Retomada das obras de Angra 3 é marcada com reinício de concretagem

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ANGRA DOS REIS
Em fevereiro deste ano, a preparação para o recomeço da concretagem das obras de Angra 3 teve início com a assinatura do contrato entre a Eletronuclear e o consórcio Agis, composto por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. De lá para cá, as empresas vencedoras da licitação atuaram na preparação do canteiro de obras para a retomada do empreendimento, o que incluiu a montagem de uma central de concreto no local. Agora, a retomada das obras foi marcada cm reinicio da concretagem.
É importante destacar que a qualidade do concreto, tanto dos elementos agregados, como areia, pedra, água e cimento, quanto de sua proporção na mistura final, o chamado traço, é objeto de rigorosa avaliação técnica por parte da Eletronuclear e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que autorizou o reinício da concretagem.
O primeiro concreto foi lançado na tarde da última sexta-feira, dia 11. Desde setembro, quando foi inaugurada a central de concreto, até então, inúmeros testes de campo e em laboratório foram realizados para garantir a qualidade do material empregado na construção. O novo presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, esteve presente na ocasião.
PLANO DE ACELERAÇÃO DA LINHA CRÍTICA
O lançamento do primeiro concreto deu início ao Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3, que visa a concluir a obra civil dos principais prédios da usina. Isso inclui o edifício do reator e outras instalações ligadas à segurança nuclear.
Além disso, está prevista a execução de parte relevante da montagem eletromecânica, como o fechamento da contenção, esfera de aço localizada dentro do edifício do reator, e a instalação de equipamentos importantes, como a piscina de combustível usado, a ponte polar e o guindaste do semipórtico.
Com tecnologia alemã, Angra 3 vai gerar 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer o consumo residencial de toda a região Norte e de quase toda a região Centro-Oeste do Brasil. A geração de Angra 1, 2 e 3 juntas vai equivaler a 60% do consumo de energia do estado do Rio de Janeiro e 3%, do país.

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