Sindicalistas tentam, sem sucesso, entregar pauta unificada do Acordo Coletivo da CSN em São Paulo

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VOLTA REDONDA
Na semana passada, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, juntamente com representantes dos sindicatos dos Engenheiros e Vigilantes de Volta Redonda, Metabase de Congonhas-MG e Portuários do Rio de Janeiro, esteve na sede administrativa da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em São Paulo. O objetivo foi entregar a pauta unificada de reivindicações do Acordo Coletivo de Trabalho, aprovada recentemente pelos trabalhadores.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, durante o cadastro de identificação dos presidentes das entidades, o da CSN, Benjamim Steinbruch, entrou ao prédio da empresa, na Faria Lima, sem ao menos recebe-los. “Foram horas de espera, cada hora uma desculpa, para não receberem e nem autorizarem nenhum funcionário a protocolar a pauta de reivindicações”, informou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Miguel.
Edimar explicou que, no período em que todos os presidentes permaneceram no prédio foi passada ordem aos funcionários para não pegarem nenhum documento e a secretária da CSN que estava em contato com o grupo, simplesmente, parou de responder e pediu a administradora do condomínio falar com o grupo que já havia encerrado o expediente. “Isso às 15h30min”, declarou o presidente do sindicato, ressaltando que foi constrangedor e humilhante a forma como a empresa os tratou. “Além de tudo somos trabalhadores e merecíamos respeito. A negociação não será fácil, mas não vamos desistir, pelo contrário, ganhamos mais força para seguir lutando por nós homens e mulheres de aço”, completou Edimar Miguel.
PROTOCOLAR A PAUTA
O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR), Fernando Elias Vieira Jogaib, destacou que, de forma vergonhosa, a CSN não recebeu os representantes dos trabalhadores para protocolar a pauta. Para ele, foi uma atitude antidemocrática, que não condiz com o processo de negociação primando pelo respeito e pelo diálogo. “Os seguranças chegaram a passar pelo rádio uma comunicação para o funcionário do protocolo de correspondência não receber qualquer documento”, ressaltou o sindicalista.
Segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE com representantes de dentro da Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda, não havia porque essa entrega da pauta ser em São Paulo porque ela sempre foi protocolada na cidade do Aço.

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