Qual será o futuro?
Este pelo visto não será um ano de muitas vitórias para o SBT! Afinal de contas se antes a emissora tinha a vice-liderança consolidada, hoje a realidade é outra com a Record chegando por várias vezes ao segundo lugar e o colocando em terceiro lugar, principalmente na praça de São Paulo.
Mas quais serão os fatores que levaram a emissora a perder a tão sonhada é vice-liderança? Um deles é não ter um jornalismo forte e ainda, por cima, sofrer perdas como a não renovação do contrato com Roberto Cabrini e a saída de Raquel Sheherazade, que eram referências na emissora.
Silvio Santos nunca quis ter um jornalismo forte muito pelo contrário por muitas vezes ele fez mexidas na programação que jogaram esse setor para baixo. Não é de hoje e não vai ser tão cedo que ele vai mudar de ideia!
Outro fator importante foi a pandemia. O SBT talvez seja a emissora que mais tem comunicadores em grupo de risco. Para se ter uma ideia além do próprio Silvio Santos temos Raul Gil, Ratinho e Carlos Alberto de Nóbrega, todos líderes de audiência. Ratinho voltou, mas não conseguiu recuperar a audiência que tinha antes.
Cristina Rocha, que também é do grupo de risco, teve de parar de gravar seu programa por não poder contar com a plateia. Também pelo mesmo motivo colocamos ainda as filhas de “SS” Rebeca e Patrícia.
O auditório é essencial para a emissora. O SBT não sabe fazer programas em auditório e faz muita falta.
A se somar a isso, na sexta-feira, foi anunciada a não renovação do contrato da atriz/apresentadora Maísa Silva, que representava o público jovem/adolescente na emissora. Sua saída vai implicar na perda dessa audiência.
Também a decisão de não produzir novas novelas vai “ajudar” nessa queda. Ninguém aguenta mais ver pela segunda, terceira vez, “Chiquititas” e “Cúmplices de um resgate”!
A mexida no “Bom dia e cia”, uma sessão imensa de desenhos, que agora não tem mais interatividade também contribui para isso.
Ah!, dirão os que me leem, mas tem o esporte. Sim, responde eu, tem!. Mas nesse momento é muito pequena a sua influência na grade de programação e tem data para acabar quando os jogos da Libertadores se encerrarem.
Está na hora de Silvio Santos inovar buscar novidades deixar que os seus diretores de criação trabalhem e busquem uma reformulação na programação e parar de criar programas como o “Triturando” entre outros que só ajudam a derrubar a audiência.