PM detém suspeito de estuprar enteada, de 17 anos, em Pinheiral

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Um homem, de 44 anos, foi detido por policiais militares sob suspeita de ter estuprado a enteada, de 17 anos. O fato teria ocorrido na madrugada da Quarta-Feira de Cinzas, 14, na residência da mãe e do padrasto da vítima, no bairro Cruzeiro II.

Segundo informou o delegado titular da 101ª Delegacia de Polícia, Antonio Furtado, a menor, que é casada, contou que resolveu dormir na casa da mãe e do padrasto, após os festejos de carnaval na cidade. Teria informado ainda que, o casal havia ingerido bebida alcoólica e foi para um quarto, enquanto a vítima foi dormir em outro. Ainda de acordo com o delegado, em depoimento a adolescente teria alegado que acordou nua no meio da madrugada e viu o padrasto em cima dela, beijando seus seios. “Ela disse que gritou e resistiu ao ato, momento em que o padrasto lhe deu socos e apertou com força seu pescoço, provocando um desmaio na moça. Ao recobrar a consciência, ela gritou por socorro e conseguiu fugir. Pediu ajuda aos policiais militares que levaram o suspeito e a mãe da vítima para a delegacia onde o caso foi registrado”, contou Furtado.

Na 101ª DP, o padrasto deu uma versão surpreendente. Disse que acordou com os gritos da enteada, foi socorrê-la e viu três homens batendo nela, sendo dois morenos e um branco. Relatou ainda que, os homens teriam dito  que aquilo era por causa de uma dívida de R$ 20 mil em drogas, não paga pelo marido da menor. Afirmou ainda que o trio teria agredido também o padrasto antes de fugir. “Embora o relato do pedreiro parecesse fantasioso, não havia testemunhas, pois a mãe disse nada ter visto. A prova decisiva veio com o exame médico legal dos envolvidos. Determinei um laudo prévio para apurar a origem das lesões e, no caso do padrasto, apurou-se que os cortes no rosto dele eram compatíveis com marcas de unhas femininas, o que desmontou a farsa de ter sido agredido por traficantes”, esclareceu o delegado.

Furtado disse ainda que, após ser informado do resultado do exame, o padrasto acabou confessando que mentiu por estar nervoso e que a culpa seria do álcool. “Disse que acreditou que era a sua companheira quem a agarrava, não a enteada. Disse estar arrependido”, explicou o delegado, ressaltando que, mesmo se fosse a sua companheira, sexo não consentido e à base de agressão se chama estupro. “Culpar a bebida não o livra da responsabilidade. Está sujeito a uma pena de até 12 anos de prisão, pelo fato da vítima ser menor de idade. Quem vem mentir em Delegacia se esquece de um detalhe, que a Polícia existe para descobrir a verdade”, completou Furtado.

O homem foi transferido na manhã dessa quinta-feira, 15, para a Cadeia Pública, no bairro Roma, em Volta Redonda, onde participará de uma audiência judicial de custódia.

 

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