PIRAÍ
A Polícia Civil de Piraí (94ª DP) deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 13, a Operação Granada, que desarticulou uma organização criminosa envolvida em fraudes por meio de transferências via Pix e lavagem de dinheiro. Duas mulheres e um homem presos, dois em Piraí e uma das mulheres em Resende.
A investigação teve início após um empresário de Brusque, em Santa Catarina, ser enganado por um falso gerente de banco e transferir cerca de R$ 700 mil para contas controladas pelo grupo.
Segundo o delegado Antonio Furtado, as investigações revelaram que aproximadamente R$ 189 mil dos valores desviados foram encaminhados para a região do Sul Fluminense. O chefe da quadrilha é um traficante de 43 anos que está preso no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro. Mesmo encarcerado, ele comandava as operações com auxílio de seu braço direito, morador de Piraí. “O comparsa conseguiu recrutar 14 pessoas da região para atuarem como laranjas. Elas emprestavam suas contas bancárias para receber os valores oriundos dos golpes e sacavam o dinheiro em troca de comissões que variavam entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por transação”, explicou Furtado, completando que o homem de 36 anos foi um dos presos.
Após levantamento, a Polícia Civil obteve e cumpriu mandados de prisão temporária três desses envolvidos foram presos, além de um outro mandato para o traficante que está em Bangu.
Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão.
A investigação continua.