VOLTA REDONDA
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Centro de Doenças Infecciosas Dr. Luiz Gonzaga de Souza (CDI), promoveu na última semana o programa de ‘Terapia Comunitária Integrativa’. A ação, que aconteceu na seda da SMDH, no Aterrado, e contou também com a presença de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), atende desde crianças até a terceira idade, na rede pública de saúde.
A terapia comunitária teve a participação da Divisão de Promoção da Diversidade de Gênero da SMDH. A assessora técnica da Divisão, a assistente social Francyne Francisco, comentou os desafios, os tabus e o alcance da terapia comunitária na vida das pessoas envolvidas na solução de problemas. “A Saúde Mental está em evidência. Ela reflete e impacta diariamente no nosso cotidiano, compreendendo que o acesso aos espaços terapêuticos não é democrático. Nós da SMDH nos sentimos engrandecidos pela parceria com o CDI e a SMS. Iniciar este projeto de terapia comunitária e promover o acolhimento e bem-estar faz parte do trabalho que estamos construindo”, afirmou Francyne.
ESPAÇO DE ACOLHIMENTO
Segundo a coordenadora das Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Municipal de Saúde, e também gestora do projeto de Arranjo Produto Local com foco na Farmácia Viva, Fabíola Martins, atualmente este trabalho é realizado nos espaços do Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR); na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel); pela Academia de Saúde da Terceira Idade, no bairro Volta Grande; Centro de Atenção Psicossocial (Caps); Centro Municipal de Reabilitação Física (Cemurf); e programa de Atenção Básica da SMS. Ela destacou os benefícios e objetivos deste programa de saúde pública e mental. “A terapia comunitária faz parte da grade da secretaria de Saúde, no Programa de Práticas Integrativas e Complementares, e tem o objetivo de fazer o acolhimento e a escuta qualificada, visando a estratégia de enfrentamento das inquietações do dia a dia para as pessoas. Atende a crianças, jovens e a terceira idade. Ela surgiu no estado do Ceará e chegou ao estado do Rio de Janeiro a partir de 2008. Está em vários países e alcança também os grandes eventos onde acontecem as catástrofes, os refugiados, trazendo diversos benefícios para as pessoas”, frisou Fabíola Martins.
BENEFÍCIOS DA TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA
Entre esses benefícios da Terapia Comunitária Integrativa, ela citou a consolidação do trabalho em rede, a recuperação da autoestima do público-alvo (todas as pessoas, independentes da faixa etária), e os autocuidados consigo próprio. “A pessoa, revelando o que a incomoda no dia a dia, as suas inquietudes, passa a ser uma terapeuta de si própria dentro do grupo, com o fortalecimento de laços. É muito difícil as pessoas revelarem em grupo os seus problemas, e quando ela faz isto, ela se torna protagonista do próprio tratamento. E começa a se observar mais nas suas ações, através de uma escuta ativa, uma escuta qualificada dentro do grupo”, enfatizou Fabíola.
Participaram também da atividade o psicólogo em formação e terapeuta comunitário, André Onestini (SMS); a terapeuta comunitária e educadora popular em plantas medicinais e fitoterápicos, Marlete Fraga; a assessora técnica do Departamento de Políticas de Direitos Humanos da SMDH, Josinete Pinto; entre outros convidados.
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