Eleições no Estado

Na manhã de ontem, Márcia Tiburi, candidata do Partido dos Trabalhadores ao Governo do Rio, caminhou na feira do ‘Ponto Chic’, em Padre Miguel, zona oeste da capital fluminense.

Durante a caminhada, a candidata parou para conversar e ouvir as demandas de moradores e comerciantes da localidade. Entre as principais queixas da população, relatadas a candidata foi à falta de emprego e de acesso à educação de qualidade para os jovens. “O Partido dos Trabalhadores sempre governou para as pessoas que passam necessidade, as pessoas que mais precisam do estado”, lembrou a candidata.
ela reforçou que o estado tem o dever de planejar, de organizar e de fazer com que as pessoas tenham seus direitos assegurados – os principais direitos, sendo o direito ao emprego, à educação, ao trabalho digno, à segurança e à saúde. “Nosso compromisso é proteger cada cidadão, cada estudante, investindo na universidade pública e nas escolas técnicas”, completou Márcia Tiburi.

RIO

O candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se encontrou, na manhã de sexta-feira, com o comandante geral Polícia Militar, coronel Luís Cláudio Laviano, e oficiais no Quartel General da PM, no Centro do Rio. Paes assistiu a uma apresentação sobre a atual situação da corporação e conversou com os presentes seus planos para o trabalho da Polícia Militar, caso seja eleito. O candidato do Democratas defendeu a ampliação do policiamento ostensivo das ruas, através do remanejamento para o patrulhamento de PMs cedidos ou em funções administrativas.

“É óbvio que há um problema de efetivo. A gente precisa de mais policiais. Analisei alguns números. Temos um número grande de policiais afastados, de policiais ainda cedidos. É fundamental recuperar esse efetivo e colocar o policiamento nas ruas”, afirmou Paes na saída do encontro.

O candidato voltou a afirmar que a prioridade de seu governo será o combate à violência nas ruas, com policiamento ostensivo ampliado e focado nos índices de roubos e homicídios. “É importante visitar aqui o comando da PM e conhecer um pouco das transformações que a PM procura fazer nesse período sob intervenção. Mas o mais importante é a gente entender que a PM tem um papel fundamental, que é o policiamento ostensivo. O cuidado com a segurança nas ruas”, disse.

O candidato reafirmou seu compromisso de pedir ao próximo presidente da República, ainda em janeiro, que as Forças Armadas permaneçam trabalhando no Rio, mas sob o comando e autoridade do governador do estado. “A intervenção acaba em 31 de dezembro. Eu sempre digo não é uma questão de ser a favor ou contra. Ela era necessária em razão da perda de comando do governo do estado sobre a segurança pública. Agora, a partir de 1º de janeiro de 2019, se eleito governador, a segurança pública passa a ser responsabilidade do governador. Mas eu vou pedir sim, ao próximo presidente da República, que as Forças Armadas continuem, sob meu comando, nos auxiliando aqui, pela sua retidão ética, pela sua força na dissuasão de conflitos, no impedimento de que novas áreas sejam dominadas pelo crime organizado e a expansão das áreas já ocupadas. As forças armadas tem um papel a cumprir conosco”,  argumentou.

Paes deu como exemplo do remanejamento de policiais às regiões da Baixada Fluminense e de São Gonçalo, áreas, segundo ele, com reduzido efetivo militar. Sobre as condições de trabalho dos policiais, Paes disse que o gabinete de intervenção federal fez uma compra grande de material para equipar as forças policiais, entre armamento, carros e coletes.

No início da tarde, o candidato visitou as cidades de Mendes, Paulo de Frontin, Miguel Pereira e Paty do Alferes.

Rio

O candidato ao Governo do Estado pela coligação “Mais ordem, mais progresso” (PSC/PROS), o ex-juiz federal Wilson Witzel, começou a sexta-feira dando entrevista à Rádio Saara, emissora local da Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara). Durante a conversa, falou sobre o que pretende fazer para melhorar a vida dos comerciantes: “Nós vamos extinguir alguns órgãos do governo e fazer auditorias nas contas do Estado. Os contratos que estejam superfaturados serão imediatamente suspensos. Assim enxugaremos a máquina pública e teremos condições de elaborar um planejamento financeiro que tire a sobrecarga tributária dos comerciantes”, explicou.

