Entidades conversaram com Ministério Público sobre abertura do comércio em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), Gilson de Castro, e o da Associação Comercial, Industrial e Agropastorial de Volta Redonda (Aciap-VR), Luís Fernando Soares Cardoso, acompanhados de dois advogados, e representando ainda o Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR), e Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Sul Fluminense (Sipacon-SF), participaram na manhã desta quarta-feira, 1º de abril, de uma videoconferência com os promotores de Tutela Coletiva do Ministério Público da Região Sul Fluminense Leonardo Kataoka, Carolina Nascimento, Vanessa Gonzalez e Natália Cortez. O objetivo da reunião foi solicitar o adiantamento da data prevista para reabertura do comércio, de 6 de abril para o dia 3, conforme consta nos ofícios 01 e 02, de 2020, enviados à Prefeitura Municipal de Volta Redonda.

Durante a reunião virtual, que durou cerca de 50 minutos, as entidades apresentaram a atual situação do comércio por conta quarentena do novo coronavírus, que já registra desemprego, com ao menos 1.759 demissões já confirmadas em apenas dez dias de fechamento, além de mais de 4 mil funcionários em férias, porém, sem perspectiva de retorno desses trabalhadores aos seus postos de trabalho.

MAIS DE 80% DOS ASSOCIADOS SÃO MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Também foi registrado que mais de 80% dos associados são micro e pequenas empresas, com até dez funcionários, que não dispõem de recursos para o cumprimento de suas obrigações financeiras, em especial, a folha de pagamento de seus colaboradores.

Segundo as entidades, o Ministério Público se comprometeu em realizar uma reunião interna ainda hoje entre seus membros e amanhã uma outra com o prefeito de Volta Redonda. Samuca Silva, para decidir sobre a flexibilização e antecipação da reabertura do comércio.

As instituições esperam por um desfecho positivo para a reabertura mantendo as medidas de prevenção já adotadas pelo comércio, conforme orientação do Ministério da Saúde, quanto, protegendo tanto a saúde da população quanto da economia, de forma para definir esta questão.

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