Pré-candidato visita o município e fala de lutas que precisam ser nacionalizadas

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BARRA MANSA

O vereador do Rio de Janeiro, Reimont Otoni (PT), esteve na sexta-feira no município. Ele é pré-candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores e veio conhecer os trabalhos da Casa Paz e Bem, no bairro Vista Alegre, e participou a noite de uma roda de conversa no bairro Getúlio Vargas. Reimont é professor, bancário e teólogo. Ele está em seu terceiro mandato de vereador e é considerado uma das principais lideranças do partido no Rio.

É presidente da Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal, membro da Comissão Permanente de Direitos Humanos e preside as seguintes Comissões Especiais: de Acompanhamento da Agenda 2030 (ODS), de População em Situação de Rua, de Habitação e Moradia Adequada, de Comércio Ambulante e de Políticas Públicas para a Juventude. Milita ainda em causas da educação e na mobilidade urbana.

Pela primeira vez vem como pré-candidato a deputado federal por entender que essas frentes nas quais milita precisam ser nacionalizadas. “A partir de agora, as grandes questões se darão em Brasília. Não é que não adianta o parlamento municipal, mas estou convencido que se a gente não fizer frente a isso tudo que nos foi tomado nesses dois anos de golpe não conseguiremos avançar na política brasileira”, destacou.

Reimont lembrou que são somente na capital 140 mil famílias sem moradia, enquanto no condomínio Ilha Pura; construído para abrigar atletas nas olimpíadas do Rio, dos 3.604 apartamentos existentes, apenas 200 estão ocupados. “Enquanto em Londres 10% do que foi construído na Vila Olímpica foi destinado para habitação de interesse social. Temos 140 mil famílias sem moradia e 140 mil apartamentos fechados esperando a especulação aumentar o preço deles”, explicou, ao falar do por que dessa luta ser nacionalizada.

Reimont é autor ainda da lei que determina o fim da dupla função e a volta dos cobradores.  Outra discussão que considera ser importante estar em Brasília. O fato também é muito polêmico na região. É autor de mais de 30 leis municipais, entre elas, as Leis da População em Situação de Rua, do Fomento ao Samba Carioca, do Artista de Rua, do Comércio Ambulante, do Orçamento Criança e Adolescente e do Fim da Dupla Função dos Motoristas e Volta dos Cobradores.

O vereador já foi padre da Ordem de São Francisco, sempre esteve alinhado à Teologia da Libertação. Foi pároco da Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, onde hoje mora. Deixou de exercer o sacerdócio em 2002, é casado e tem uma filha.

 

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