Mulheres debatem protagonismo feminino na política

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ESTADO

O plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ficou lotado na última segunda-feira, 27, para celebrar o Março Violeta, mês de combate à discriminação da mulher no mercado de trabalho. O tema deste ano tratado foi o protagonismo feminino na política. A deputada estadual Célia Jordão (PL) é idealizadora do evento e autora da lei que instituiu o Março Violeta no calendário do Estado.

Dentre as autoridades presentes, a primeira-dama do Rio de Janeiro, e presidente do RioSolidário, Analine Castro. “Ao acompanhar o trabalho do meu marido, eu vi que não poderia continuar sendo só a mulher do governador, mesmo porque precisamos, cada vez mais, de um olhar feminino para ampliar a rede de proteção às mulheres. Hoje, no RioSolidário, temos uma creche e o Abrigo Lar da Mulher, que acolhe mulheres vítimas de violência e gera oportunidades de qualificação para que elas conquistem sua independência financeira e liberdade. Ainda há um longo trabalho, mas já podemos comemorar importantes conquistas, como a Secretaria de Estado da Mulher”, ressaltou Analine Castro.

Célia Jordão lembrou que há muitos anos tem lutado para criar uma rede de proteção que possa dar às mulheres tempo e oportunidade para gerar renda e cuidar de seus filhos com dignidade. “Por isso, trouxe para o Legislativo essa luta e fico muito feliz de ter encontrado um governador sensível a essas causas. Não há sociedade equilibrada sem igualdade de oportunidades. As mulheres precisam ocupar espaços de poder para ter cada vez mais políticas que ampliem essa rede de proteção”, afirmou a deputada.

A palestra principal foi ministrada pela deputada federal Soraya Santos (PL). Ela tratou sobre o avanço das mulheres nos espaços de poder. “Nós temos que vigiar o tempo todo para perceber as desigualdades. A legislação brasileira não é feita para eleger mulheres. Mas ter a mulher nos espaços de decisão deve ser a nossa pauta número um. Não podemos abrir mão do olhar feminino na política. Porque a mulher não se move por poder, ela se move por causas. A participação feminina é que nos une na dignidade do ser humano. Por ser mãe, ela quer uma sociedade melhor para os seus filhos”, afirmou.
A secretária de Estado da Mulher, Heloísa Aguiar, falou das ações da pasta nos dois primeiros meses de trabalho. Segundo ela, foram três frentes diferentes de atuação – enfrentamento da violência contra a mulher, pela sua autonomia econômica e por políticas transversais.

 

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