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Doidos para ver a seleção brasileira, em duas horas os curitibanos compraram quase 27 mil ingressos para Brasil x Equador, eliminatórias da Copa do Mundo/sexta-feira/6/à noite. Foi mais do que a metade da capacidade oficial do estádio Couto Pereira/40.250 torcedores. Também pudera. A última vez que a seleção jogou na capital do Paraná foi em novembro de 2003, quando empatou com o Uruguai por 3 a 3, pelas Eliminatórias.
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Como o jogo será na véspera do 7 de setembro, espera-se que o Grito de Independência de D. Pedro, no rio Ipiranga, seja recriado pelo herói paranaense Barão do Serro Azul com um sonoro brado às margens do Rio Iguaçu. Um clamor que, como as férteis terras roxas do Paraná, inspire os gols da nossa seleção e a faça retomar, brilhante, a trilha histórica de maior seleção vencedora de futebol no mundo.
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A Seleção brasileira, com apenas 7 pontos ganhos, está em último lugar entre as seis que se classificarão diretamente para a Copa do Mundo de 2026. Está atrás da Argentina/15 pontos, Uruguai/13, Colômbia/12, Venezuela/9 e Equador/8. No seu último jogo, empatou por 1 a 1 com a Venezuela. Nos outros três, perdeu: 2 a 0 para o Uruguai, 2 a 1 para a Colômbia e 1 a 0 para a Argentina.
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Dorival não é o responsável por essa sequência de maus resultados. Os desastres fazem parte dos débitos causados pelas contas do Fernando Diniz, Ramon Menezes e Tite que dirigiu a seleção entre 2016 e 2022. Sob comando do Dorival, a seleção brasileira tem oito jogos com três vitórias – sobre Inglaterra, México e Paraguai e cinco empates – contra Espanha, Estados Unidos, Costa Rica, Colômbia e Uruguai. A seleção marcou 13 gols e sofreu 8.
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Os técnicos/treinadores são indispensáveis no time de futebol. Com seus treinamentos técnicos extraem o melhor dos seus jogadores. Com os treinamentos táticos, aproveitam as habilidades. Com suas decisões durante o jogo, estancam torneiras que afogam ou abrem comportas que saciam a sede. Com habilidade ganham o respeito, o carinho, a solidariedade dos seus comandados. Como você classifica o Tite?
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A boa exibição do Voltaço em sua estreia no quadrangular de acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, merecia um público mais numeroso. Os 981 torcedores presentes no estádio merecem aplausos pelo incentivo ao time da casa, mas quem não foi ficou devendo. Essa fase da competição é curta, é emocionalmente perigosa. O apoio da torcida é fundamental. O calor humano que ela aquece e transmite da arquibancada para o campo, ajuda muito aos jogadores.
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Domingo que vem, quando enfrentar o Botafogo em João Pessoa, o representante do sul fluminense vai encarar essa realidade. Jogando no Almeidão, o time da Paraíba não perdeu uma partida sequer nessa temporada da terceirona: são 8 vitórias e 2 empates, um aproveitamento de 86,6%. Sua torcida – média de 4 mil por partida – tem méritos nesse desempenho. Agora, imagine ela, mordida com a derrota do time na estreia.
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