Espuma branca na água do Gandu não afeta região Sul Fluminense

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ESTADO/SUL FLUMINENSE

A Cedae identificou na segunda-feira, dia 28, vários focos de espuma branca no manancial da Estação de Tratamento (ETA) Guandu e para garantir a segurança hídrica da população, decidiu fechar preventivamente a captação das piscinas de filtragem, desviando a água suja para as comportas da descarga. Por esse motivo, o abastecimento de água precisou ser interrompido e cerca de 13 milhões de pessoas da região Metropolitana foram afetadas. Apesar do transtorno em algumas cidades do estado, municípios do Sul Fluminense não serão prejudicados.

O A VOZ DA CIDADE entrou em contato com a Iguá Saneamento que informou que apenas Miguel Pereira faz parte da área de concessão da concessionária, porém, não há impacto na cidade porque o município não é abastecido pelo sistema Guandu. Já a Cedae reforçou que o Sistema Guandu atende no Rio de Janeiro apenas os municípios: Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados.

Até a publicação desta reportagem, não se sabia a origem da substância, mas, segundo o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballom, “provavelmente foi um despejo pontual de um surfactante” diretamente no Rio Guandu. Segundo o diretor de Operações e Grande Saneamento da Cedae, Daniel Okumura o material, um tipo de detergente, tinha forte cheiro de tíner e “veio em uma onda muito forte”.

Se os níveis do contaminante continuarem caindo, a expectativa é retomar a captação no fim do dia. Há ainda um prazo de 72 horas para que a água tratada chegue normalmente a todos os pontos, sobretudo no fim das linhas.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) não descarta a possibilidade de crime e tentará identificar a empresa responsável.

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