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Aplicativos e redes sociais são opções do consumidor nas compras

Por Idel Pinheiro
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SUL FLUMINENSE

Utilizar aplicativos de celular para realizar compras ou solicitar serviços tem se tornado uma tendência entre os consumidores do país e também da região. De forma geral, há na rede mundial opções de entrega delivery como o Hellofood ou iFood, entre outros. Também há opção para quem necessita contratar serviços de locomoção, como os conhecidos aplicativos de passageiros Uber e Taxi 99, por exemplo. A comodidade não para por aí, pois há aplicativos disponível nas plataformas Android ou iOS para auxiliar quem trabalha ou precisa de um profissional na construção civil, com o Construct App, que tem suporte para acompanhar obras com fotos, mensagens de voz e texto, plantas digitais e imagens compartilhadas.

A tecnologia auxilia também quem busca um profissional para serviços de pequenos reparos e obras, como pedreiro, pintor, serralheiro, carpinteiro, entre outros. É o caso do aplicativo Mão de Obra, que permite localizar prestadores de serviço. Outra opção é o Reforma Simples, que permite uma estimativa da quantidade e do preço dos materiais para diversos serviços de construção ou reforma. Ainda em serviços, quem busca atendimento delivery através dos smatphones encontra ajuda em aplicativos como o Make You e Singu – a maioria funciona em sistemas operacionais iOS ou Android.

Utilizar aplicativos para as compras de produtos e serviços por meio de smartphones é uma tendência nacional, já confirmada através de um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados revelam que nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, seis em cada dez internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas. Para os entrevistados, a facilidade de acesso é o que mais estimula a comprar via app (52%), uma vez que a aquisição pode ser realizada pelo próprio celular, de qualquer lugar. Outras razões apontadas são praticidade e rapidez (46%), oferta de produtos ou serviços com melhores preços (41%), além da possibilidade de organizar as compras de acordo com interesses e gosto pessoal (26%).

Os aplicativos em celular ou computador auxiliam as vendas no e-commerce

PRATICIDADE E SEGURANÇA

Moradora de Barra Mansa, Samanta Pereira, 21, utiliza o smartphone para solicitar delivery de fast food aos finais de semana. A comodidade permite reunir amigas em casa organizando confraternização longe da variável de encontrar ou não mesa livre, por exemplo. “É um serviço muito eficiente que eu e minhas amigas utilizamos frequentemente. A cada fim de semana organizamos encontros na casa de alguém e pedimos tudo pelo aplicativo. Não temos desgaste em procurar pela cidade o que queremos comer, nem corremos o risco de chegar a turma toda (cinco amigas e dois casais) num local e não ter vaga para todos. Geralmente pedimos pizzas e lanches fast food como hambúrguer, batata frita”, comenta a moradora do Ano Bom.

Em Resende, a professora Mariângela da Silva, 49, é usuária assídua dos aplicativos de passageiros. “Utilizo frequentemente, acho prático e ágil. Mantenho o celular carregado pra evitar pedir de colegas pra chamar o serviço. Geralmente uso no trajeto de casa para o trabalho, mas já usei num domingo à noite, também. Os aplicativos são excelentes neste sentido, me sinto segura usando e o custo também agrada”, comenta a moradora do Parque Ipiranga.

Segundo a CNDL/SPC Brasil, quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja nesse período, os eletrônicos e itens de informática lideram o ranking com 39% — percentual que chega a 50% entre os homens. Em seguida aparecem contratação de serviços de transporte particular (37%), vestuário (32%), itens para casa (31%) e pedidos de comidas ou bebidas por delivery (26%).

Entre os consumidores que afirmaram conhecer empresas de entrega sob demanda por aplicativos, 66% disseram já ter comprado pelos apps em seu dia a dia, enquanto 34% ainda não. Para os que costumam contratar esses serviços, a maioria (90%) usou para compra de comida delivery. Outros 18% adquiriram itens de farmácia, supermercado e petshop, enquanto 7% solicitaram busca ou entrega de documentos.

