Por um milhão de dólares, bicampeão mundial de natação planeja quebrar recorde mundial de Cielo usando doping

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AUSTRÁLIA

Bicampeão dos 100m livre no Mundial de Xangai 2011 e em Barcelona 2013, além de detentor da medalha de prata nos jogos Olímpicos de Londres 2012, o nadador australiano James Magnussen se aposentou em 2019, mas decidiu retornar às piscinas de forma controversa.

Ele revelou sua intenção de competir nos Enhanced Games, uma competição que permite que os atletas compitam sob efeito de doping.

Em um vídeo publicado no Instagram, Magnussen confirmou sua busca pelo recorde mundial dos 50m livre, atualmente detido pelo brasileiro Cesar Cielo desde 2009, prometendo receber um milhão de dólares, o equivalente à cerca de R$ 4.780.000, caso atinja o feito. Ele pretende enfrentar o desafio utilizando tanto suplementos quanto medicamentos proibidos e não proibidos.

“Quero abordar isso da maneira correta. Pretendo ir aos Estados Unidos, usar os suplementos adequados. Não tenho muito conhecimento nesse campo, então desejo investigar e ter a equipe certa ao meu lado. Gostaria de documentar todo o processo em vídeo, demonstrando como isso pode ser feito de maneira segura e apropriada, criando um tipo de atleta que nunca vimos antes”, afirmou o nadador de 32 anos.

Embora os Enhanced Games ainda não tenham uma data definida, seu criador, o empresário australiano Aron D’Souza, planeja realizá-los ainda em 2024.
A competição não estará sujeita às normas da Agência Mundial Antidoping (Wada), o que tem gerado controvérsias. Os atletas não são obrigados a usar doping, mas também não serão submetidos a testes ou questionamentos. O uso de substâncias proibidas é permitido livremente. O objetivo é abranger cinco modalidades: atletismo, natação, levantamento de peso, ginástica artística e esportes de combate.

Melhor tempo mundial

O recorde mundial dos 50 metros livre, estabelecido com o tempo de 20s91, pertence ao brasileiro César Cielo desde 2009.

No entanto, se Magnussen conseguir superar esse tempo, a nova marca não será reconhecida internacionalmente, e o recorde permanecerá com Cielo até que seja batido em uma competição que siga as normas da Agência Mundial Antidoping, a Wada.

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