Após a entrevista, Wilson seguiu para corpo a corpo com eleitores e comerciantes da região: “Percebi a insatisfação de todos com o efeito negativo que as obras do VLT causaram no movimento local. Foi uma obra mal pensada que diminuiu o movimento do comércio e que não trouxe melhoria na mobilidade urbana da região. Precisamos de obras que visem ao bem-estar da população e não que tragam prejuízos”, afirmou o candidato.

À tarde, Wilson fez corpo a corpo no Largo da Carioca e na Cinelândia, também no Centro do Rio.

RIO

Hoje o candidato ao governo do estado pelo PSOL, Tarcísio Motta, esteve em Petrópolis, sua cidade natal. Durante todo o dia, ele e sua companheira de chapa, Ivanete Silva, conversaram com eleitores, em especial com os profissionais da educação que estão em greve. “Estivemos na assembleia dos professores de Petrópolis, que estão no meio de uma greve, reivindicando a implementação do plano de carreira e reajuste salarial, para dar apoio e dizer que, no governo do estado, servidor será prioridade, assim como professor e funcionários serão valorizados”, afirmou.

Neste sábado o candidato faz campanha às 9 horas na feira do bairro de Fátima, Centro do Rio.  Às 11 horas estará em Laranjeiras, às 14h30min na feira do Lavradio, Centro do Rio e às 17 horas na Praça Tiradentes.

RIO
Ao lado do candidato a vice-governador, Leonardo Giordano (PCdoB), Marcia caminhou pelas ruas e participou de roda de conversa com mulheres da comunidade. Durante a visita, os candidatos puderam ver as dificuldades que passa a comunidade com o atual descaso.  Segundo as moradoras, o Governo do Estado perdeu completamente o foco nas políticas públicas implementadas à época que o PT governava o Brasil. Para Fryda Luci, participante da roda, a comunidade sofreu muito quando a unidade de saúde de referência saiu de perto da estação do teleférico.
“Tinha CRAS, tinha Clínica da Família e ninguém perguntou se a gente precisava de teleférico. Hoje, são 1450 famílias sem assistência e o teleférico não funciona mais”, contou Camila Santos.

Camila ainda falou com preocupação sobre o crescimento da violência contra a mulher, relatando que o feminicídio vem aumentando nos últimos anos na comunidade, e que as moradoras não têm proteção nas ruas.
Marcia falou da importância das mulheres participarem da política para sair da invisibilidade e lembrou que as políticas para as mulheres têm centralidade em seu programa de governo, e que o combate à violência contra a mulher será prioridade. “Minha candidatura é fruto da necessidade de as mulheres chegaram às instâncias de poder para mudar o jogo”, destacou.

Márcia saiu do Alemão com o compromisso de reencontrar as moradoras para receber delas o documento com registro dos principais problemas e desafios vividos no cotidiano pelas mulheres moradoras do complexo.

RIO

O candidato ao governo Indio da Costa (PSD) afirmou na manhã de sexta-feira, em Alcântara, São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, que vai recuperar o estado a partir do investimento máximo em Segurança Pública, dando equipamentos às polícias em apoio total ao trabalho dos policiais.

Indio caminhou no calçadão de Alcântara junto com a ex-prefeita de São Gonçalo Aparecida Panisset e a candidata a deputada federal Flor de Lis.

“O último dado do Instituto de Segurança Pública mostrou que aumentou em 71% o roubo de veículos em São Gonçalo. Isso atinge todas as pessoas daqui, que também são assaltadas e vítimas de diferentes formas de violência. Não dá mais para suportar isso e não vou permitir que continue acontecendo. Vou usar todos os recursos prioritariamente para investir na Segurança Pública com as polícias sendo equipadas e honradas”, disse Indio.

O candidato declarou que haverá recursos para o governo funcionar com o fim da roubalheira que destruiu o estado. Ele também comentou que vai rever a política de isenção fiscal a empresas. “Vou fazer a revisão de isenções fiscais, que foram dadas para empresas que não precisavam e apenas atendiam a interesses de políticos que roubaram o estado”, disse.