As redes sociais facilitam a oferta de produtos e serviços pela internet

REDES SOCIAIS COMO INDICATIVO PRA CONSUMO


Outra tendência apontada na pesquisa é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Impactados pelos anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, um terço dos entrevistados (33%) disse ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais nos últimos 12 meses anteriores à realização da pesquisa. Entre as principais razões, destacam-se rapidez e praticidade (37%), grande volume de ofertas e promoções vindas dos lojistas (36%), preços mais atrativos em relação ao mercado (32%) e melhor interação com o canal de atendimento dos anunciantes (28%).

A pesquisa também mostra que os itens de vestuário (37%) foram os mais adquiridos pelas redes sociais, percentual que chega a 44% entre as mulheres. Atenta às imagens e promoções no smartphone, a cabeleireira Elisabete Soares, de Resende, compra e vende roupas pelas redes sociais. “Eu já comprei muita coisa vendo anúncio pelo Facebook, e também vendi. É um canal de negócios, sem dúvida. As pessoas postam suas ofertas e quem se interessar negocia, compra. A minha última investida foi numa calça jeans que custa na loja R$ 329,90 e a pessoa vendeu, de segunda mão, por menos da metade do preço. A dica é ficar atenta e consultar os itens de interesse porque tem muita oferta falsa também”, comenta a moradora do Boa Vista II.

Na sequência dos itens mais vendidos pelas redes sociais aparecem os eletrônicos e produtos de informática (27%), empatados com os pedidos de comida e bebida por delivery (27%). Depois aparecem os cosméticos, perfumes e produtos para cabelo (26%), além de itens para a casa (26%), como eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho. “O consumidor quer ter acesso a canais de compra que permitam escolher o que for mais conveniente. Isso significa que o varejo precisa continuar desenvolvendo experiências que atraiam os consumidores e promovam o engajamento. Ou seja, é fundamental reduzir cada vez mais a distância entre o varejo físico e comércio on-line”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

VENDAS PELO WHATSSAP

Aplicativo com maior número de usuários no país, o WhatsApp extrapola a comunicação pessoal e em grupo. Dados do levantamento revelam que em cada dez consumidores entrevistados, dois (18%) realizaram alguma compra pelo aplicativo nos 12 meses anteriores à pesquisa. Por outro lado, 82% não fizeram nenhuma compra neste período. Entre os motivos pelos quais utilizaram o WhatsApp para consumo, 40% afirmaram que o processo é mais fácil e rápido se comparado com as transações feitas pessoalmente ou por telefone. Já 35% gostam da facilidade em acessar o histórico das informações armazenadas e 26% mencionam a possibilidade de receber imagem e vídeos dos produtos e serviços.

Ainda considerando os que usaram o aplicativo para compras, 54% destacaram o retorno rápido na maioria das vezes em que se comunicaram com a loja ou o prestador de serviços. No geral, 78% dos consumidores ouvidos acreditam que o WhatsApp é uma boa forma de as empresas se comunicarem com clientes, principalmente para tirar dúvidas ou receber suporte técnico (58%), agendar horários de atendimento (35%), enviar promoções (31%) e comprar produtos ou serviços (20%).

Dentre os consumidores que não fizeram uso do WhatsApp para comprar ou trocar informações com lojas e vendedores, a principal justificativa mencionada é o fato de sempre terem conseguido resolver o que precisava no site ou aplicativo da empresa (41%). Já 32% afirmam não gostar de ser incomodados por empresas, já que a ferramenta é adotada apensa para uso pessoal, e 24% não confiam no WhatsApp por terem medo de sofrer golpes.

METODOLOGIA

A pesquisa da CNDL/SPC Brasil ouviu 904 consumidores em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 800 consumidores que fizeram alguma compra ao longo deste período. A margem de erro é de 3,3 p.p no primeiro caso e 3,5 p.p no segundo, para um intervalo de confiança a 95%.

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