Funcionários do Degase em Volta Redonda entram em greve reivindicando reposição salarial

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VOLTA REDONDA

Os funcionários do Centro de Socioeducação Irmã Asunción De La Cándara Ustará, unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), localizado no bairro Roma, no município, estão em greve desde ontem. A paralisação, segundo os funcionários, é por tempo indeterminado. Eles reivindicam reposição salarial e pagamento de horas extras, além da implementação do Regime Adicional de Serviço (RAS), a liberação do porte de arma para os agentes, a progressão funcional garantida por lei e a realização de novos concursos públicos para preencher as vagas em aberto.

A unidade está entre as 25 do Estado do Rio de Janeiro que abriga menores em conflito com a lei. O Departamento Geral de Ações Socioeducativas, em nota enviada ao A VOZ DA CIDADE, informou que os serviços essenciais, como saúde, alimentação, visitação e apresentação em audiência mediante a ordem judicial, serão mantidos e garantidos com o apoio dos servidores comissionados sob a coordenação dos diretores de cada unidade.

Também, segundo a nota, foi oficiado à Secretaria de Estado da Polícia Militar informando sobre a paralisação, solicitando eventual apoio nos períodos que compreendem o horário de saída dos jovens para audiência e nos períodos de visitação.

GREVE DECIDIDA EM ASSEMBLEIA

A greve foi decidida durante assembleia da categoria realizada no dia 31 de outubro, nas proximidades da unidade da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na assembleia, a direção do Sindicato dos Servidores do Degase (Sind-Degase) anunciou que a paralisação teria início 72 horas após os órgãos públicos responsáveis fossem comunicados.

No início do mês de outubro deste ano, 204 funcionários contratados tiveram seus contratos encerrados por decisão judicial. O corte aumentou o deficit de pessoal. O sindicato da categoria informou que, atualmente, cerca de 1,5 mil agentes trabalham no Degase. O número representa um deficit de 25% do quadro efetivo e um novo concurso público ainda depende da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

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