Indio mostrou o tom com que vai lidar com os bandidos, uma vez eleito governador. “O criminoso que resolver enfrentar a polícia, a polícia vai devolver na mesma moeda e ela vai ter todo o meu apoio como governador”, afirmou.

À tarde o candidato teve compromisso em Niterói.

RIO

O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Indio da Costa (PSD), disse hoje que vai ser obsessivo na busca de emprego no estado. Ele fez a declaração em campanha pela manhã, no Largo do Machado, no Catete, bairro da Zona Sul. “Para enfrentar o problema do desemprego, é necessário ter um governo capaz de fazer e o meu vai ser porque terei equipe técnica. A primeira forma para voltar a ter emprego no estado é oferecendo Segurança”, disse.

Indio explicou como fará esse investimento. “Eu vou investir nas polícias e na investigação, para criar segurança pública e trazer de volta os empregos e qualidade de vida. As empresas vão voltar a funcionar e o estado vai ser destravado em sua economia e nos demais serviços públicos”, declarou.

O candidato disse que nos últimos anos o estado recebeu muitos investimentos, como para as Olimpíadas, mas “esse dinheiro acabou sendo roubado, gerando atualmente um maior desemprego e falta de oportunidade”.

De tarde, na Praça General Osório e nas ruas do entorno, em Ipanema (Zona Sul), o candidato viu diversas lojas fechadas e com placas de ‘aluga-se’. Indio conversou com o comerciante Sebastião Félix dos Santos, 60 anos, proprietário de uma lanchonete no bairro, para quem o problema se deve em grande parte à violência. “A Farme de Amoedo, que é uma rua que sempre teve turista, hoje está entregue às moscas devido à violência. Há muitas lojas fechadas. Hoje, com medo da violência, ninguém sai. Quem é que vem comer um salgadinho à noite, jantar ou comer uma pizza? Nunca vi uma crise em relação à segurança e falta de emprego tão grande”, desabafou o comerciante.

O candidato falou que “é possível fazer diferente, mesmo com pouco dinheiro”. “Com segurança pública, com investimento em polícias, com equipamentos para trabalharem será possível recuperar esse nosso estado e devolver o valor à vida”, disse Indio.

RIO

O candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tratou hoje de ao menos dois temas considerados prioritários de seu governo, caso seja eleito: a recuperação do setor naval e o sistema público de saúde da Baixada Fluminense. Pela manhã, Paes esteve no Sindicato da Indústria Naval, no Estaleiro Mauá, em Niterói, e depois seguiu para uma reunião com representantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), em Nova Iguaçu. Na parte da tarde esteve ainda com representantes do setor de cargas e debateu o problema da falta de segurança no transporte de mercadorias no Estado. Em seguida, foi ao encontro de um grupo de pessoas com deficiência, no Tijuca Tenis Clube, na Zona Norte.

O Estado do Rio sempre foi considerado a capital da indústria naval no país, mas desde 2014 seus 30 mil postos de trabalho foram reduzidos para os três mil atuais. Dos 18 estaleiros, só cinco permanecem em operação, mas nada constroem e apenas fazem reparos. “O governador tem um papel político importante no setor naval. Precisamos fazer valer os contratos de concessão que garantem a produção de conteúdo local, que garantem a produção de navios aqui, de módulos de plataformas aqui, e essa é uma questão que não está sendo respeitada. A Petrobras está desrespeitando isso, as empresas que contratam estão desrespeitando isso. O papel do governador é o de reativar essa indústria”, afirmou Paes, dando como exemplo Angra dos Reis.

O candidato do Democratas ainda destacou que o Brasil precisa ter uma política voltada para o setor naval, como existe em todo o restante do mundo. Ressaltou que vai lutar por ela porque somente dessa maneira será possível retormar os cerca de 30 mil empregos no setor.

