Cadela abandonada em rua de Volta Redonda está em busca de um lar

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VOLTA REDONDA
Dócil, carinhosa, meiga e carente. Assim é classificada uma cadelinha que há meses foi abandonada em uma das ruas no Santa Cruz, em Volta Redonda. A professora de reforço escolar, Verônica da Silva, de 45 anos, que reside o mesmo bairro, contou ao A VOZ DA CIDADE que está de coração partido por presenciar a cachorrinha abandonada, perto de onde mora.
Verônica contou que a cadelinha não tem nenhum responsável e foi abandonada. E pelo seu temperamento calmo, acabou conseguindo fazer amizade com outros cachorros de rua e com uma senhora que a alimenta. “Ela mora em prédio e eu também. Meu apartamento é muito pequeno e não tenho condições financeiras para adotá-la. Perdi a minha resgatada da rua há pouco tempo e sei que para proporcionar uma vida boa para um animal precisamos ter condições e um espaço adequado para o porte do animal”, contou a professora.
A mulher ressaltou ainda que, a cadelinha é porte médio e fica na maioria do tempo no ponto final do ônibus do bairro Santa Cruz, perto do campo de futebol na Estrada Santa Cecília do Ingá. “Uma doçura. Extremamente submissa. Brinca com outros cachorros da rua. Com crianças que a acarinham, mas assim como recebe amor, sabemos que o abandono nas ruas é cruel, pois tem gente que a espanta, chuta, maltrata. Fica no sol, na chuva, é muito triste”, narrou a professora ao A VOZ DA CIDADE.
Ela lembrou ainda que, quem quiser e puder adotar o animalzinho pode entrar em contato com ela pelo telefone (24) 98842-1582. “Caso alguém que possa e queira adotá-la peço que a alimente, pois tem um horário fixo que ela costuma ir para comer, já que anda pelo bairro todo, mas passa a maior parte do tempo no ponto final do ônibus”, frisou a professora.
QUESTIONAR
Disse a moradora que, com certeza muitas pessoas vão questionar porque quem fez a foto não fica com a cadela, mas ela não tem disponibilidade como já explicou. Segundo ela, no caso as pessoas vão perguntar, mas estão restringindo animais no condomínio, pois alguns moradores que têm estão causando transtornos. “Eu não tenho quintal no momento e nem condições de dar tudo o que ela precisa, a não ser amor. O básico seria levar ao veterinário, dar as vacinas, vermífugo, remédio para pulgas, carrapatos, comprar potinhos, caminha, coleira”, disse.
De acordo com Verônica, ela já teve cachorros e para a cuidar de qualquer animal precisa ter condições de oferecer o mínimo. “Eu amo animais e o que consigo fazer por ela agora é isso. Estou postando todos os dias no Facebook, Instagram e já mandei para todos os meus contatos. Garanto que é um animal para ter em casa, já que é muito dócil. Se tiver um quintalzinho melhor ainda, já que ela não é tão pequena”, concluiu a professora.

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