ESTADO/SUL FLUMINENSE
Uma reunião extraordinária da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj foi realizada nesta quarta-feira, 22. O presidente, deputado estadual Jari Oliveira, denunciou que as concessionárias de água praticaram reajuste irregular da tarifa e receberam antecipadamente R$ 294,4 milhões, no período entre novembro de 2021 e abril de 2022. Segundo ele, a cobrança, pela regra contratual, só poderia ser realizada a partir do final de abril de 2022, 12 meses após a data da proposta do serviço – 27 de abril de 2021. Para Jari houve uma ilegalidade e agora defende que a população seja descontada nas contas futuras ou até mesmo seja ressarcida.
De acordo com o deputado, o índice do reajuste indevido, autorizado pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), foi de 9,8% a cada mês do período, e atingiu a população da Baixada Fluminense, dos bairros das zonas Norte, Sul, Oeste, Barra da Tijuca, Centro e diversas cidades do estado.
Estiveram presentes nessa reunião representantes da Agenersa e dos comitês de monitoramento dos quatro blocos da concessão. o deputado entregou nas mãos do representante da agência um ofício que cobra as informações sobre as divergências apresentadas. Eles terão prazo de 30 dias para responder. “Vamos aguardar o posicionamento do órgão diante do apresentado para definir nossas ações futuras”, afirmou o deputado.