SAÚDE

No Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada (Cisbaf), Paes falou sobre a necessidade de, ao invés de se construir hospitais, usar o recurso público para reabrir leitos fechados, além de recuperar espaços já existentes e que atualmente não são usados. Fundado em 2000, o Consórcio Intermunicipal congrega 11 municípios da Baixada Fluminense: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Seropédica. “O Cisbaf é um exemplo daquilo que tem de ser feito no estado inteiro. Integrar os municípios de uma determinada região em um tema que é comum a todos, que são os desafios da Saúde. E o que falta aqui é o Estado. Tem de sentar na mesa junto com os prefeitos, ajudar a organizar, entrar com recursos e usar sua rede para de alguma forma colaborar”, lembrou Paes.

No início da tarde, Eduardo Paes esteve em reunião com representantes do Sindcarga e Fetranscarga e discutiu o transporte de mercadorias no estado, e principalmente o problema da falta de segurança para o setor. Atualmente, 85% do roubos de cargas no Brasil estão concentrados entre Rio e São Paulo, sendo 70% nas áreas urbanas. Em seguida, o candidato se encontrou com grupos que defendem os direitos das pessoas com deficiência no Tijuca Tenis Clube, na Zona Norte.

Na agenda de Paes desta sexta-feira, na parte da tarde, Paes estará em Mendes, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira e Paty do Alferes.

RIO

O candidato ao Governo do Estado pela coligação “Mais ordem, mais progresso” (PSC/PROS), o ex-juiz federal Wilson Witzel, fez corpo a corpo na Zona Oeste na quinta-feira. Ele começou o dia de campanha na Freguesia, em Jacarepaguá, onde ouviu as demandas de moradores da região.

“Conversando com as pessoas aqui, ficou claro para mim que saúde e segurança são as principais preocupações delas. Assumi o compromisso de trazer para Jacarepaguá um destacamento da Polícia Civil e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com o nosso programa ‘Saúde Integral – Sem Filas’, para que a população possa ter atendimento rápido e de qualidade”, afirmou Wilson.

No início da tarde, o candidato fez corpo a corpo na Gardênia Azul, também em Jacarepaguá, e de lá seguiu para Madureira, onde conversou com eleitores.

RIO

A quinta-feira foi de agenda extensa para o candidato do Partido Novo ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Trindade. Pela manhã, ele participou de conversa sobre política urbana com representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) e da Casa Fluminense, apresentando suas propostas nas áreas de saneamento, habitação e mobilidade. Na sequência, fez corpo a corpo pelas ruas do Centro e almoçou com integrantes da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. À tarde, Trindade se reuniu com trabalhadores da indústria têxtil na Praça da Bandeira.

Durante o encontro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Trindade explicou que vai fazer um grande plano de concessões de rodovias e privatizar tudo que puder privatizar, para a economia do estado crescer e gerar mais emprego. Segundo o candidato, a taxa de desemprego no Rio é um absurdo, porque o estado tem o segundo maior PIB do país. “É preciso atrair investimento privado para desenvolver o nosso estado. Para isso acontecer, precisamos dar segurança ao investidor. Segurança significa ética, significa não ter corrupção, significa eficiência”, disse o candidato.

Integração dos modais de transporte e Segurança Pública

O candidato do Novo disse que vai reformular o modelo do sistema de transportes, reforçando a governança das agências reguladoras. Outra medida será a extinção do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), passando suas atribuições à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

Para Trindade, é preciso aumentar a integração dos sistemas de transporte sobre trilhos (metrô e trens) com linhas de ônibus. O estado tem que atuar nessa integração, afirmou ele, para equilibrar a sobreposição de linhas e os vazios de transporte. Ele também defendeu a expansão de sistemas de transporte alternativos, para o atendimento de quase um milhão de pessoas que se movimentam diariamente da Baixada Fluminense para a capital.

No corpo a corpo no Centro da cidade, Trindade disse que o que mais ouve da população é a preocupação com a segurança. Ele reforçou que pretende estabilizar os comandos das polícias, além de focar na cobrança de metas. “Esse sistema vai permitir que o desenvolvimento volte ao Rio, que o turismo cresça, o estado se desenvolva em toda a sua extensão, não apenas na capital”, defendeu.