Economia

VOLTA REDONDA

O prefeito Samuca Silva (PSDB) recebeu hoje, 4, em seu gabinete o representante de mais uma empresa interessada em se instalar na cidade. Ela faz parte daquele pacote de sete empresas que já manifestaram interesse em atuar na cidade do Aço, após o decreto de incentivo fiscal dado recentemente pelo governador Wilson Witzel (PSC) para estender incentivo ao setor metalmecânico. O encontro foi com o diretor da empresa Unisteel, Everaldo Sajioro Júnior.

De acordo com o prefeito, será lançado um chamamento público com todas as áreas disponíveis na cidade. “Estamos recebendo muitas empresas interessadas em se instalar no município. O chamamento é uma forma de democratizar os espaços”, comentou. Participaram do encontro os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Smdet), Rogério Loreiro; e de Projetos Especiais e Captação de Recursos (Sepro), Joselito Magalhães.

O prefeito lembrou que o incentivo fiscal dado pelo governador dará maior competitividade para as empresas que irão compor a cadeia do aço.

A empresa Unisteel é de beneficiamento de metais e já tinha apresentado em 2018 uma carta de intenção para instalação da unidade em Volta Redonda. “Nós estamos muito interessados em vir para a cidade. E queremos começar aqui o quanto antes. Nosso projeto será simples e pé no chão e a previsão é que seja concluído rapidamente”, disse Everaldo Sajioro.

A expectativa é que entre 3,5 mil e quatro mil empregos diretos sejam criados no município com a instalação dessas sete empresas que já assinaram protocolos de intenções.

BARRA MANSA

Foram empossados nesta segunda-feira, 4,  83 candidatos aprovados em concurso público do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) realizado em 1º de setembro deste ano. Uma cerimônia de posse foi realizada no refeitório da autarquia pelo prefeito Rodrigo Drable (DEM) e o diretor executivo do Saae, Fanuel Fernando. As melhorias passadas pela autarquia em 34 meses foram mencionadas pelo prefeito durante o evento.

“Em janeiro de 2017, o Saae não tinha equipamentos e veículos. Para se ter ideia,  a autarquia chegou a pagar pela pintura de meio fio entre os bairros São Genaro e o KM 4, localidades onde não existem meio fio. Havia 54% de perda de água. Hoje, conseguimos reduzir esse percentual para 45%, padrão de perda nacional”, citou, frisando que conseguiram ainda renovar a frota de veículos, fornecer uniformes para os servidores, assim como alimentação de qualidade. Rodrigo Drable ainda disse que acabaram com o que chamava de segregação entre os profissionais, concentrado as sedes administrativa e operacional no bairro Saudade. “Avançamos, mas ainda temos muito o que fazer. Vocês terão a oportunidade de participar desse processo, de construir uma carreira sólida se tiverem disposição para trabalhar com dedicação”, destacou o prefeito.

O diretor executivo do Saae desejou boa sorte aos novos servidores. Informou que a meta é dar continuidade as convocações, preenchendo um total de 137 cargos, que ficaram vagos em função de aposentadoria ou extinção de contratos. “Não conseguimos preencher as vagas de agente de saneamento e auxiliar de serviços gerais. Provavelmente, vamos realizar um novo certame para preenchimento desses cargos”, disse o diretor.

Nessa semana os servidores vão conhecer todos os setores da autarquia e passar por treinamento básico com a Comissão de Integração.

Os novos funcionários terão regime próprio de previdência e durante três anos estarão sobre estágio probatório. O concurso público do Saae recebeu sete mil inscrições para o preenchimento de 137 vagas. O certame tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

VOLTA REDONDA

Com mais de 60 dias, as manchas de óleo provocadas pelo vazamento de óleo no litoral do Nordeste seguem avançando. Até terça-feira (dia 29), 268 localidades foram contaminadas. O trabalho de limpeza vem contando com importante apoio de voluntários, que se desdobram para conter o petróleo, que segue avançando e já atingiu 78 cidades da região. Entre eles, uma startup de Volta Redonda, a Biosolvit, especialista em remediação ambiental.

