Sabia que talvez você poderia estar economizando sem fazer nenhum esforço e agora está deixando um dinheirinho passar despercebido pela sua conta e indo embora? Estou falando dos serviços que contratamos há muito tempo e nunca paramos para atualizar o que é oferecido com as propostas do mercado.
Vamos calcular, se você contratou seu plano de saúde, sua operadora de telefonia, sua previdência privada ou seu financiamento imobiliário há muito tempo, ele pode não oferecer as mesmas condições que os mesmos prestadores de serviços ou concorrentes oferecem hoje, e muita das vezes são bem melhores. O problema é que muito dificilmente a proposta de negociação dos valores cobrados vai partir de quem está te fornecendo o serviço, então cabe a você procurar a empresa e solicitar melhores condições do que as que já têm, mas se mesmo assim não conseguir mudar muita coisa, existe uma possibilidade, quase mágica, de melhorar o que já possui. Estou falando da portabilidade.
Começou em 2001 com os planos de previdência privada, sem perder o tempo de contribuição para efeito de imposto de renda, e de lá pra cá é possível portabilizar quase tudo, o plano de celular sem perder o número, o plano de saúde sem ter que sofrer uma nova carência e o financiamento imobiliário com taxas de juros mais atrativas. A parte mais legal é que a empresa que vai receber você como cliente está super interessada nesse movimento, não só pela parcelinha de lucro a mais que vai receber, mas também pelo aumento do Market Share, ou seja, significa que além de estar ganhando um novo cliente, a concorrência perde um e assim aumenta a fração do mercado que a nova prestadora de serviço controla, então, acredite, ela vai fazer de tudo para conquistar você, inclusive cuidar de toda parte burocrática que esse processo envolve.
Neste momento, o processo mais evidente de melhor retorno, é a portabilidade de financiamento imobiliário. Os créditos contratados antes de 2017, em qualquer instituição, com certeza estão cobrando taxas de juros mais altas dos que os que são oferecidos hoje. Assim também são as previdências privadas, aquelas que foram contratadas há seis anos ou mais possivelmente cobram taxas de administração maiores. O fator que ocasiona estes dois eventos é a taxa básica de juros, a SELIC, que ao longo do tempo vem reduzindo e possibilitando aos bancos, financeiras e administradores de previdência privada, cobrarem menos que antes e assim ter força sobre a concorrência.
Agora que já sabe que tem esse poder em mãos, é só ir atrás do seu desconto. Mas antes de fechar a portabilidade, analise se as condições do novo serviço realmente te atendem, pesquise o que comentam sobre o novo prestador, procure saber se existem muitas reclamações e o histórico de desempenho do seu novo contratado. Se mesmo assim ficarem dúvidas, escreve pra mim. Esse dinheiro que vai sobrar, podem potencializar a construção das suas reservas de maneira significativa.
Você tem vontade de guardar dinheiro, sonha em fazer uma viagem, comprar uma casa, um carro, ou pelo menos ter a vida mais tranquila e livre de dívidas. Deu o primeiro passo, fez um depósito qualquer na caderneta de poupança; no mês seguinte foi mais difícil, mas fez de novo; no terceiro mês não deu pra guardar nada; no quarto era tanta coisa pra comprar que gastou não só o salário, mais também o que havia juntado e voltou à estaca zero. A pergunta é: Se você quer tanto algo no futuro, que precisa ser construído a partir do presente, por que é tão difícil guardar o dinheiro?
A resposta pra esse dilema é desconto hiperbólico subjetivo. Um nome complexo, quase um palavrão, que conceitua a nossa incapacidade de adiar uma recompensa. Quando somos crianças a nossa dificuldade em adiar o que queremos é mais forte, quem não lembra de algum episódio que viveu, ou vê o filho sendo invadido por uma tristeza tamanha a ponto de chorar, porque precisa almoçar primeiro e só depois comer a sobremesa?
