Quer sair do endividamento?
Segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 41% da população adulta no Brasil está inadimplente. De certo que a recuperação bem lenta da economia, motivada por incertezas no cenário político deste ano eleitoral contribuíram para o desemprego e, por conseqüência, as contas de algumas famílias ficaram fora do lugar.
Mas este momento econômico abre espaço para uma reflexão muito importante: Estamos vivendo um padrão de vida que cabe dentro do nosso orçamento? E mais, estamos nos preparando para uma eventual emergência?
Na maior parte dos casos a resposta é NÃO. Pessoas gastam seu dinheiro como se não houvesse amanhã, mas esse imediatismo que eu chamo de ansiedade financeira, vem de uma herança cultural bem complexa. Há cerca de 30 anos atrás nosso país estava vivendo um momento de hiperinflação, a gente acordava com uma coisa custando um determinado valor, e durante o dia aumentava várias vezes, por isso garantir o bem o mais rápido possível era o melhor a se fazer, e pra isso se financiava, parcelava, e por aí vai. Assim construímos uma sociedade com pouco freio para o consumo.
Dinheiro não traz felicidade, mas falta de dinheiro traz muito aborrecimento, estresse e até adoece. Quantas pessoas estão presas a empregos que não gostam porque não podem ficar sem aquela remuneração por nem um mês? Ou aturam situações totalmente desagradáveis porque precisam de uma ajuda financeira?
Pra ficar mais fácil de organizar, segue algumas continhas que carrego comigo: O valor dos seus financiamentos, parcelas e prestações não podem ultrapassar 30% da sua renda, se não você corre um grande risco de cair na inadimplência. E para um equilíbrio financeiro, tenha em mente que sua renda deve estar distribuída em 50% para as despesas fixas, 30% para investimentos e 20% para o lazer.
Para se ter uma vida financeira saudável, é preciso gastar menos que se ganha! Independente se você tem uma, duas ou dez fontes de renda diferentes. Adotar um estilo de vida mais simples pode te abrir uma vantagem que nem se imaginava.