Marcelo Freixo diz que potencial do Sul Fluminense pode ajudar a solucionar problemas do Estado

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VOLTA REDONDA

A tarde desta terça-feira, 20, foi de campanha em Volta Redonda do candidato a governador, Marcelo Freixo (PSD). Ele, acompanhado de apoiadores e candidatos a deputado estadual e federal, percorreu a Avenida Amaral Peixoto. Freixo gravou um programa eleitoral com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ao fundo para falar de emprego e juventude. Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, ressaltou o potencial econômico do Sul Fluminense que pode ajudar a solucionar os problemas do Estado. “Queremos uma nova forma de governar o Rio, olhando para o interior como uma solução e não como um lugar esquecido. Temos 80% da população vivendo na Região Metropolitana, mas o interior é muito potente.  É preciso que o governo olhe para o interior e invista. Estamos propondo para o desenvolvimento pensar nas vocações de cada região, sendo parceiros das universidades, gerando emprego e renda”, disse.

Ele completou dizendo que foram quase 700 mil empregos perdidos nos últimos cinco anos no Estado. Para Freixo, as universidades têm grande potencial para identificar quais vocações regionais são importantes para geração de emprego.

Na região, além de trabalhar com universidades para geração de emprego, o candidato a governador pretende batalhar pela segurança. Ele apontou que os índices no Sul Fluminense nessa área pioraram, tanto na letalidade e furto, comparando o primeiro semestre deste ano com o do ano passado.

“Estamos propondo para o desenvolvimento pensar nas vocações de cada região, sendo parceiros das universidades, gerando emprego e renda”, disse.- Foto: Gabriel Borges

CORRENTE DO MAL

Durante a entrevista, o candidato ao Governo do Estado repetiu uma frase que tem dito em outras caminhadas. Ele disse que o Rio vive uma corrente do mal com a atual administração de Cláudio Castro. “Foram cinco secretários presos nesse governo, o de saúde, educação, emprego, segurança e administração penitenciária. Se temos uma educação em crise, uma saúde em crise, uma segurança em crise e emprego em crise é porque tem uma crise política. O Rio não suporta o seu sexto governador preso. Temos feito esse alerta aos eleitores. É uma crise política que se desdobra no desemprego, violência e afeta saúde”, apontou Freixo que atualmente é deputado federal.

Outro ponto que cita é o fato do escândalo do Ceperj. “É dinheiro para pagar cabo eleitoral, quantidade de gente com bandeira do Castro espalhadas pelas cidades. Um volume de dinheiro que sabemos de onde vem. São 260 presidiários ou ex-presidiários recebendo dinheiro de cargos fantasmas. É a campanha mais cara do planeta”, completou Freixo.

‘NO SEGUNDO TURNO É ZERO A ZERO’

A respeito do fato de estar em segunda colocação nas últimas pesquisas, ficando atrás do atual governador, Freixo disse a população tem acompanhado as propostas e ele tem visto que tem surtido resultado. “Conseguimos no programa eleitoral dizer quem eu sou, qual minha história, quem é o Castro e apresentar as propostas. Acho que isso leva a gente para o segundo turno e no segundo turno é zero a zero e correremos atrás de alianças”, finaliza.

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