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Coronel, ex-lateral do Vasco da Gama, morre aos 84 anos

Por Andre

PORTO REAL

Um dos mais implacáveis marcadores que Mané Garrincha já teve que enfrentar quando atuava pelo Botafogo, nos confrontos com o Vasco da Gama, o ex-lateral Antônio Evanil da Silva, mais conhecido como Coronel, morreu na madrugada desta quinta-feira, dia 5, no Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real, após ser submetido a um exame de endoscopia. Antônio Evanil da Silva vivia em Quatis com uma sobrinha. Sem aposentadoria, o ex-jogador vascaíno recebia um benefício de R$ 980,00 do governo e mais nada.

Não fosse a ajuda da sobrinha e de seu marido, ele não teria nem mesmo onde morar.

O corpo do ex-lateral Coronel foi velado no hall de entrada da Câmara Municipal de Quatis. Seu sepultamento está previsto para às 9 horas desta sexta-feira, dia 6, no cemitério Municipal de Quatis.

Coronel defendeu o Clube de Regatas Vasco da Gama de 1952 a 64. E, em grande deste tempo em que esteve defendendo as cores da equipe de São Januário, o então lateral vascaíno teve uma missão bastante complicada nas partidas do ‘Clássico da Amizade’, entre Vasco e Botafogo: marcar um dos mais habilidosos ponta-direita do futebol, Mané Garrinha, o ilustre camisa 7 Alvinegro, que foi bicampeão mundial com a Seleção Brasileira nas copas de 1958, na Suécia e em 1962, no Chile. Defendendo as cores da equipe da Colina Histórica, Coronel foi campeão carioca nos anos de 1956 e 1958. Além do Vasco da Gama, ele jogou pelo Náutico, Ferroviária (SP) e Union Madallena (Colômbia), onde encerrou sua carreira no ano de 1971. Atuando pela Seleção Brasileira, o quatiense disputou oito partidas. Sua estreia com a camisa canarinho foi em 1959, no Campeonato Sul-Americano, disputado em Buenos Aires, na Argentina.

O CORONEL VASCAÍNO

Foto: Arquivo/CRVG

O lateral-esquerdo teve sua trajetória marcada na Colina no período de 1955 a 1962. Antônio Evanil da Silva se destacava por ser um jogador de raça e virilidade. Em muitas vezes honrou a camisa cruzmaltina em combates pessoais em seu setor. Garrincha, por exemplo, foi um dos craques que Coronel teve que neutralizar. Em 1956, ao lado do saudoso Pinga, conquistou o Carioca. Após mostrar muita eficiência e bom futebol pelo Gigante da Colina ao longo dos anos, na temporada de 1959, o vascaíno disputou o Campeonato Sul-Americano pela Seleção Brasileira. Coronel ficou marcado, acima de tudo, por evidenciar seu amor ao clube de São Januário, se entregando nas partidas e fazendo questão de sempre expor seu sentimento.

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