Antonio Furtado segue em campanha e buscando apoiadores em Volta Redonda  

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Desde a abertura da campanha eleitoral, na última quinta-feira, 16, os candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ou na Câmara dos Deputados, em Brasília, estão com os blocos nas ruas. São encontros com lideranças, autoridades, corpo a corpo com a população e alguns setores da sociedade para discutir sobre as necessidades e anseios para os projetos enquanto deputado federal. Ontem, dando sequência  aos primeiros compromissos, o candidato a deputado federal pelo PSL, delegado Antonio Furtado, se reuniu em Volta Redonda com o comandante da Guarda Municipal (GMVR), Paulo Dalboni.

Durante o encontro, Furtado teve oportunidade de explicar sobre seus projetos, como deputado federal, incluindo a proteção e bem estar dos agentes de segurança pública. Lembrou que um dos meus projetos é criar a Policlínica da Segurança na Região Sul Fluminense. “Seria um serviço de atenção especializada em saúde para os profissionais de segurança pública. Pessoas que têm um grande estresse em suas atividades de serviço diário e que precisam estar bem cuidadas para atender bem a população”, destacou, ressaltando que esse serviço vai beneficiar a sociedade, que terão agentes mais cuidados, mais equilibrados emocionalmente para atender a população.

Segundo declarou o candidato, suas relação com a Guarda Municipal sempre foi a melhor possível e que enquanto delegado em Volta Redonda, manteve uma parceria que aumentou a sensação de segurança pública. Antonio Furtado diz entender que a Guarda Municipal é uma polícia municipal e precisa ser mantida e ter condições de trabalho para agir de tal forma.

O Comandante da GMVR, Paulo Dalboni, falou sobre o encontro. Disse que essa conversa é muito válida e que alguns setores da sociedade vêem  as forças de segurança como se fossem uma ameaça, quando na verdade, os agentes estão ali somente para cumprir a lei e a ordem. Disse também que é muito importante conversar com alguém que entende as necessidades dos guardas municipais. Segundo o comandante, é muito importante ter essa conversa com o candidato a deputado federal, uma vez que os guardas precisam de leis que tornem o trabalho mais valorizado e gere segurança nas cidades.

INCANSÁVEL CONTRA O FEMINICÍDIO

Também de Volta Redonda, a outra candidata a uma vaga na Câmara dos Deputados, América Tereza do MDB, está aproveitando os primeiros dias  de campanha para discutir temas importantes que merecem atenção. Disse que, caso seja eleita, quer leis mais severas contra o feminicídio. Garantiu que será uma defensora incansável contra os crimes desta natureza que têm crescido de forma assustadora. O país é o quinto colocado no ranking de feminicídio e, recentemente, mais um caso chocou o país, quando, de acordo com investigações da polícia do Paraná, o marido teria jogado a mulher pela janela, após cenas chocantes de espancamento, registrado pelas câmeras do circuito interno do condomínio onde o casal morava.

A candidata lembrou ainda que, logo após este caso, as manchetes dos jornais foram para o assassinato da voltarredondense Karina Garofallo, de 44 anos, em frente a um condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. E de acordo com as investigações, o ex-marido e o primo dele são os principais nomes por envolvimento no crime. Vale lembrar que a polícia já publicou a foto do ex-marido no Disque Denúncia, mas como ele não foi capturado não se tem a certeza que foi um crime de feminicídio ou por outro motivo.

América Tereza declarou que é preciso dar um basta ao feminicídio e em Brasília será uma lutadora incansável contra esse tipo de crime. “Ninguém aguenta mais ligar a TV ou folhear as páginas de jornal e ver, cada dia mais, crimes hediondos contra a mulher. Chega de tanta violência e de crimes bárbaros que chocam o país. É preciso colocar em prática a Lei 13.104/2015 e punir com mais rigor este tipo de crime”, destacou a candidata. Ressaltou ainda que já teve um avanço com a Lei Maria da Penha e com a criação das Delegacias da Mulher, mas é preciso avançar no cumprimento da Lei 13.104/2015 que tornou o feminicídio um crime hediondo.

 

 

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