Jovem é apreendido após assassinato de dois menores no Centro Histórico de Paraty

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Dois menores, de 15 e 16 anos, morreram neste domingo, dia 9, em Paraty, após uma suposta briga entre facções criminosas. Um dos suspeitos do duplo homicídio, de 19 anos, já foi apreendido. Ele teria confessado o crime a Polícia Militar e confessou que ‘acha’ que os jovens pertenciam a outra facção criminosa.

A VOZ DA CIDADE conversou com o delegado titular da 167ª Delegacia de Polícia de Paraty, André Neves, que informou que os jovens foram assassinados na Praça da Matriz, no Centro Histórico. Um deles chegou a ser socorrido e encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), não resistindo aos ferimentos. “A informação que temos é que os homicídios ocorreram durante uma suposta briga de facções. Já conseguimos localizar um dos envolvidos e já estamos à procura de um segundo suspeito”, informou o delegado.

De acordo com os agentes do 33° Batalhão da Polícia Militar, assim que souberam dos homicídios deram início a uma perseguição pela cidade, descobrindo os endereços das residências dos suspeitos, no Pontal. Logo que a dupla notou a chegada da PM, empreendeu fuga por uma mata da Escadaria do Morro do Peru, atirando contra os PMs. Um deles foi pego, por volta das 22 horas, ainda no domingo. Antes, ele ainda chegou a dar dois tiros contra os policiais, que revidaram o ataque. Ninguém se feriu.

Ainda segundo a PM, questionado, ele teria confessado o crime e que ele e mais um jovem teriam atirado contra os menores por acharem que os mesmos pertenciam a uma facção rival, porém não tinham certeza e nunca haviam visto as vítimas antes.

Ele foi detido com um revólver marca Taurus cal .38, com quatro munições cal .38 intactas e dois cartuchos deflagrados; questionado se haviam drogas em sua posse, ele levou os agentes até a sua residência, onde foram apreendidos 25 sacolés de cocaína e um litro de cheirinho da loló.

O rapaz foi encaminhado a 167ª DP, onde foi enquadrado no artigo 33 da Lei 11.343/06, tráfico ilícito de drogas e artigo 121 do Código Penal, homicídio qualificado. O caso segue para a investigação da Polícia Civil.

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