IV Colônia Científica de Férias é realizada na Pedreira da Voldac, em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA
Mesmo com a mudança da data devido às chuvas continuadas e encharcamento do solo, a trilha fechada pelo mato alto no caminho à Pedreira da Voldac, em Volta Redonda, não impediu a presença de um grupo no local. A Colônia de Férias Científica na Pedreira foi realizada no último sábado, dia 4, com a participação de nove pessoas. A maioria do grupo, que esteve no local pela primeira vez, manifestou encantamento com o cenário.
Guiados e orientados pelo biólogo Clener Espirito Santo de Castro, ligado à equipe Socioambiental do Movimento Pela Ética na Política (MEP), durante duas horas com algumas dificuldades, os visitantes chegaram ao à base da Pedreira. “O mato na trilha que estava muito fechado e a umidade do solo não impediram a visita do grupo à área”, informou o biólogo guia, lembrando que a criação de uma unidade de conservação é uma urgência na visão dos participantes. Clener informou ainda que a coordenação do MEP vai solicitar uma audiência com o prefeito Antonio Francisco Neto para recolocar na pauta a Pedreira da Voldac.
ESPAÇO INDESCRITÍVEL
Clener lembrou que a pedreira tem uma beleza cênica indescritível e uma biodiversidade admirável. “Vimos muitas espécies de pássaros e o biólogo Clener foi extraordinário nas explicações”, relatou uma das participantes e advogada em especialização para graduação na área de ambiental pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e ligada à equipe ambiental do MEP. Ela acrescentou ainda que há de se cuidar do caminho. “Acho que o mato está muito alto em virtude das chuvas. Creio que para a criação de uma Unidade de Conservação (UC), acho necessário enfatizar, a verba que o município pode vir a receber com ICMS Ecológico, já que 45% do valor destinado pelo Estado está distribuído em Unidades de Conservação”, comentou a advogada, ressaltando que Volta Redonda no ano de 2023 já recebeu valor superior a 4.000.000 de ICMS Ecológico e naquele espaço que hoje está ‘abandonado’. “Não entendo. O local é potente”, completou a advogada.
O historiador e professor universitário Paulo Célio também defendeu a ocupação do espaço. “A pedreira é um patrimônio natural da cidade e poderia ser um ótimo espaço de lazer e educação ambiental para a cidade. Cabe a Prefeitura criar esse espaço”, disse o professor. Já a responsável pela criança presente na trilha, Maria Eduarda de Carvalho Teixeira, declarou que gosta muito do lugar, da história e da diversidade da área.
“Acredito que as autoridades precisam dar uma atenção especial, pois pode se tornar um lugar muito mais atrativo e educativo, até para o lazer da sociedade’, concluiu Maria Eduarda.

 

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