BARRA MANSA
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Barra Mansa (CDL-BM) implementou seu próprio sistema gerador de energia solar, apostando em alternativas limpas e renováveis, visando reduzir os custos com a energia elétrica em sua sede. A tecnologia já está em funcionamento na entidade, acompanhando a tendência presente no Brasil desde 2012.
Além de ser limpo, mais barato e com menor impacto ambiental, o sistema traz a possibilidade de economia de até 95% na fatura de energia elétrica. Outra vantagem é poder se precaver diante das oscilações do custo da geração elétrica, que ora surge com aumentos consideráveis e repentinos em suas contas. O tempo médio de vida útil de uma placa solar é de 25 anos, favorecendo o custo/benefício.
O presidente Xisto Vieira Neto explica que foi utilizado o modelo de energia on grid, onde o excesso de geração é inserido na rede e, quando não há geração, usa-se a energia da distribuidora, sendo este débito/crédito compensado ao final do mês, com uma economia de cerca de 90%. Com a iniciativa, a CDL-BM espera também incentivar os empresários da cidade a buscar pela economia e sustentabilidade em seus estabelecimentos. “A expectativa é de retorno do investimento em até cinco anos, e, após este período, mais 20 anos antes da necessidade de se fazer qualquer intervenção na instalação”, aponta Xisto, lembrando que o estado do Rio de Janeiro é o quarto maior produtor de energia fotovoltaica do país.
O sistema de captação de energia solar utiliza os módulos fotovoltaicos, conhecidos como placas solares, fixados no telhado. Eles captam a luz do sol e convertem em energia elétrica por meio das células fotovoltaicas das quais são compostos. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que o Brasil deverá ter um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar ao fim deste ano. Até 2024, o Brasil deverá ter quase um milhão de unidades produtoras de energia solar.
Segundo a Absolar com as regras atuais para a aquisição do sistema, além de o país poder ter um incremento de quase 700 mil novos empregos no setor de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica até 2035, a cada R$ 1 investido pelo governo em energia solar fotovoltaica, o setor devolve R$ 3 em emprego, renda e outros benefícios.