o percentual retroativo a maio + o reajuste de novembro, o valor chegará a 5.2%.
Com os percentuais conquistados na Convenção, o Sindicato conseguiu superar a inflação acumulada no período que foi de 3.99%. Além disso, de acordo com o sindicalista, conquistou para o setor um percentual significativo na cesta básica de 16.67%, passando o valor do benefício para R$ 140, a partir de 1º de julho. Reajustes com reposição acima da inflação o discurso de crise econômica mais uma vez fez parte das mesas de negociações. “Foram realizadas várias reuniões com o setor patronal, mas o sindicato não abaixou a guarda e defendeu a reposição da inflação e mais ganho real para os trabalhadores do Mármore e Granito. A demora nas negociações mostrou que o sindicato estava certo na maneira de pensar e agir para garantir a manutenção de todas as cláusulas econômicas e sociais conquistadas em convenções coletivas anteriores, além de garantir na atual convenção os percentuais citados acima”, concluiu o sindicalista.

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