Com o tempo a vida nos obriga a aprender adiar algumas satisfações. Temos que trabalhar trinta dias pra receber o salário, um ano pra ter férias, e por aí vai. Mas quanto mais subjetivo é o nosso compromisso com esse tal futuro, mais difícil fica ter disciplina para criar a reserva. O que eu quero dizer é que guardar por guardar, sem saber pra quê ou por quanto tempo torna as coisas muito complicadas, para a nossa cabeça é mais do que adiar uma satisfação, é jogar fora uma oportunidade de felicidade instantânea, mesmo que pequena.
O neurocientista Jan Peters, da Universidade de Hamburgo na Alemanha, publicou na revista científica Neuron: “Imaginar com força o futuro, acaba reduzindo a quantidade de escolhas impulsivas que fazemos”. A solução para nossa questão se chama META. Ela deve ser composta por objetivo mais prazo. Determine algo realmente alcançável, estipule o tempo limite para conquistar e vai com tudo. Não espere alguém te convencer que você precisa pensar no futuro, gerencie a sua própria vida e comece a crias suas metas dentro do que é real no seu cotidiano, a disciplina vai começar a ser mais recorrente. Você, mais do que ninguém, sabe onde estão suas forças e fraquezas.
Com as metas construídas, é só somar uma boa estratégia pra chegar lá. Uma coisa que pode ser cortada aqui, um capricho que pode ser descontinuado alí, e eu posso garantir uma coisa: Quanto mais sua reserva cresce, mais você se motiva a continuar poupando e investindo.
LCI, LCA, LF, CRI, CRA e outras sopas de letrinhas
Com a popularização das corretoras independentes, pequenos investidores passaram a ter acesso à muitas modalidades de títulos privados que não eram facilmente encontrados nos bancos tradicionais. LCI pra cá, CRA pra lá e muita gente ficou sem saber escolher entre a gama de opções do mercado. O problema de quem não conhece o caminho a ser perseguido é o risco de se perder. Então vamos à algumas informações que vão te ajudar a fazer a escolha certa.
Embora essa modalidade de investimento esteja menos exposta às oscilações causada pelo comportamento do mercado financeiro do que as ações por exemplo, existe um risco que fica invisível em sua cotação diária, o risco de crédito. Quando se compra esses títulos representados por siglas, significa que você está emprestando dinheiro ao emissor, então é preciso entender como está a saúde financeira de quem está recebendo sua reserva. Pra isso vale jogar no Google e procurar saber quem é o emissor, se ele está envolvido com corrupção ou outras notícias negativas na mídia, tem planejamento e mercado sustentável para os próximos anos, já deu calote antes, etc. Para quem não é expert no assunto sei que é muito difícil avaliar, mas existe um bom indicador que vai ajudar, o rating, ou em português, a classificação de risco. Algumas agências como a Moody’s e S&P Global avaliam todos esses dados e dão notas de confiança para cada título, elas são confiáveis, e indicam um bom caminho. Pra quem está começando pode optar pelos títulos classificados com AAA, são os que apresentam o menor risco de calote. Já ouviu que quando a esmola é demais o santo desconfia? Assim também é no mercado financeiro, os títulos que oferecem os maiores rendimentos são os que possuem o maior risco de crédito, então antes de investir, avalie se no pior dos cenários, você pode ficar sem aquele pedaço do seu montante.
Vale ressaltar que o valor investido nesses títulos não pode ser o que é destinado às emergências, a maioria tem liquidez muito limitada e pode te deixar em uma situação complicada se for necessário usar. Se atente ao prazo de vencimento do título, e correlacione este tempo com os seus projetos pessoais. Vai comprar um imóvel? Trocar de carro? Ter um filho? Se este dinheiro vai financiar qualquer um desses projetos é melhor optar por rendimentos menores, mas com prazos menores.
