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Conass solicita à União prioridade na aplicação da chamada dose de reforço em idosos

Por Carol Macedo
a voz da cidade
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SUL FLUMINENSE

Nesta semana o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou um ofício ao Ministério da Saúde pedindo que o governo federal priorize a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em idosos acima dos 60 anos e imunossuprimidos. A justificativa era o atraso da entrega da AstraZeneca para segunda dose, solicitando ainda ao Programa Nacional de Imunização (PNI) que suspendesse a aplicação em adolescentes sem comorbidades enquanto os grupos prioritários não forem revacinados.

Nessa terça-feira, dia 15, o Estado do Rio de Janeiro começou a distribuir novas doses, sendo um total de 50 mil da AstraZeneca, além de 464.490 doses da Pfizer. A Fiocruz voltou a distribuir AstraZeneca após duas semanas de interrupção por falta de matéria-prima, IFA, que vem da China e não tinha chegado no prazo esperado. O mês de agosto foi a segunda menor quantidade do imunizante distribuída desde o início da produção em março. Pelo menos 100 cidades brasileiras ficaram sem a vacina, segundo a Confederação Nacional de Municípios. Há a expectativa de mais duas entregas ocorrerem ainda nessa semana e outra na próxima semana, para que a aplicação no país volte na normalidade de antes.

O A VOZ DA CIDADE questionou aos municípios da região sobre o posicionamento dos secretários municipais, contudo, apenas Quatis relatou havia falta de doses. Há algumas semanas alguns municípios como Barra Mansa, Porto Real, Itatiaia e Resende não estavam aplicando primeiras doses.


Itatiaia destacou que já vacinou adolescentes de 12 a 17 anos em sua totalidade com ou sem comorbidades. Já Barra Mansa disse que estaria armazenando doses da AstraZeneca para a segunda dose e estaria aplicando a Pfizer como dose reforço em idosos. A Secretaria de Saúde recebeu no início da tarde dessa quarta-feira, 15, 5.488 doses de vacinas, sendo 4.968 da Pfizer e 520 da AstraZeneca. De acordo com o secretário de Saúde, Sergio Gomes, com a chegada desses antígenos, novos grupos serão contemplados. Resende e Rio Claro disseram que seguem com as aplicações normalmente. E Porto Real e Volta Redonda não se manifestaram.

Sobre a carta do Conass

O Conass também pede que o governo federal priorize a aplicação da dose de reforço naqueles que estão em lares de longa permanência ou são imunossuprimidos.  Na região, são poucos municípios que iniciaram essa aplicação em idosos como Volta Redonda, Barra Mansa, Rio Claro e Resende.

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