BARRA MANSA/VOLTA REDONDA
Mesmo diante da crise econômica mundial pós pandemia do coronavírus e agora em consequência do ataque da Rússia à Ucrânia, muitas pessoas ainda não conseguiram deixar de comer fora. Trabalhando ou estudando e sem tempo para almoçar em casa, muitos ainda continuam procurando os restaurantes. Para a maioria, o prato feito é mais vantajoso e a escolha diária pelo estabelecimento mais barato resulta em economia mensal de até R$17 diário.
Ouvidas pelo A VOZ DA CIDADE, várias pessoas, entre estudantes e trabalhadores destacaram que, o preço do tradicional prato feito, composto de arroz, feijão, salada e uma opção de proteína, varia entre R$ 12 e R$ 29, nas duas cidades. Informaram os entrevistados destacaram que, escolher diariamente o prato mais barato resulta em uma boa economia no final do mês, chegando até R$ 500.
Para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro, o preço mínimo do prato feito também é de R$ 10, enquanto o máximo, de R$ 48. A variação, de 380%, resulta em um gasto de até R$ 836 para um trabalhador ou estudante se alimentar com o prato feito diariamente.
NECESSIDDADE DE COMER FORA
O universitário Miguel Angelo de Sousa é um dos que ainda necessita de comer fora. Informou que, como não é de Volta Redonda, precisa comer fora todos os dias e, por isso, está sempre procurando estabelecimentos que vendem mais barato no bairro Aterrado. “Procuro a comida mais barata e de preferência o prato feito ao invés da de balança. “Uma vez ou outra até como comida a quilo, mas o preço é muito diferente. Não tem como eu comer a quilo a mesma quantidade de comida do prato feito sem pagar muito mais”, comparou o universitário, ressaltando que sabe muito bem a dificuldade dos pais para arcar com seus gastos para estudar. “Por isso procuro economizar ao máximo”, contou o jovem.
O analista de sistema Jefferson Gonçalves é outro que é obrigado a comer fora durante a semana. Disse que, como mora sozinho e trabalha até tarde, não tem tempo de fazer comida em casa, mas garantiu que quando pode come em um lugar diferente. “Quando vejo que o prato feito está mais barato em um restaurante, com certeza vou nele. O Retiro é um bairro bem grande e ao longo da principal avenida tem vários restaurantes. Já encontrei prato feito com comida gostosa e barata, a R$12. Tenho amigos que não comem, mas eu não estou nem aí. O que vale é a comida boa e principalmente barata”, contou, lembrando que só em comida gasta quase R$ 300 por mês só com almoço. “Se eu fosse comer a quilo, com certeza, esse valor seria muito maior. E olha que as refeições mais baratas são compostas de proteínas como frango ou até carne de vaca. Os pratos feitos se tornam opção ideal para quem deseja economizar no dia a dia”, completou.
A comerciária Tais Moreira, de 25 anos, que mora em Volta Redonda e trabalha em Barra Mansa, disse que na maioria das vezes não leva comida de casa, pois fica sem tempo para cozinhar. Por isso, procura os restaurantes que vendem prato feito. “Além de alimentar bem eu pago mais barato do que se comesse a quilo”, disse a jovem, lembrado que o seu local preferido para almoçar fica no Centro de Barra Mansa. “Além do feijão, arroz, carne e salada, o prato é acompanhado também por batata frita. Como bem e pago barato, menos de R$17. Comprando com outros estabelecimentos o preço é bom”, concluiu.