Agora é só juntar todas essas dicas e escolher a corretora que vai te cobrar as menores taxas possíveis para intermediar a compra e custodiar estes títulos. Com certeza eles farão diferença na rentabilidade da sua carteira e serão vitamina para o crescimento das suas reservas. Ficou com dúvida? Escreve pra mim.
Quem nunca pensou que gostaria de ter a conta mais gordinha do que já tem? A gente vive escutando que dinheiro não traz felicidade, mas a verdade é que precisamos dele para ficar longe da infelicidade. Não só pelo conforto e experiências que o dinheiro traz, mas pela ausência de preocupações, cobranças de dívidas e necessidades básicas que a falta dele pode ocasionar.
A revista acadêmica Social Psychological and Personality Science publicou um estudo mostrando que o dinheiro é uma ferramenta eficaz para reduzir a tristeza. A conclusão do experimento social foi que as pessoas com maior renda se sentiam menos triste do que a média. E o contrário, também é válido? Tenho uma opinião pessoal que felicidade traz dinheiro. As pessoas mais felizes e satisfeitas com a vida que conheço, são bem mais produtivas. Se produzimos mais, maior riqueza acumulamos, seja financeira, intelectual ou social. Procurei na internet alguma pesquisa publicada que pudesse afirmar ou contrariar minha teoria, infelizmente não achei (#Ficaadica às faculdades de Psicologia). Resolvi fazer uma pesquisa amadora no meu Instagram no último sábado, fiz uma enquete perguntando se felicidade traz dinheiro, o resultado foi que SIM para 73% das 263 pessoas que responderam.
Se dinheiro e felicidade estão tão correlacionados, por que, segundo ao Serviço de Proteção de Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 41% dos brasileiros estão com o nome sujo?
Existem vários vilões financeiros que podem causar este cenário, mas me atento a dois mais importantes. Diferente dos países europeus, nós brasileiros temos a cultura de pagar pelo que já passou. É comum entrar em uma loja e ouvir o vendedor insistir para efetivar a venda com o argumento “dividimos em 10 vezes”. Você leva, quando chega no 5º mês já esqueceu o que comprou, e aí está na hora de incluir mais uma ‘parcelinha’. Se você quer ter dinheiro pra ser feliz, precisa urgentemente parar de parcelar. Compre à vista. Vai doer tanto no seu bolso que com o tempo vai parar de comprar o que não pode.
Outro vilão que me chama muita atenção é a falta de produção de reservas. Famílias que vivem no limite do seu rendimento correm o risco de contrair uma dívida a qualquer momento, é só um imprevisto acontecer, e acredite, ela vai acontecer! Pra você ser feliz pra ter dinheiro, é preciso gastar menos que se ganha. Uma vez um coach me questionou dizendo que isto é “mentalidade de escassez” que na verdade uma pessoa pode gastar todo salário e ter uma segunda fonte de renda para investir, respondi que ter uma fonte de renda e não gastar tudo é igual ter duas e só gastar uma. Você pode ter uma, duas ou dez fontes de renda, mas se a soma de tudo que gastar não for menor que a soma de tudo que ganhar, não adianta ser superprodutivo.
Invista dinheiro no que te traz felicidade e felicidade no que te traz riqueza. Pare de dar jeitinho nas coisas e esperar que um milagre financeiro aconteça. Trabalhar mais e gastar menos pode até parecer ruim, mas quem coloca em prática sabe como a vida fica mais leve e mais feliz.
A Black Friday é amanhã e já tem muita gente animada para aproveitar os descontos para comprar um monte de coisa que não precisa, como um Smart Watch que só vai usar pra ver as horas ou um celular modelo 20S Plus que faz a mesma coisa que o 20S, tem quase a mesma cara, mas trocou de nome e por isso vale R$ 1.000,00 a mais.
