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Áreas que sofreram queimadas estão mais sujeitas a deslizamentos no período de chuvas

Alerta é da Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa que, somente nesta ano, realizou 95 ações contra esse tipo de prática

Por Roze Martins
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BARRA MANSA

Um levantamento feito pelo Monitor Fogo, do MapBiomas, que é um projeto do Observatório do Clima, apontou que de janeiro a setembro de 2024, as áreas de queimadas no Brasil foram 150% maior do que mesmo período de 2023. Um dado alarmante, que também afetou cidades do Sul Fluminense, e que pode refletir diretamente no período de chuvas que se aproxima, conforme alerta a Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa.

De acordo com profissionais da pasta, as queimadas prejudicam o solo com a redução da umidade, perda de nutrientes e aumento da acidez. Além disso, há também a perda de matéria orgânica que, associada às chuvas, intensifica o processo de deslizamentos.

É o que explica o gerente de Unidades de Conservação e Recursos Hídricos, Caio Herman Teixeira de Oliveira. Segundo ele, o que fica visível os olhos da população, com as queimadas, é a perda direta da cobertura vegetal, enquanto a perda de matéria orgânica, que é a camada que fica por cima do solo e que tem capacidade de retenção de nutrientes e de água, não pode ser vista.

“Sem a cobertura vegetal esse solo fica exposto, isso potencializa o processo erosivo, sua fertilidade é prejudicada e ele pode ser levado pela chuva com deslizamentos.”, disse.


Uma ameaça à segurança e ao meio ambiente

Conforme destaca o coordenador da Brigada Florestal, Denílson Sicupira

com a chegada das chuvas, aumenta a preocupação com os deslizamentos de terra, especialmente em áreas que sofreram queimadas. Segundo ele, o fogo no mato não só destrói a vegetação, mas também compromete a estabilidade do solo, criando um ambiente propício para desastres naturais. “O calor intenso realizado pelas queimadas, torna o solo impermeável, dificultando a absorção momentânea da água e aumentando o escoamento superficial causando as erosões ou as voçorocas, tornando-o menos coeso e mais propenso a deslizamentos”, também esclareceu o coordenador.

De acordo com ele, uma orientação importante para esse período é que as pessoas evitem fazer cortes, roçados e atear fogo em vegetação, considerando que as previsões climáticas indicam cada vez mais chuvas de grande potencial com a chegada do verão.  “Sem vegetação para absorver água, as áreas queimadas ficam mais suscetíveis à saturação durante as chuvas e ai fica propício ao deslizamentos e escorregamentos de terra das encostas, comprometendo a segurança e colocando a vida de mutas pessoas”, conclui.

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