SASSARICANDO

 

 

Quando o futebol moderno foi inventado, esse delicioso esporte era acompanhado apenas por aqueles que iam ao estádio para ver o duelo entre os litigantes. O tempo passou e o rádio chegou. Então, cada qual na sua imaginação, também passou a acompanhar os jogos nas delirantes narrações dos locutores esportivos.

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Como o universo se move e a terra gira, nada é estático. Pegando um rabicho de Lavoisier, “tudo se transforma”. Nessa evolução a televisão chegou, adicionando as imagens do jogo. Primeiro em preto e branco e, através de sucessivas etapas, depois em cores, com replay e diversos ângulos de observação.

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Como, quem e como jogar futebol, também evoluíram. Tio Google diz que dois mil e quinhentos anos atrás, a dinastia Han, da China, já praticava uma atividade bem semelhante ao futebol moderno. Então objeto de consumo da elite, enchida com penas das aves, a bola rolava intrépida nos pés, canelas, troncos e cabeças do imperador e outros puxa-sacos dele. Nas regras, só não podia colocar a mão na bola.

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Depois de passar por dezenas de outras variações e bolas, inclusive a bola feita com a cabeça de adversários dominados pelos bárbaros, chegou-se a um estágio mais civilizado do futebol como o cálcio fiorentino jogado na Itália em 1700. Curiosamente, embora não haja relação, no Brasil, na mesma época, a carta régia proibia a criação de gado numa faixa de dez léguas da costa.

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Da elite, o prazer do futebol transbordou para as classes menos nobres e se popularizou. Na Inglaterra rejuvenesceu com a vitalidade dos estudantes que lhe desenharam o uniforme de instituição associada. Um desses estudantes – o Charles Muller –trouxe para o Brasil os equipamentos necessários. Não precisou mais do que isso. Os brasileiros se apaixonaram, continuam apaixonados e são os senhores da bola.

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Como dissemos, o mundo do futebol vive constante mutação.  Como diz nossa colega Melissa Castro, se dentro de um campo de futebol profissional a mais recente inovação foi a chegada do VAR, em 2016, fora das quatro linhas a maneira como se consome o esporte mais popular do Brasil tem mudado radicalmente.

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Os aplicativos de vídeos curtos vêm se destacando com a publicação de conteúdos futebolísticos exclusivos e interativos produzidos por perfis que encontram um jeito leve e divertido de contar histórias. São vídeos com pontos de vista, ângulos e filtros diferentes que conquistam cada vez mais torcedores.

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Hoje, por exemplo, 10 de dezembro, às 19 horas, haverá uma live no app de vídeos curtos, com duração estimada de 3 horas, que poderá ser acompanhada pelo perfil do Brasileirão Assaí no Kwai. Pode acompanhar que o leitor vai gostar. Não será bola na trave.

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