Para retirar o óleo, a ideia era utilizar um absorvedor orgânico de petróleo desenvolvido a partir de um tipo de palmeira real australiana. A aplicação, porém, não foi bem sucedida, já que o material estava quase em estado sólido. “O petróleo está muito denso, muito pesado e já em forma de bolhas, quase sólido. Então é impossível remover com o nosso produto, e desnecessário, pois dá para fazer de forma mecânica. Além disso, o petróleo está submerso, e não na flor d’água, por isso, não conseguimos contato”, disse Guilhermo Pinheiro de Queiroz, CEO e co-fundador da startup. “Esclareço que fomos muito bem recebidos pelo Ibama, Marinha e Ministério do Meio Ambiente e propusemos soluções para a utilização do material em outros tipos de acidentes. Também estamos participando da criação de alternativas para remoção desse óleo”, salientou.

O absorvedor foi descoberto a partir de pesquisas feitas em universidades, quando entregaram as fibras para os alunos pesquisarem a utilização. Nasceu então o conceito da Biosolvit. “Assim eu conheci o meu sócio, Wagner, que era funcionário de uma empresa que produzia absorvedores sintéticos, barreiras de contenção e absorção. Hoje, quando absorvido, o petróleo tem que ser incinerado, ou seja, você retira a contaminação do mar e da terra, mas joga para atmosfera. Já com o nosso produto, evitamos a retro contaminação, permitindo o reaproveitamento do óleo”, explicou Guilhermo, se referindo a Wagner Martins, graduado no UniFoa, mestre em materiais e co-fundador e diretor comercial da Biosolvit.

Pela inovação no produto, a empresa foi à vencedora da competição Amcham Arena, que valoriza negócios inovadores com potencial de escalar e fornecer suas soluções para grandes empresas. Em maio, a startup foi uma das eleitas para o ranking 100 Startups to Watch, promovido pela revista ‘Pequenas Empresas Grandes Negócios’. A empresa já fornece soluções para companhias como Petrobras e Vale e, entre 2017 e 2018, recebeu seis prêmios. “Vencemos o prêmio Amcham como a melhor startup e, pra nós, foi muito importante, pois abre as portas do comércio norte-americano e essas conexões pra nós são muito importantes”, finalizou Guilhermo.

SUL FLUMINENSE

Um índice do Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mostra que mais de 50% dos municípios da Região Sul e Centro-Sul Fluminense tiveram uma gestão fiscal difícil. Segundo o estudo, com base em dados fiscais oficiais de 2018, um terço destas prefeituras apresentou boa gestão fiscal, entretanto, nenhuma administrou seus recursos com excelência. Apenas Paraty, que é a quarta mais bem colocada em todo o estado, não foi classificada como nível crítico de investimentos. Volta Redonda ficou nas últimas posições nessas regiões. No ranking das capitais brasileiras, o Rio de Janeiro ficou em penúltimo lugar.

No estado do Rio de Janeiro, das 92 cidades foram analisadas 79, onde vivem 15,7 milhões de pessoas. O índice varia de zero a um ponto, sendo que quanto mais próximo de um melhor a situação fiscal do município. O IFGF é um estudo nacional e avaliou as contas de 5.337 municípios, que declararam as contas até a data limite prevista em lei e estavam com os dados consistentes. Com o objetivo de apresentar os principais desafios para a gestão municipal, são abordados os indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. O novo indicador de Autonomia verifica a relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para manutenção da estrutura administrativa.

Em 2018, na média, o IFGF dos municípios das regiões Sul e Centro-Sul Fluminense foi de 0,5373 ponto, desempenho superior ao estado (0,4969). Esse resultado é direcionado pela maior autonomia, em um contexto nacional de alta dependência de transferências redistributivas. O IFGF Autonomia de ambas foi 11,7% superior à média estadual e um terço dos municípios tiveram nota máxima no indicador. Essas cidades apresentaram um menor comprometimento do orçamento com folha de salários e um melhor planejamento financeiro comparado ao contexto estadual.