Na década de 80, os Estados Unidos começou a comemorar o efeito que o dia de Ações de Graças causava na economia, um período de lucro negativo, ou seja, no vermelho, que ficava no azul; mas os americanos usam a cor preta para indicar resultados positivos, então era a hora que ficavam no preto. Esse período em que o lucro se concretizava também abria a temporada de compras natalinas fazendo o comércio permanecer aquecido até o final do ano. Como o dia de Ações de Graças cai na quarta quinta-feira do mês de novembro, o dia seguinte, onde os resultados eram apurados começou a ser chamado de Black Friday.
No ano de 2010 o comércio brasileiro começou a surfar nessa onda para atrair novos compradores e deu certo, em 2013 o evento bateu recorde faturando 770 milhões de reais. O problema é que aqui as coisas funcionam um pouco diferentes, os preços começam a ser aumentados semanas antes para serem contemplados com um megadesconto. Neste mesmo ano do surpreendente faturamento, segundo uma pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar), 21% dos produtos tiveram seus preços elevados. Mas sabendo disso, tenho duas perguntas importantes: Por que as lojas fazem isso? Por que tem gente que compra?
A resposta é o efeito Ancoragem. Segundo a Psicologia Econômica, este é um viés cognitivo que dificulta alguém de se afastar da primeira impressão. Isso é tão real que sabemos que “a primeira impressão é a que fica”. O ponta pé inicial para descobrir os efeitos de ancoragem foram dados pelos psicólogos Amos Tvesrky e Daniel Kahneman. Eles colocaram voluntários do experimento para rodar uma roleta, como aquelas de cassino, logo após perguntavam para os candidatos quantos países africanos faziam parte da ONU. O resultado, quanto maior o número da roleta, maior o número do palpite.
O que acontece na nossa cabeça é que todos nós não suportamos perder nada, muito menos uma oportunidade. O marketing está incumbido de criar essas “oportunidades” para que adquirir o produto ou serviço seja cada vez mais irresistível. Resistir nos exige esforço físico, resistir e perder são habilidades para as mentes treinadas, que repetem essa tarefa por diversas vezes.
Com todas essas informações, será que amanhã vai ter gente iludida pelo ‘Black Fake?’ Exercite a resistência e a tolerância a frustração de perder as falsas oportunidades que eu tenho certeza que sua conta-corrente vai sair do vermelho e viver uma ‘Black Life’.
Quanto vai vir à próxima fatura do seu cartão de crédito? Sei que é uma pergunta difícil, mas tem apenas cinco segundos para responder, sem consultar o App do seu banco. Se você não conseguiu, faz parte do grupo de 33% dos brasileiros que, segundo uma pesquisa do SPC em agosto desse ano, afirmam só ter conhecimento do valor da fatura na hora de pagar. A mesma pesquisa revela que 55% dos entrevistados consideram que precisam cortar gastos, se este também é um desejo seu, temos um passo inicial bem eficiente, os gastos invisíveis.
Hoje, vários serviços atraentes, oferecem tempo de degustação bem interessante, mas passado esse período, muita gente se esquece de cancelar, ou simplesmente fica com preguiça. O problema aparece quando temos incontáveis assinaturas de serviços que não usamos, ou usamos tão pouco que não justifica um vínculo mensal que se estende por tempo indeterminado.
São R$ 21 da Netflix, R$ 26 do Sem Parar, R$ 16 do Spotify, e por aí vai, se somar tudo, a quantia gasta deixa de ser insignificante. Não há nada de errado em ter estes e outros serviços, desde que façam sentido no seu dia a dia e, principalmente, sejam usados. Reveja o que está cadastrado como assinatura mensal e enxugue o máximo. Mas atenção, não só o cartão é o grande vilão da história, é preciso rever a estrutura de cada serviço consumido. Por exemplo: o plano da sua academia é supercompleto, com direito a várias aulas que você não consegue fazer por falta de tempo? Negocie um plano mais simples. Sua TV tem vários canais exclusivos que hoje você nem vê mais? Opte por um pacote reduzido com o que de fato te atende. Você tem 20 GB de internet por mês e não usa tudo? Seu plano de celular te dá direito a mais chips para compartilhamento de dados e você não precisa? Tudo isso pode ser revisto e abrir uma grande porta para novas economias. Qualquer R$ 100 economizado vale a pena! Se toda economia de assinaturas e serviços somados acrescentarem R$ 150 por mês no seu orçamento, esse valor aplicado pode te gerar R$ 10 mil em cinco anos.
