Moradores do bairro Roma, em Volta Redonda, cobram melhorias no transporte coletivo

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VOLTA REDONDA

Na manhã de hoje, moradores dos bairros Roma 1 e 2, Santa Barbara, Parque das Garças, São Francisco, Rio das Flores e Condado do Ypê, se reuniram no final do ponto do Roma 2 para protestar. A manifestação foi contra a empresa que presta serviço de transporte público nas comunidades. Entre as queixas estão o não cumprimento do horário dos ônibus e, principalmente, a frota velha que tem gerado transtornos.

O manifesto ocorreu das 5 horas às 9 horas, quando seis ônibus foram impedidos de sair da localidade. O líder comunitário, Dênis Matos de Oliveira, informou ao A VOZ DA CIDADE que há meses os usuários do transporte coletivo vêm sofrendo. E foi depois de várias reclamações que os representantes das comunidades decidiram organizar o ato. “Nos encontramos no ponto final do ônibus do bairro Roma 2”, explicou líder comunitário.

Dênis lembrou ainda que o objetivo foi cobrar da empresa que faz a linha de ônibus no bairro mais atenção. “É um péssimo serviço de transporte público coletivo de passageiros oferecido para cerca de 10 mil moradores de todas essas comunidades próximas. Foi um ato pacífico. Bloqueamos seis ônibus para que não saíssem do ponto final até que representantes da empresa apareceram”, contou Dênis, lembrando que a mudança de horário dos ônibus ocorreu com a troca da empresa, o que não está atendendo a população.

Depois da manifestação, representantes da empresa que presta o serviço de transporte nos bairros citados se reuniram com a comissão dos moradores. Durante a reunião, a empresa recebeu uma lista de reivindicações dos usuários, como a volta do horário antigo dos ônibus, reforma da frota, já que os carros velhos estão sempre quebrando e soltando as rodas. “A empresa acatou e prometeu levar nossas reivindicações sobre horário à prefeitura e depois nos informar para que toda a população seja informada. Vamos aguardar, pois do jeito que está não pode continuar”, contou o líder comunitário, lembrando que foi firmado ainda que a própria empresa estará fiscalizando para que o horário seja cumprido. “Se não resolver desta vez, com certeza, estaremos nas ruas novamente para valer o nosso direito de ter um transporte digno que atenda nossas necessidades de ir e vir”, concluiu o líder comunitário.

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