Deputado pede que vacinação contra o HPV seja disponibilizada nas escolas

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SUL FLUMINENSE/ESTADO

As escolas estaduais poderão disponibilizar a vacina contra o vírus HPV aos alunos. A indicação partiu do deputado estadual Gotardo Netto (PSL) já aprovado em plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e em via de ser implementada pelo Governo do Estado. Segundo o deputado, líder do partido na Casa, foi solicitada uma parceira entre as Secretarias de Educação e Saúde para a realização de uma campanha conjunta. Dr. Gotardo contou que ainda pode ser realizada antes do término do ano letivo.

O deputado informou que existem vacinas nas unidades de saúde do estado para HPV e que estão prestes a vencer. “A procura está sendo ainda muito pequena. O público alvo não vai ao posto de saúde, a não ser levado pelos pais, mas nas escolas os meninos e meninas estão. Inicialmente será feito nas 100 maiores escolas estaduais”, contou, completando que as prefeituras que desejarem aplicar nas escolas municipais podem pedir a parceria com o estado.

A vacina contra o HPV protege contra o câncer de colo de útero, a quarta maior causa de morte entre as mulheres no Brasil. Nos homens protege contra tumores de pênis, orofaringe e ânus. Evita ainda mais de 98% das verrugas genitais.

Segundo informações do Ministério da Saúde, mesmo com campanhas de divulgação na mídia sobre a importância da vacina contra o HPV e a disponibilização de vários materiais educativos, foram vacinados menos de 80% do público alvo. Na faixa etária de nove a 15 anos, de 2014 até junho deste ano, foram imunizadas com a primeira dose 10,7 milhões de meninas, o que corresponde a 74,7% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam o esquema vacinal completo, recomendado pelo Ministério da Saúde, 7,1 milhões de meninas, o que corresponde a 47% do público-alvo. Ou seja: a população não está voltando ao posto para ficar 100% protegido do vírus.

Já em relação aos meninos, de janeiro a junho deste ano, 853 920 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose, o que corresponde a 23,6% dos 3,61 milhões de meninos nessa faixa etária.

 

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