Agora é só deixar a preguiça de lado e começar a colocar na ponta do lápis estas economias que nem te farão falta, mas, com certeza vão dar um gás no orçamento mensal.
Você já deve ter ouvido seus pais dizendo que o melhor para se investir é em imóveis. Eles provavelmente viram reservas financeiras perderem todo seu valor com a hiperinflação e poupanças sendo confiscadas no início da década de 90. O imóvel era a única coisa que, caso não houvesse uma tragédia muito grande, nunca sairia do lugar, não se perderia.
As coisas mudaram, o mercado financeiro amadureceu, novas modalidades de investimentos sugiram e com elas algumas garantias para o rico dinheirinho que está guardado no banco. Uma delas é a Emenda constitucional nº32/2001 que proíbe a edição de medida provisória que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro. Já pode respirar aliviado e parar de acreditar nas Fake News, nenhum governante vai poder confiscar suas reservas. Outro fator importante para segurança dos investimentos foi o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) criado em 1995. Este fundo garante até R$ 250.000,00 por CPF e por Instituição financeira, limitados a R$ 1.000.000,00 em 4 anos.
Sei que ouvir que o dinheiro pode simplesmente sumir, faz muita gente insistir nos imóveis, mesmo que essa seja uma hipótese totalmente improvável. Mas trago uma boa notícia! É possível aplicar no mercado imobiliário de um jeito bem mais descomplicado do que o tradicional. Estou falando dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FII).
Ao contrário dos imóveis, não é preciso uma grande quantia para começar, o risco de ter um inquilino inadimplente ou que vá depredar seu imóvel é infinitamente menor e a melhor parte, os “aluguéis” são isentos de imposto de renda. Estes fundos são compostos, em sua maioria, por imóveis reais, de alto padrão, que um pequeno investidor não poderia comprar sozinho, é como estivesse se reunindo com outros investidores pra comprar um imóvel muito melhor. O lucro acumulado com os aluguéis é distribuído mensalmente, e como todo lucro, está isento de IR. Não tem como resgatar este fundo, para ter de volta o dinheiro aplicado é preciso vender suas cotas, que acaba se traduzindo em outra facilidade. Quando se tem um imóvel e precisa de uma pequena quantia, não tem como vender só o banheiro, já o valor aplicado nos FII pode ser fracionado.
Os Fundos Imobiliários, assim como os imóveis físicos, podem valorizar ou desvalorizar. É importante colocar a mão na massa e pesquisar sobre o histórico de oscilação e distribuição dos fundos escolhidos. Pesquise também o tipo de contrato de aluguel, se existe uma garantia para o cumprimento do prazo e a real situação do imóvel. Sobre toda a valorização da cota é pago um imposto de 20%, independente do prazo. Estes são investimentos de longo prazo, não dá pra colocar a reserva de emergência, use esta opção como diversificação para construção do seu patrimônio e vamos juntos tirar esse dinheiro debaixo do colchão.
