Personal trainer ressalta a importância dos exercícios físicos durante isolamento social

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BARRA MANSA

De uma hora para outra, passamos a nos adaptar em diversos sentidos. Em virtude da pandemia, precisamos aprender novas formas de trabalho, consumo e de socialização. Mas com as restrições para sair de casa, precisamos levar para a sala de estar as atividades físicas que antes eram feitas em academias e parques.

Ficando em casa, o aumento do comportamento sedentário é natural, como aumentar o período assistindo TV, permanecer durante muitas horas na posição sentada ao realizar o ‘home office’ em frente ao computador e dormir um período maior de tempo. Assimilando todas essas mudanças, podemos adotar algumas práticas que auxiliem na manutenção e melhora do nosso estado de saúde durante esse período.

É muito importante se manter fisicamente ativo para nossa saúde física e mental. O exercício físico atua de maneira determinante em muitas patologias (exemplo: hipertensão arterial e diabetes), auxiliando no tratamento e no não desenvolvimento de novas doenças. Além disso, ajuda na melhora da imunidade, na regulação da ansiedade e diminuição de sintomas depressivos, fatores que podem ser prejudicados durante o período de isolamento. De acordo com tal situação, é necessário reforçar estratégias que podem ser utilizadas para que possamos nos adaptar e ajustar o nosso nível de atividade física diária pelo tempo que permanecermos em casa.

De acordo com a personal trainer e especialista em reabilitação e emagrecimento, Isabella Guimarães Machado, o isolamento social tem levado muito gente a ansiedade e depressão dentre outras doenças da mente e com essa retirada brusca da rotina, que também tem feito as pessoas engordarem, pois diminuímos o gasto calórico e aumentamos o consumo de carboidratos e açúcares. “O corpo foi feito pra se movimentar e essa falta de atividade nos atrapalha muito, então exercitar-se se tornou essencial para ocupar a mente durante o período de quarentena e fortalecer o sistema imunológico, já que o exercício físico gera um desvio do estado de homeostase orgânica, levando a reorganização da resposta de sistema imunológico além de regular nosso índices de gordura e glicemia, que é o que mais aumento quando estamos sedentários”, cita.

Isabella destaca que como, em algumas cidades, as academias ainda não receberam autorização para funcionarem, é coerente que nos exercitamos em casa. “Não é preciso muito espaço para conseguir um bom desempenho, pois, exercícios de pouca amplitude como: polichinelos, abdominais, corrida estática e dança já são suficientes pra atender o principal objetivo de não ficar parado. Claro que cada um tem suas necessidades e condicionamento diferentes um dos outros sendo assim para cada faixa etária indica-se tem um tipo de exercício. Lembrando sempre que tenha orientação de um profissional de educação física pra não cometer erros e te causar lesões”, cita a profissional que vem realizando acompanhamento online de seus alunos. Pode-se fazer em casa: agachamentos; caminhada pela casa; subida de escadas; pular corda; yoga; alongamento; jogos ativos em família; tarefas domésticas como jardinagem, limpeza, arrumações; e jogos eletrônicos com realidade virtual. Beber água é essencial.

Benefícios do exercício físico

A imunidade corresponde à capacidade do corpo humano de se defender de invasores, como vírus, bactérias ou fungos que possam causar doenças. Mantê-la alta significa estar menos propenso a ter infecções e quadros como gripes. Por isso, é importante ter uma boa alimentação e adotar hábitos saudáveis, como dormir bem, controlar a ansiedade e estresse, e principalmente, a prática de exercício físico. O efeito gerado pela atividade física não dura a longo prazo, mas aumenta o tempo necessário para que as defesas do organismo sejam fortalecidas, explica o especialista. A recomendação é exercitar-se pelo menos 10 minutos por dia, tempo suficiente para desencadear a resposta imune. Os exercícios físicos podem diminuir os riscos de depressão e reduzir a perda cognitiva em pacientes com mal de Alzheimer, por exemplo. Isso porque práticas como caminhar, correr ou pedalar são fundamentais para manter uma capacidade neurológica saudável, mesmo com o avanço da idade.

 

 

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