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Presos suspeitos de desviarem dinheiro do fundo de previdência da prefeitura de Rio Claro

Por sergiocjr
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RIO CLARO
Policiais civis de Rio Claro (168ª DP) cumpriram na manhã desta terça-feira, dia 24, dois mandados de prisão temporária (com duração de cinco dias) contra Silvana Santos de Paiva e o marido dela, Nilson Lima Nascimento. Eles são suspeitos de desviarem dinheiro do fundo de previdência da prefeitura de Rio Claro. Segundo a polícia, os crimes teriam sido praticados de 2013 a 2018, onde os desvios poderiam chegar a R$ 2 milhões. Eles foram presos na cidade. Em junho, o A VOZ DA CIDADE mostrou o caso. Na época, o secretário de Administração e interino de Previdência Social, Arnaldo Lemos Magalhães, confirmou o desvio de dinheiro público, mas para não prejudicar as investigações não divulgou a quantia.

As investigações apontam que a servidora pública Silvana, que trabalhava como diretora de finanças/tesoureira, fazia transferências de grandes valores do Fundo Previdenciário Municipal para a conta bancária pessoal dela, assim como a do marido Nilson Lima. Segundo a polícia, extratos comprovaram a movimentação financeira. As suspeitas nos desvios ocorreram após diversos comentários na cidade sobre a rápida e incompatível evolução patrimonial do casal. Uma análise financeira das contas do fundo apontaram transferências bancárias de aproximadamente R$ 700 mil para a conta pessoal de Silvana, somente entre os anos de 2015/2016.

Com base nas investigações, a Justiça autorizou a realização de buscas na casa de Silvana e Nilson, onde foram encontrados documentos de aquisição de imóveis, feitos através de contratos não registrados, bem como fortes indícios de ocultação de capitais, principalmente quando analisados em perspectiva com as declarações de imposto de renda dos investigados. Nas buscas foram encontradas ainda fotos de uma mansão às margens de uma represa ou mar, que até então não foi localizada, nem declarada pelos investigados.


Segundo o delegado titular da 168ª DP, Michel Floroschk, o cumprimento da prisão temporária visa apurar a localização dos bens adquiridos com o proveito dos peculatos, bem como identificar outros comparsas da associação criminosa. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser feitas pelo telefone: (24) 3332-1271.

Silvana continua como funcionária pública, sendo exonerada apenas das funções que exercia antes do início das investigações. Um processo administrativo disciplinar foi aberto contra ela.

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