BARRA MANSA
Perguntamo-nos o quão seguro é viajar na pandemia e encontramos respostas para dúvidas dos viajantes em relação à frequência com que os aviões são limpos, se o fluxo de ar é suficiente e para onde podemos viajar agora. Mesmo com o número crescente de casos e óbitos pela Covid-19, muitas pessoas ainda querem viajar.
De acordo com a sócia-diretora de uma agencia de viagens, Daniela Reis, a crise da Covid-19 ainda está impedindo as pessoas de viajarem no âmbito internacional, por conta da maioria das fronteiras ainda estarem fechadas para os brasileiros. “Já no nacional, somente os idosos e demais pessoas do grupo de risco estão ainda receosos de viajar, todo o restante já tem procurado a agência com grande volume de vendas de pacotes do final de setembro pra cá. A movimentação ainda não está 100% se comparado ao ano anterior, mas está bem alta. Aeroportos e destinos cheios (principalmente região Nordeste), obviamente, com as devidas regras de distanciamento social e protocolos de higiene”, destaca a empresária.
Além das férias, de acordo com ela, a procura por pacotes durante os feriados nacionais já estão acontecendo. “O índice de procura para o primeiro semestre tem apresentado maior procura, mas existe já uma demanda de famílias planejando férias para o segundo semestre (Inclusive pacotes para o réveillon); existe uma grande expectativa também em relação aos cruzeiros martírios que não tiveram sua temporada na costa brasileira realizada neste ano”, cita.
Daniela ainda ressalta que após tanto tempo de confinamento em suas casas, as famílias já desde setembro do ano passado tem procurado bastante por opções regionais e até mesmo dentro do estado do Rio de Janeiro, já de outubro em diante as vendas para o Nordeste lideraram. “Entendemos esse cenário como uma opção de saúde mental para as famílias, aumentando a imunidade e se cuidando rigorosamente também nos destinos, onde já temos aeroportos, hotéis e demais serviços totalmente remodelados para atender às exigências e garantir a saúde de todos os viajantes. Nossos clientes são informados por nós sobre os novos protocolos de cada destino, além disso, existe uma fiscalização rigorosa nos aeroportos, hotéis e serviços”, cita.
O turismo num todo teve que se readequar às novas exigências e regras para continuar prestando serviços seguros para todos viajantes. “Dá sim para viajar, os cuidados serão os mesmos que a pessoa tem para ir ao mercado, por exemplo. A expectativa pela vacina também está aquecendo o setor do turismo! Acredito que futuramente com a abertura das fronteiras, principalmente Europa e EUA, o mercado se recupere de fato para todos do ramo, que foi imensuravelmente atingido por essa pandemia”, analisa.
Ecoturismo
Roberta Pereira, diretora do grupo de ecoturismo Volta Redonda Trilhas e Trekking, destaca que no inicio da pandemia as pessoas estavam deixando de viajar e de praticar trilhas, mas a realidade vem mudando. “No início da pandemia os trilheiros tinham muito medo, mas agora a maioria já está voltando a procurar as viagens com um grupo reduzido de pessoas. E eu ainda não soube de nenhum caso de contaminação em viagens ou passeios. As trilhas e passeios de Bate/Volta estão com uma aceitação boa. Nossa viagem de férias seria pum cruzeiro que foi cancelado pela falta de liberação da Anvisa, quem comprou lá no meio do ano passado estava num misto de quero ir com não quero por precaução e pressão dos familiares”, informa a diretora acrescentando que os clientes já estão procurando por pacotes de viagem para o longo do ano.