Cidades do Sul Fluminense

Volta Redonda ficou entre as últimas posições no ranking do Sul e Centro-Sul Fluminense, em 21º lugar de 24 (0,4260), com gestão com dificuldade. O resultado do alto comprometimento do orçamento com gastos de pessoal foi de 0,1534. E com baixo percentual de investimentos (0,1027) e das dificuldades de planejamento financeiro (0,4477). Já no indicador de Autonomia, alcançou a nota máxima (1,000).

Barra Mansa apresentou gestão fiscal em dificuldade (0,5679). A cidade mostrou baixo comprometimento nos Gastos com Pessoal (0,9648), e seu quadro é crítico em relação a investimentos (0,1262). Resende registrou boa gestão fiscal (0,6445), com pontuação máxima no IFGF Autonomia, mas cenário crítico de investimentos (0,2874).

As três melhores cidades dessas regiões foram Paraty (0,7169), seguida de Angra dos Reis (0,6863) e Comendador Levy Gasparian (0,6779), todas com boa gestão fiscal. Angra se destacou pela nota máxima no IFGF Autonomia e no IFGF Gastos com Pessoal, mas teve uma das piores notas da região em IFGF Investimentos (0,0807).

RESENDE

Nesta sexta-feira,  1,  a Volkswagen Caminhões e Ônibus, instalada em Resende, completa 23 anos. A marca celebra a produção de quase um milhão de veículos no Brasil, a liderança de seus caminhões e ônibus em vários segmentos do mercado e a entrada definitiva na mobilidade zero emissão, com a recém-anunciada criação do e-Consórcio para fabricação de caminhões elétricos. Em Resende são quatro mil colaboradores na fábrica que tem um milhão de metros quadrados de área total, 148 mil metros quadrados de área construída.

A comercialização dos caminhões Volkswagen teve início em 1981, produzidos na fábrica de veículos de passeio da marca alemã. A decisão de construir uma unidade própria para os caminhões e ônibus se deveu à confiança da Volkswagen no mercado nacional e à boa aceitação dos modelos da VWCO desde o início das vendas. “Ao longo de 23 anos, nossa fábrica produziu uma série de veículos que se tornaram verdadeiros ícones do transporte. O segredo do sucesso da nossa marca se baseia em um pilar claro: o cliente está sempre em primeiro lugar. É ele a base do desenvolvimento de todo novo produto e dos nossos serviços”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

A fábrica de Resende foi se tornando ao longo dos anos um polo exportador para países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia. Os produtos chegam a 30 mercados. Inserida no contexto da indústria 4.0, a planta usa das mais modernas tecnologias para fabricar uma linha completa de caminhões e ônibus.

Nesses 23 anos, a empresa lembra que a fábrica de Resende já entrou para a história da indústria automobilística mundial ao introduzir um conceito moderno de gestão nas relações entre fabricante e seus principais fornecedores: o Consórcio Modular. Neste sistema de produção, fornecedores dividem com a empresa a responsabilidade pela montagem dos veículos. Há vantagens no sistema, como o aumento da produtividade e dos níveis de qualidade e a redução dos custos.

Agora, a próxima etapa é a implementação na fábrica do e-Consórcio, primeiro modelo de negócio do mundo a prever desde a montagem até a infraestrutura de recarga e gerenciamento de ciclo de vida da bateria dos caminhões elétricos, alavancando o comprometimento de toda a cadeia de fornecedores de maneira integrada e facilitando o acesso à tecnologia elétrica em veículos comerciais.

