RESENDE
As tarifas praticadas pela concessionária Água das Agulhas Negras, responsável pelos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Resende, serão reajustadas em 2,16%. Em valores, o metro cúbico vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,45. O decreto que oficializa a alteração já foi publicado e vale para as contas de janeiro, segundo informou nesta quarta-feira, 29, a Prefeitura de Resende.
Segundo o governo municipal, é o menor percentual de reajuste permitido nos últimos 11 anos, desde que a Água das Agulhas Negras assumiu a prestação serviço, ainda em 2008. O valor foi calculado a partir da inflação que incidiu sobre os insumos (produtos químicos, energia, etc.) mais usados pela concessionária. O reajuste da tarifa de água é anual e obrigatório, por força do contrato de concessão assinado em 2007. No entanto, a atual gestão vem mantendo com a concessionária Água das Agulhas Negras os menores índices de reajuste dos últimos anos.
Pelo contrato, o percentual do reajuste é sugerido pela concessionária e depois conferido pela Agência de Saneamento do Município de Resende (Sanear), que recomenda a aprovação ou veto para o Executivo. Neste ano, a recomendação foi para aprovação do percentual de 2,16% sugerido pela concessionária.
ÍNDICES
Na gestão do prefeito Diogo Balieiro Diniz foram validados os menores índices de reajuste na série histórica desde a privatização do serviço. A exceção foi em 2019, quando um embate jurídico entre a prefeitura e a Água das Agulhas Negras acabou vencido pela concessionária. Na época, a prefeitura permitiu um reajuste de no máximo 4,05%, enquanto a Água das Agulhas Negras conseguiu aprovar um percentual de 11,51%.
Em 2019, o reajuste foi de 11,72%; em 2010 – 11,02%; em 2011 – 9,17%; 2012 – 15,31%; 2013 – 13,98%; no ano de 2014 – 8,55%; 2015 – 7,58%; 2016 – 22,86%; 2017 – 4,14%; em 2018 – 3,83%; em 2019 – 11,51% (percentual praticado por força de decisão judicial concedida à concessionária Água das Agulhas Negras, depois que Prefeitura tentou impor que o reajuste fosse no máximo de 4,05%). E, agora, em 2020, 2,16%.