Ponte em estado de má conservação causa transtornos a moradores

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BARRA MANSA

Moradores procuraram a equipe do A VOZ DA CIDADE para denunciar a situação precária de uma ponte no bairro Cotiara. Ela está com toda estrutura corroída, tendo uma parte da grade de proteção totalmente solta, sendo sustentada por uma coluna que, aparentemente, pode ceder a qualquer momento. Em conversa com os moradores locais, eles disseram que um homem já chegou a cortar o pé nas placas de ferro que formam o piso da passagem de pedestres.

A ponte, que passa pelo Rio Cotiara, liga a Rua Paulo Luiz Nogueira à Rua José Hipólito, e, segundo as queixas, por ser um atalho para a rua principal, é bastante movimentada. De acordo os com residentes, várias reclamações já foram realizadas a vereadores, que prometeram resolver o problema, no entanto não retornaram. A população optou então em divulgar o problema na imprensa, para tentar buscar uma resposta da Prefeitura de Barra Mansa.

Base que sustenta a ponte – Foto Fábio Guimas

De acordo com o intérprete de libras, de 21 anos, Patrick Gonçalves, várias crianças utilizam a passarela, já que o colégio fica do outro lado da ponte. “E não são apenas os jovens, têm muitos idosos e mulheres com crianças de colo”, contou, alertando que uma parte da encosta que sustenta a ponte, está tendo uma erosão. “A qualquer momento essa ponte vai cair e pode até matar alguém”, afirmou.

A prefeitura, por meio da Secretaria de Manutenção Urbana, informou que na próxima segunda-feira, dia 27, enviará técnicos ao local para avaliar as condições de conservação da ponte com a finalidade de resolver o problema.

Parte da grade de proteção da ponte está corroída e caindo – Foto Fábio Guimas

 

O MEDO DA TRAVESSIA

A moradora Amanda Soares, de 25 anos, contou que mora no local há seis anos e evita o máximo possível passar pela ponte, principalmente depois de ter um bebê. “É difícil eu passar por esse local, pois tenho muito medo, essa ponte é muito estranha e não tem como se sentir seguro aqui. Evito o máximo possível, principalmente quando estou com a bebê, que está com apenas um mês de vida”, afirmou.

Já a mãe, Rosângela de Sousa Silva, de 42 anos, explicou que passa pela travessia todos os dias para levar e buscar seu filho, de sete anos, a escola. “Até temos outro caminho, mas teríamos que dá uma volta enorme, subir e descer morro. Essa ponte é um caminho ótimo para os moradores, pena que ela é perigosa”, concluiu.

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