Ontem foi dia de Halloween, e nesse clima de terror vim falar de um assunto que para alguns é bem assustador. Tem gente que escuta a palavra ‘seguro’ se arrepia todo e diz que não está a fim de morrer, que a casa não vai cair e que o carro tem proteção divina. Para estas pessoas, contratar esse serviço é quase que chamar o azar. Uma vez disse a uma amiga que me pediu ajuda com um planejamento pessoal, que ela precisava contratar um seguro de vida, na mesma hora fez o sinal da cruz e disse ‘tá amarrado’. Então vamos esclarecer qual é e quando temos a necessidade desse serviço na nossa vida. Quando a gente traça um objetivo e começa a construir nosso patrimônio, um evento inesperado pode atrasar o que foi planejado, mas quando o evento é tão grandioso que chega a consumir tudo o que se acumulou, temos um problema que pode levar a vida inteira para ser reparado. Vamos a um exemplo prático, uma família comprou um novo imóvel por R$ 500.000,00 financiado em 30 anos, foi viajar e nesse período devido a um curto, a casa pegou fogo. A família ainda precisa pagar o financiamento, mas agora não tem mais a casa pra morar e necessita de uma nova. A indenização do seguro quitaria o financiamento ou compraria uma nova casa. Os seguros residenciais são muito baratos comparados ao valor dos imóveis e poupam recursos e dor de cabeça em caso de um incidente com seu imóvel, ou um incidente que seu imóvel venha causar a terceiros. Outro campeão de assombros é o seguro de vida, é como se estivesse planejando a própria morte, mas na verdade, está cumprindo seu planejamento de vida mesmo em caso de morte. Pra começar, um seguro de vida só deve ser contratado se você tem pessoas que dependam, mesmo que só de uma pequena parte, da sua renda, e se você tem a intenção de facilitar seus herdeiros o pagamento pela transmissão dos seus bens. Um estudo realizado pelo Itaú sugeriu que uma família precisa em média de 3 anos para reestruturar a sua renda, partindo deste cálculo, multiplique por 36 a parte da sua renda que sua família precisa pra custear seus gastos, esse deve ser o valor da apólice. Outra continha importante é o inventário que pode custar até 14% do patrimônio. Se sua família tem esse valor disponível, está resolvido, se não, ele precisa ser pago antes da posse dos bens, o seguro facilitaria todo o processo. Poderíamos falar sobre seguro auto, de acidentes pessoais, de rendimentos, empresariais, etc. Identifique o que te causaria transtorno em uma eventual perda, e faça uma proteção adequada. Lembre-se que seguros servem apenas para proteger algo e não pra melhorar seu relacionamento com o banco e nem para aprovar cartões de crédito. Mantenha sua vida financeira planejada e segura que todos os bancos e financeiras vão querer melhorar o relacionamento com você e sua vida jamais vai se tornar um filme de terror.
Seguro traz azar?
Ontem foi dia de Halloween, e nesse clima de terror vim falar de um assunto que para alguns é bem assustador. Tem gente que escuta a palavra ‘seguro’ se arrepia todo e diz que não está afim de morrer, que a casa não vai cair e que o carro tem proteção divina. Para estas pessoas, contratar esse serviço é quase que chamar o azar. Uma vez disse a uma amiga que me pediu ajuda com um planejamento pessoal, que ela precisava contratar um seguro de vida, na mesma hora fez o sinal da cruz e disse ‘tá amarrado’. Então vamos esclarecer qual é e quando temos a necessidade desse serviço na nossa vida.
Quando a gente traça um objetivo e começa a construir nosso patrimônio, um evento inesperado pode atrasar o que foi planejado, mas quando o evento é tão grandioso que chega a consumir tudo o que se acumulou, temos um problema que pode levar a vida inteira para ser reparado. Vamos a um exemplo prático, uma família comprou um novo imóvel por R$ 500.000,00 financiado em 30 anos, foram viajar e nesse período devido a um curto, a casa pegou fogo. A família ainda precisa pagar o financiamento, mas agora não tem mais a casa pra morar e necessita de uma nova. A indenização do seguro quitaria o financiamento ou compraria uma nova casa. Os seguros residenciais são muito baratos comparados ao valor dos imóveis e poupam recursos e dor de cabeça em caso de um incidente com seu imóvel, ou um incidente que seu imóvel venha causar a terceiros.