Em Resende há estrelas de sucesso da marca, como a Constellation e a Delivery. E novidades virão por aí. A equipe de 600 engenheiros dedicados à marca na fábrica idealizou o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no Brasil, o e-Delivery. O modelo já roda pelo país: são mais de 15 mil quilômetros em testes de engenharia e condições reais de operação na cidade de São Paulo. Graças a esse teste, mais de 11 toneladas de CO² deixaram de ser emitidas na atmosfera e, até agora, o e-Delivery deixou de consumir mais 3,3 mil litros de diesel. E será produzido em Resende

ITATIAIA

Como objetivo de receber melhor o cidadão, de forma digna e transparente, a Secretaria Municipal de Administração Tributária formada pelos Departamentos de Fiscalização Tributária (DFT), Cadastro Imobiliário (DCI) e de Dívida Ativa (DDA), agora oferece atendimento integrado com a nova ‘Sala do Contribuinte’.

Entre os serviços oferecidos estão os de negociação de dívidas, emissão de certidão negativa, segunda via do IPTU, Guia ITBI, alvará inicial e D.A.M, boletim de cadastro imobiliário, análise de pedido de alvará pessoa jurídica/autônomo e alterações, expedição de alvará de funcionamento, pedido de paralisação, recolhimento de baixa de inscrição e ainda a verificação da situação cadastral pessoa jurídica autônomo e orientação sobre legislação tributária.

De acordo com o secretário Municipal de Administração Tributária, Luiz Spacoski o novo espaço reúne diversas forças de trabalho em um só lugar, tornando mais acessível e rápido o atendimento ao público. “Prezamos a qualidade, buscando aproximar a população para uma educação fiscal preventiva, que permita não somente sanar as dúvidas, como também orientar quanto à organização financeira”, ressaltou.

A corretora de imóveis, Andrea Cataline, comprovou a eficiência do serviço quando necessitou fazer o parcelamento de dívida ativa de um de seus clientes. “Mudou muito o atendimento, eu fui resolver um processo de um cliente com a questão do IPTU retroativo e ele já conseguiu parcelar uma dívida que estava ativa por nome anos”, contou, concluindo que colocar todos em um único local possibilitou mais agilidade.

BARRA MANSA

O Dia de Finados, lembrado neste sábado, 2 de novembro, é uma data importante para muitas pessoas e a tradição é levar vasos de flores e arranjos para enfeitar os túmulos. Com isso, as floriculturas ficam preparadas para a grande procura dos clientes. Segundo comerciantes de Barra Mansa, as vendas aumentam em mais de 100%, e, por isso os donos já abasteceram os estoques das lojas. Segundo eles, o movimento começou a cresce ontem.

Alguns dos itens mais procurados pelos parentes e amigos, que desejam homenagear os entes queridos, são os vasos plantados e arranjos.  De acordo com  Giovane Ribeiro, de uma loja do Centro, no passado as vendas na data eram maiores, mas ainda continuam sendo expressivas. “Nós preferimos pedir as flores em uma data mais próxima ao Dia dos Finados, porque quem está acostumado a comprar, sabe quando o produto está mais novo”, relatou, afirmando que as flores variam de R$ 10 a R$ 40.

Ele ainda contou que já tem pessoas procurando floriculturas para garantir a flor com antecedência. “No sábado, terá mais movimento e tem gente que prefere tirar esse dia para ficar em paz e realizar suas orações, por isso já garante o produto antes”, contou, ressaltando que no Dia de Finados, a floricultura funcionará o dia todo, e, montará uma tenda na porta do Cemitério Municipal para aqueles que não conseguiram garantir as flores.

Já a proprietária de outra floricultura, Ana Ribeiro Macedo, explicou que os pedidos começaram a ser feitos há 15 dias e na semana da data a equipe viaja para pegar a mercadoria. “As vendas sobem mais de 100%, então é importante se preparar. Nessa quinta-feira o movimento já começou a aumentar, mas geralmente na véspera da data, o movimento fica ainda maior”, relatou, completando apesar de grande, o público já não é como antigamente. “A cada ano que passa vai diminuindo. As pessoas levam menos flores, vão menos pessoas ao cemitério, mas ainda temos uma boa clientela”, relatou, concluindo que também montará uma tenda em frente ao cemitério.