Cluster Automotivo projeta crescimento do setor em 5%

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SUL FLUMINENSE 

O Cluster Automotivo Sul Fluminense reúne 20 empresas da região e tem estimado para os próximos anos um crescimento do setor em cerca de 5%. As empresas estão situadas nas cidades de Porto Real, Resende, Itatiaia e Quatis, indústrias importantes do segmento e da cadeia produtiva, incluindo PSA Peugeot Citroën, Guardian do Brasil, Galvasud, Faurencia, Volkwsagen Caminhões e Ônibus, Michelin, Hyundai, Heavy Industries, Nissan, Land Rover, Benteler e Suspensys.

O setor tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais. “O Cluster Automotivo do Sul Fluminense é bastante estruturado em termos de governança, o que facilita o encaminhamento de demandas do segmento junto ao Governo do Estado. Nosso trabalho tem sido na interlocução com outras secretarias do estado para, dentro das respectivas atribuições, buscar soluções integradas para atendimento das demandas”, cita o superintendente de Indústria e Agronegócio, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Felipe Cáceres.

A produção automotiva é um dos pilares da economia no interior fluminense

Uma das soluções para as demandas do setor envolve a Secretaria de Estado de Transportes, com as questões relativas aos estudos de viabilidade para melhorar o escoamento da produção das empresas nas rodovias estaduais. E há demandas específicas de telecomunicações, junto à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. “Outro esforço que estamos realizando é com a Subsecretaria de Óleo e Gás  sobre demandas de energia”, comenta Felipe Cáceres.

EMPREGO 

Criado há sete anos com o objetivo de alinhar a competitividade ao crescimento da indústria automotiva no Sul do estado, o cluster emprega, atualmente, cerca de oito mil trabalhadores, segundo dados da Firjan. Em número de empresas fica atrás apenas de São Paulo.

Em março deste ano, o CEO Global do Grupo Volkswagen anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão na Volkswagen, em Resende. “As empresas do cluster partilham boas práticas de gestão, promovem o desenvolvimento regional, ajudam na formação de uma mão de obra industrial capacitada e se unem numa só voz para uma comunicação mais assertiva com os municípios da região e, ainda, com os governos estadual e federal”, afirmou o presidente do cluster, João Mattosinho, que representa as empresas do polo. “A partir de 2019, as empresas voltaram a investir, e para os próximos três anos, são esperados R$ 1,5 bilhão, principalmente na industrialização de novos produtos”, projeta.

Segundo Mattosinho, a importância do cluster no cenário fluminense é extrema para o desenvolvimento da economia do estado. “Representamos um faturamento de R$16 bilhões por ano, o que representa quase 10% da indústria de todo o estado do Rio de Janeiro. Por isso, nosso lema é: unidos dentro para competir fora”, finalizou o presidente.

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