Outro campeão de assombros é o seguro de vida, é como se estivesse planejando a própria morte, mas na verdade, está cumprindo seu planejamento de vida mesmo em caso de morte. Pra começar, um seguro de vida só deve ser contratado se você tem pessoas que dependam, mesmo que só de uma pequena parte, da sua renda, e se você tem a intenção de facilitar seus herdeiros o pagamento pela transmissão dos seus bens. Um estudo realizado pelo Itaú sugeriu que uma família precisa em média de 3 anos para reestruturar a sua renda, partindo deste cálculo, multiplique por 36 a parte da sua renda que sua família precisa pra custear seus gastos, esse deve ser o valor da apólice. Outra continha importante é o inventário que pode custar até 14% do patrimônio. Se sua família tem esse valor disponível, está resolvido, se não, ele precisa ser pago antes da posse dos bens, o seguro facilitaria todo o processo.
Poderíamos falar sobre seguro auto, de acidentes pessoais, de rendimentos, empresariais, etc. Identifique o que te causaria transtorno em uma eventual perda, e faça uma proteção adequada. Lembre-se que seguros servem apenas para proteger algo e não pra melhorar seu relacionamento com o banco e nem para aprovar cartões de crédito. Mantenha sua vida financeira planejada e segura que todos os bancos e financeiras vão querer melhorar o relacionamento com você e sua vida jamais vai se tornar um filme de terror.
Nas redes sociais tudo é lindo! Todos os dias as pessoas são felizes, lindas, queridas, bem-humoradas e prósperas. O dinheiro para tantas realizações vem de fontes não identificadas, mas por que se importar com isso? O importante mesmo é mostrar para o mundo que somos incrivelmente bem-sucedidos.
O problema começa quando tal fato nos custa dinheiro e, sem perceber a causa, vamos nos endividando pra conter o medo de ficar de fora dos acontecimentos e tendências. Essa sensação, cada vez mais comum, já é identificada como Fear Of Missing Out (FOMO), e vem causando um aumento alarmante nos casos de ansiedade e depressão. Tudo isso não começou agora. Em 1954, um psicólogo chamado Leon Festinger descreveu em sua teoria da comparação social que estamos sempre nos comparando com os outros, mas com os avanços das redes sociais esse fenômeno está cada vez mais evidente.
Uma americana chamada Lissette Calveiro revelou que se endividou em mais de U$ 10.000,00 para mostrar uma vida glamurosa no Instagram. Foram roupas, viagens e eventos que ocorreram para gerar conteúdo em sua rede social. O final da história não foi muito feliz, com a ajuda dos pais, só se recuperou deste desastre financeiro dois anos depois.
Quase todo mundo compartilha o desejo de ter uma conta bancária bem gorda, mas se você não nasceu em berço de ouro, para chegar lá é preciso repetir pra si mesmo, quase que como um mantra, ‘que o importante é ser rico e não parecer rico’. Acumular dinheiro te exige enfrentar esse tal medo de não ter as fotos mais curtidas da rede, não há nada mais nocivo para seu bem-estar financeiro que se endividar por algo que não traz um retorno real. Por mais que os gastos para acumular seguidores te tragam alguma satisfação, isso passa rápido, e, como um vício, se mergulha mais e mais na ciranda da fake riqueza.
Que tal uma desintoxicação de maus hábitos financeiros? Há milhares de anos Platão já dizia que o homem é fruto do seu meio, sendo assim, é mais fácil ter disciplina quando a gente cola com pessoas que têm o mesmo objetivo e descartam a ostentação. E pra quê encarar diariamente a angústia de ainda não ter a riqueza que você assiste nas redes sociais? É só deixar de seguir todos os que te causam esse sentimento ruim. Você vai ver como cabeça saudável e bolso saudável andam em harmonia.