“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntais tesouro no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mateus 6: 19-20).
Porque Jesus insistiu tanto em que não juntássemos tesouros durante a nossa vida aqui na terra?
– Porque os tesouros deste mundo são efêmeros e perecíveis.
*O mundo passa. Quem ama as riquezas, o dinheiro, passa com ele. Ló, quando Abraão o deixou escolher onde quisesse morar, só preocupou-se com a campinas de Zoar. Ananias e Safira morreram por causa do dinheiro. O jovem rico foi embora triste da presença de Jesus, por não querer largar as riquezas. O rico louco não desfrutou da riqueza. O rico da parábola usou mal o seu dinheiro e este não lhe deu felicidade na eternidade.
*As coisas deste mundo são transitórias: regimes políticos, pessoas, a vida, os bens e a terra: tudo passa rapidamente e nós voamos. É sábio o conselho do Mestre: “Não ajunteis tesouros na terra porque logo vem a traça e a ferrugem para corroê-los e cedo chegam os ladrões e escavam e roubam”.
-Porque os tesouros dos céus são eternos e de valor incomparável.
*O que nos levou a deduzir desta afirmativa de Jesus? Existe um céu, isto é, uma vida além do túmulo; a vida não consiste nestes dias ligeiros, fugazes e rápidos pelos quais passamos. Graças a Deus pelo céu. Jesus falou sobre ele. É nesta vida que semeamos para a eternidade: querendo ou não, o homem vive constantemente a semear na vida.
*No céu só se ajunta tesouros. Aqui na terra se ajunta de tudo, tem até havido uma inversão de valores; lembremo-nos de que Deus não aceira palha. Paulo diz que, no dia final, a obra de cada um será provada pelo fogo. O que estamos ajuntando: tesouro ou palha? Agora é o momento de começarmos a nos preparar devidamente para a outra vida: o céu.
Deus nos abençoe!
Reverendo Gerson Costa
Ministro Jubilado da Igreja Metodista Wesleyana
Pastor/Conferencista/Cantor evangélico
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