Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é celebrada em Barra Mansa

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BARRA MANSA

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla acontece todos os anos durante o período de 21 a 28 de agosto. O objetivo é abrir debates e colocar a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão. Com essa finalidade, aconteceu nesta terça-feira , dia 27, das 8 às 13 horas, na Praça da Matriz, no Centro, o evento alusivo à semana. A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemae). Participaram cerca de 300 pessoas, entre alunos das escolas da rede municipal e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

O evento contou com apresentações de danças dos alunos da Oficina Profissionalizante Professora Didi Coutinho. Teve também apresentação do Projeto Música nas Escolas, além de um show de capoeira para animar os presentes. Na praça ainda foram montadas tendas, onde foram exibidos trabalhos de confecção dos alunos com deficiência intelectual e múltipla, como, por exemplo, culinária, costura, artesanato, dentre outros. Trabalhos feitos por deficientes visuais e auditivos também toram apresentados.

Segundo explicou a psicóloga da Apae, Socorro Malkes, a proposta do evento não é apenas mostrar a semana da pessoa com deficiência, mas mostrar a essas pessoas os potenciais que elas têm. “Nosso trabalho é desenvolvido em cima das habilidades que esses alunos têm. E é isso que está acontecendo hoje com a capoeira, dança e os trabalhos de artes expostos. É dessa forma que a gente diz para as pessoas que os deficientes são capazes”, expôs, completando que todos têm algum tipo de deficiência. “Se eu tirar os meus óculos, eu não enxergo nada, mas não sou chamada de deficiente. A deficiência é algo que limita, mas não impossibilita”, ratificou.

Quem estava participando da festa junto ao filho, Edvaldo Borges da Silva, de 39 anos, foi a Maria Aparecida da Silva de 74 anos. Ela contou ao A VOZ DA CIDADE que Edvaldo tem síndrome de down. “Sou pai e mãe dele e o carrego para todos os lados e gosto de participar desses eventos com ele. Isso o incentiva muito a conviver com as pessoas e a socializar”, relatou, contando que o filho gosta de música, toca bateria.

Participação das escolas

Segundo explicou Cecília Maria Lúcio Pacheco, que faz parte da coordenação do Cemae, a celebração da semana é marcada em apenas um dia, porém, nos demais dias acontecem atividades nas escolas, como, por exemplo, apresentações, murais, palestras e atividades voltadas para a conscientização da pessoa com deficiência intelectual e múltipla.

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